O adequado tratamento tributário ao ato cooperativo é o principal item da Agenda Institucional do Cooperativismo que Sistema OCB lança nesta terça-feira (18), em evento presencial no Brasília Palace Hotel, a partir das 19h. O lançamento contará com a presença de diversas autoridades dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. A agenda reúne os principais temas de impacto do setor, para que os agentes públicos foquem e tenham atenção redobrada a essas propostas, para o fortalecimento do papel do cooperativismo como parte da pauta estratégica do país.
Para garantir que os produtos e serviços coops permaneçam com preços acessíveis é necessário garantir a neutralidade fiscal com o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo. A regulamentação deste dispositivo previsto na Constituição (Artigo 146) é de suma importância para evitar a bitributação de cooperados e cooperativas. A medida está prevista na Proposta de Emenda à Constituição 45/19, que trata do Sistema Tributário Nacional, em discussão na Câmara dos Deputados.
“Temos convicção de que cooperativas fortes representam a melhoria na qualidade de vida e a democratização de renda para as pessoas. Nosso papel, como agentes de desenvolvimento, é contribuir ativamente para o aprimoramento de políticas públicas que atendam às necessidades reais da sociedade. O ato cooperativo é primordial para garantir um ambiente, não apenas de segurança tributária, mas de segurança jurídica para as cooperativas e cooperados. A regulamentação da medida também ampliará o protagonismo do movimento em todo o país”, destaca Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.
Entre os itens prioritários da agenda também a regulamentação da Lei Complementar 196/22, que atualizou o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC); a aprovação da proposta que amplia a participação das cooperativas no mercado de seguros (PL 519/18) e também em processos de licitação em órgãos públicos; o aumento do volume de recursos do Crédito rural; a ampliação da conectividade no campo (PL 1.303/22); e a possibilidade da reorganização das cooperativas em cenários de crise econômico-financeira (PL 815/22).
Para o presidente da Frencoop, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), a pauta legislativa é abundante e importante, o que exigirá um esforço qualificado para o seu avanço. Ele também destaca a importância do cooperativismo para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil. “O cooperativismo é nossa alternativa. Sabemos que o Brasil ainda é campeão em desigualdades e precisa de políticas sociais e imediatas de combate à fome, à miséria, e tantas. Ao lado da responsabilidade fiscal, precisamos de políticas consistentes e que possam gerar justiça social, distribuição de oportunidades e, consequentemente, de renda. E o cooperativismo é a nossa proposta para isso”.
“Vamos tornar o modelo de negócio cooperativista mais competitivo, sem perder a essência sustentável e com foco no bem-estar das pessoas e comunidades”, acrescenta o presidente Márcio.
Fonte: Sistema OCB
Representação
Na manhã desta sexta-feira (14/4), o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs) realizou no formato presencial, no Hotel Deville em Porto Alegre, a Assembleia Geral Ordinária (AGO), na qual foi aprovada a prestação de contas do exercício de 2022 e estabelecido o plano de trabalho de 2023. As pautas foram aprovadas por pelo quórum de 60 cooperativas, que representaram 292 votos.
O presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann abriu a assembleia abordando a capilaridade e a força do cooperativismo gaúcho. Destaque para o investimento em tecnologia para o alcance dos números do desenvolvimento e sustentabilidade. "O cooperativismo tem pressa, e o crescimento do setor necessita de constantes investimentos", afirma Hartmann.
A abertura da assembleia contou com a presença da superintendente da OCB, Tânia Zanella, e em sua fala salientou os desafios do cooperativismo em nível federal, enfatizando o Rio Grande do Sul como referência nacionalmente. "O Sistema OCB tem feito uma articulação e representação com os principais escalões do novo Governo Federal para defender as questões cooperativistas", afirma Zanella. O trabalho está articulado com a Frente Parlamentar do Cooperativismo - Frencoop, e segundo a superintendente nacional, a articulação com os parlamentares é fundamental.
Na ocasião as cooperativas gaúchas apreciaram os resultados apresentados pelo Sistema Ocergs com relação ao desenvolvimento do cooperativismo em nosso Estado. O setor obteve 14,1% de crescimento no faturamento durante o ano de 2022, e as metas para os próximos anos estão descritas no Programa RSCOOP150bi, considerado um plano estratégico para o cooperativismo gaúcho.
O superintendente da Ocergs, Gerson José Lauermann, apresentou os números e relatórios do Conselho Fiscal da entidade, além do parecer dos auditores independentes para a prestação de contas do ano de 2022. Também pontuou as ações estratégicas para o trabalho neste ano, consolidando o fortalecimento e expansão do cooperativismo no Rio Grande do Sul. As ações foram apreciadas, e aprovadas por unanimidade, pelas cooperativas presentes na assembleia.
Sobre a Frencoop
A assembleia geral ordinária do Sistema Ocergs contou com a presença do Deputado Federal Pedro Westphalen na solenidade. O parlamentar gaúcho saudou os representantes de cooperativas presentes destacando o momento nacional para a defesa das cooperativas e sua importância para a sustentabilidade da sociedade brasileira. "Precisamos discutir a reforma tributária para entender os impactos para as cooperativas, e esta não é uma luta partidária, e sim da sociedade brasileira", afirma Westphalen.
Sobre o RSCOOP150bi
As cooperativas gaúchas presentes na assembleia acompanharam as projeções de metas do programa RSCOOP150bi, o plano de desenvolvimento para o cooperativismo gaúcho. Esta ação estratégica para o Sistema Ocergs busca uma era de prosperidade para o setor, tendo como meta atingir 150 bilhões de reais de faturamento em 5 anos. Além disso, o programa prevê chegar a 4 milhões de associados, 100 mil empregos diretos, 300 milhões de reais de investimentos em capacitação, e alcançar a marca de 7,5 bilhões de sobras líquidas anuais para as cooperativas.
Sobre o Sescoop/RS
A assembleia geral ordinária da Ocergs também contou com a apresentação dos resultados do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul - Sescoop/RS. O superintendente, Mário de Conto, destacou o aumento de arrecadação e execução da entidade no ano de 2022. A entidade realizou novas contratações de profissionais que vão aumentar a capilaridade de atendimento às cooperativas gaúchas. “Temos um destaque especial para o Fundo Social, que ganha notoriedade e reconhecimento das comunidades em que as nossas cooperativas atuam, contribuindo para o desenvolvimento do nosso Estado”, afirma Mário.
Para saber mais sobre as ações do Sistema Ocergs e acessar o Relatório de Gestão 2022, clique Aqui!
Representação
Para tornar o coop cada vez mais conhecido e reconhecido pela sociedade, o Sistema OCB lança hoje, 11 de abril, a campanha SomosCoop 2023. Com a hashtag #BoraCooperar as ações serão replicadas em veículos de comunicação (TV, rádio e podcasts), redes sociais, ônibus, metrô e em outdoors por todo o país.
“Somos um movimento que reúne 18 milhões de brasileiros com o propósito de fazer negócios de forma coletiva e pensando no bem de todos. A campanha #BoraCoooperar vem mostrar para a sociedade como nosso modelo diferenciado tem ajudado na produção de alimentos, no atendimento à saúde, na inclusão financeira das pessoas, no cuidado ambiental e em muitos outros segmentos econômicos do nosso país. Bora Cooperar?”, instiga o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Entre as novidades da campanha deste ano está a participação de ex-big brothers, que vão contar porque deixaram de competir e decidiram cooperar e mostrar como o coop está relacionado à rotina de seus contextos profissionais. O objetivo é gerar uma conexão com o coop de forma educativa. Thelma Assis, João Luiz e Caio Afiune levarão a reflexão: E se em vez de competir a gente decidisse cooperar?
Thelma Assis, a Thelminha do BBB 20, falará sobre saúde. O professor João Luiz, do BBB 21, explicará a importância da pauta educacional. Já o empreendedor do agronegócio e ex-BBB 21, Caio Afiune, contará sobre as oportunidades do agro.
E, para gerar ainda mais engajamento, os canais de fofoca Gossip do Dia e Alfinetei vão instigar o público durante o lançamento da campanha com burburinhos sobre os ex-brothers. O Alfinetei é um dos principais sites de fofoca do Brasil e conta com mais de 22 milhões de seguidores em seu perfil no Instagram. O Gossip do Dia, por sua vez, é referência sobre acontecimentos em tempo real on e off line e conta com 7,3 milhões de seguidores na mesma rede.
Além da ação com influenciadores, um jingle especial foi criado para aumentar o engajamento da sociedade em quatro diferentes gêneros: funk, pop, sertanejo e piseiro.
E aí, Brasil, bora cooperar?
Fonte: Sistema OCB
Representação
Os contadores de cooperativas já podem acessar o novo curso da CapacitaCoop direcionado ao Encerramento de Balanços Aplicado às Sociedades Cooperativas. Os seis cursos disponíveis na plataforma para estes profissionais são credenciados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e pelo Conselho Regional de Contabilidade (CRC). Eles também podem ser utilizados para obter pontuação no Programa de Educação Profissional Continuada (PEPC), instituído pela Norma Brasileira de Contabilidade NBC PG 12 (R3).
Segundo a norma, os contadores precisam comprovar, anualmente, horas de capacitação para manter seus registros ativos. E para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o novo curso é mais uma contribuição do movimento coop para a atualização e a formação continuada destes colaboradores das cooperativas.
“É importante que os contadores conheçam as especificidades das cooperativas para o adequado tratamento tributário e contábil. Outro ponto é que estes conhecimentos são exigidos deles para plena atuação no mercado. Estas capacitações costumam ter custos elevados e, na CapacitaCoop, o profissional pode aprender de forma gratuita. Espero que façam bom uso deste eficiente material que preparamos para que as cooperativas tenham profissionais cada vez mais preparados”, destacou o presidente.
Embora direcionado aos contadores, o curso pode ser acessado por todos os alunos da CapacitaCoop. A plataforma oferece ainda uma tutoria para esclarecimento de dúvidas. Para aprender basta ter um computador, tablet ou celular e acesso à internet.
A plataforma oferece ainda aos contadores os cursos de Contabilidade de Cooperativas para Contadores; Contabilidade de Cooperativas para Dirigentes; Tributação de Cooperativas: Contadores; Tributação de Cooperativas: Dirigentes; Governança Cooperativa: Princípios e Boas Práticas; e agora o de Encerramento de Balanços Aplicado às Sociedades Cooperativas.
Fonte: Sistema OCB
Representação
A capacidade cooperativista de aliar produtividade e desenvolvimento com equilíbrio ambiental, prosperidade e responsabilidade social inspiraram a definição do tema do Dia Internacional do Cooperativismo (#CoopsDay) para este ano de 2023: Cooperativas pelo desenvolvimento sustentável. Definido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), o tema convida os cooperados de todo o mundo a divulgarem e ações e atividades desenvolvidas pelo coop para a construção de uma economia verde. Comemorado sempre no primeiro sábado de junho, o DIC deste ano será em 1º de julho.
“As cooperativas já nascem com o compromisso de cuidar das comunidades onde atuam, o que só pode ser feito com justiça social, equilíbrio ambiental e viabilidade econômica. Por isso, nossas atividades contribuem de forma significativa para o aumento da produtividade aliada à sustentabilidade, com a redução dos gases de efeito estufa e a construção de uma economia de baixo carbono. O tema deste ano vai ser fundamental para ampliarmos ainda mais nosso protagonismo e posicionamento nesse sentido”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
O presidente frisou ainda o programa ESGCoop, recém lançado pelo Sistema OCB, que estimula cooperativas e cooperados a refletirem e atuarem considerando os aspectos ambiental; de inovação e acesso às tecnologias; de equidade e diversidade; e de liderança e governança para criar métodos e indicadores. “Somos uma força social expressiva e os dados comprovam nossa força. Nosso movimento, desde sua origem, é adequado aos anseios das novas gerações que clamam por um mundo mais próspero e uma economia mais compartilhada e solidária”.
Com o tema, a ACI espera reverberar, mais uma vez, a importância do cooperativismo para a construção de um mundo melhor com base no diálogo, na confiança e no trabalho coletivo. Esta será a 101ª edição da celebração da data que conta com o reconhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU) em seu calendário oficial e de suas 193 entidades associadas. “As Nações Unidas já deixaram bem claro que p modelo econômico e social do cooperativismo ajuda a construir um mundo onde ninguém fica de fora e onde ninguém é deixado para trás”, lembrou o presidente da ACI, Ariel Guarco.
Sobre o dia
O Dia Internacional das Cooperativas é celebrado desde 1923, mas foi somente em 1995, ano do centenário da ACI, que a Assembleia Geral das Nações Unidas o proclamou oficialmente e estabeleceu sua comemoração anualmente, sempre no primeiro sábado de julho.
O objetivo do #CoopsDay é chamar atenção para as cooperativas e promover os ideais do movimento, como a solidariedade internacional, a eficiência econômica, a igualdade e a paz mundial. Desde 1995, a ACI e as Nações Unidas estabelecem o tema para a celebração por meio do Comitê para a Promoção e o Avanço das Cooperativas (Copac).
O #CoopsDay dá aos formuladores de políticas locais, nacionais e internacionais, às organizações da sociedade civil e ao público em geral, a oportunidade de descobrir como as cooperativas contribuem para criar um futuro justo para todos.
Sobre a ACI
A Aliança Cooperativa Internacional é uma organização não-governamental independente que reúne, representa e atende organizações cooperativas em todo o mundo. Ela é a voz mundial das cooperativas e trabalha com governos e organizações globais e regionais para criar ambientes legislativos que possibilitem a formação e o crescimento das cooperativas. Para os meios de comunicação e o público, a ACI promove a importância do modelo de negócios baseado nos valores das cooperativas centrados nas pessoas.
Uma em cada seis pessoas no mundo é cooperativista. Por meio de seus membros, a ACI representa mais de 1 bilhão pessoas cooperadas. Atuando do escritório global em Bruxelas (Bélgica), a ACI está organizada em quatro Escritórios Regionais (Europa, África, Américas e Ásia-Pacífico) e oito Organizações Setoriais (Bancos, Agricultura, Pesca, Seguros, Saúde, Habitação, Consumo e cooperativas na indústria e serviços).
Fonte: Sistema OCB
Representação
Os produtores de leite da Coopermil, durante o ano de 2022, produziram mais de 95 milhões de litros de leite em suas propriedades, sendo esta produção entregue em sua totalidade para a indústria da CCGL, em Cruz Alta.
A industrialização deste volume de leite gerou um valor adicionado de ICMS industrial no montante de R$33.871.258,00, o qual conforme convênio mantido pelos municípios da região e a prefeitura de Cruz Alta é retornado aos municípios de origem para que o valor seja somado ao cálculo de ICMS de cada um e, desta forma, faça parte do cálculo do rateio do retorno de que eles têm direito.
Segundo o Presidente da Coopermil, Ernani Thober, este número de mais de 33,8 milhões de reais que os associados da Coopermil estão injetando na economia regional via ICMS reforça a importância do cooperativismo como fomentadora do desenvolvimento com atividades produtivas e rentáveis. "Hoje a Coopermil responde por 25% do leite industrializado pela CCGL, sendo a maior fornecedora de leite da indústria, produzindo um leite de excelente qualidade, graças ao trabalho de parceria da Coopermil através do Programa Produz Mais Leite e dos associados da Cooperativa", afirmou Ernani Thober.
Confira a seguir a listagem completa do adicional de ICMS industrial por município atendido pela Cooperativa e que vai impactar no cálculo do retorno a ser devolvido pelo Estado a cada município.
Santo Cristo - R$5.752.706,85
Tuparendi - R$4.433.458,82
Cândido Godói - R$2.998.533,19
Santa Rosa - R$2.050.647,11
Giruá - R$1.741.402,97
Guarani das Missões - R$1.607.061,13
São Pedro do Butiá - R$1.562.956,97
São Paulo das Missões - R$1.011.663,48
Novo Machado - R$1.008.131,50
Santo Ângelo - R$964.270,77
Cerro Largo - R$512.874,17
Horizontina - R$214.654,82
Porto Lucena - R$921.624,39
Três de Maio - R$227.812,90
Tucunduva - R$418.777,79
São Luiz Gonzaga - R$10.864,64
Alecrim - R$564.378,25
Caibaté - R$19.637,28
Campina das Missões - R$690.378,80
Independência - R$479.086,90
Roque Gonzalez - R$272.968,76
São Martinho - R$ 178.953,52
Dr. Maurício Cardoso - R$641.314,78
Entre-Ijuís - R$309.629,57
Eugênio de Castro - R$89.485,66
São Miguel das Missões - R$370.866,89
Porto Mauá - R$274.021,52
Porto Vera Cruz - R$111.479,73
Salvador das Missões - R$623.234,93
São José do Inhacorá - R$91.014,26
Vitória das Missões - R$696.834,17
Senador Salgado Filho - R$877.185,68
Sete de Setembro - R$729.438,76
Ubiretama - R$864.120,13
Mato Queimado - R$219.641,73
Rolador - R$330.144,87
Fonte: Coopermil
Representação
Todos os anos as cooperativas fortalecem a transparência de seus processos de gestão e governança ao aprovarem, no âmbito da Assembleia Geral Ordinária (AGO), as contas e o planejamento dos trabalhos, bem como demonstrar o foi que desenvolvido no último período. O prazo legal para a realização das assembleias e prestação de contas de 2022 se encerra no próximo dia 31 de março, com exceção das coops do Ramo Crédito, que têm até 30 de abril para realizarem o consílio.
A Cooperativa de Trabalho especializada em Soluções de TI, Coopersystem, desenvolveu software facilitar a realização destes encontros, em formato virtual, o Curia. A ferramenta permite registro de presença on-line; votação de itens de pauta; eleições de conselhos e/ou diretorias - com apresentação de resultados instantâneos; e consulta aos perfis dos candidatos aos cargos em votação.
"Com a inovação, todas as fases da transparência da gestão de uma coop pode ser acessada pelo seu associado onde quer que ele esteja. Ao mesmo tempo, garante a votação, mesmo à distância. Com a plataforma temos mais possibilidades de viabilizar a aprovação do que foi feito e o que está planejado”, afirma o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Há ainda, disponibilizado pelo Sistema OCB, materiais de orientação para a realização do evento como o e-book Como Realizar Assembleias Digitais; os cursos Assembleia Geral na Prática e Assembleias Semipresenciais e Digitais disponíveis na plataforma CapacitaCoop, ambos com 4 horas de duração.
Assembleias digitais
É válido ressaltar que a possiblidade da realização das assembleias digitais é fruto de forte articulação entre o Sistema OCB e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que atuaram pela sanção da Lei 14.030/20, que alterou dispositivo da Lei das Cooperativas (5.764/71), permitindo a participação de cooperados em votações de interesse da coop de maneira virtual.
Fonte: Sistema OCB
Representação
Os comitês de mulheres e jovens do Sistema OCB, Elas Pelo Coop e Geração C, elegeram seus novos coordenadores e secretários-executivos, nesta quinta-feira (23), para comandar os colegiados pelos próximos dois anos. Os grupos integram o programa ESGCoop que, entre outros objetivos, pretende aumentar a participação de mulheres e jovens em cargos estratégicos dentro das coops.
O Geração C escolheu a chapa Geração Cooperação, que indicou a paraense Alana Adinaele, da Cooperativa dos Educadores Autônomos de Castanhal (CEAC) para coordenar os trabalhos do grupo. A mineira Ana Paula Faria, da Cooperativa Educacional de São Roque de Minas (CES), é a nova vice-coordenadora. Já a gaúcha Larissa Zambiasi, da Cooperativa de Trabalho Educacional Cooperconcórdia, foi nomeada secretária-executiva com suplência do capixaba Crístrofer Barbosa Almeida, do Sicredi Aliança RS/SC/ES.
A gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Débora Ingrisano, parabenizou os integrantes pelo trabalho proativo, interessado e com resultados. "Percebemos um amplo interesse em fazer acontecer, fazer dar certo. É uma verdadeira motivação. Vocês são líderes natos, ainda que jovens. Agradecemos o trabalho desempenhado até aqui que deixou o caminho preparado para a nova coordenação".
Alana agradeceu a confiança de todos e foi pontual ao dizer que “no comitê todo o trabalho é conjunto, colaborativo, assim como o modelo de negócios cooperativista”. A nova coordenadora destacou também que há muitos planos para este ano e que o comitê vai fazer ainda mais.
O Geração C ganhou o reforço de dois novos integrantes: César de Santana Nascimento, da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural Centro Sul de Sergipe, AL; e Lucas Zorzette Braga Gomides, do Sicredi Cerrado, GO.
Elas Pelo Coop
O comitê feminino elegeu a chapa Mulheres do Coop, que indicou para coordenação a sul-mato-grossense, Luzi Jorge dos Reis Vergani, do Sicredi União MS/TO. A baiana Vera Lucia Ventura, do Sicoob Norte-Sul é a vice-coordenadora; e a rondoniense Fabiana da Silva Andrade, do Sicoob Credip, foi escolhida para secretaria-executiva. A capixaba Nadya Bronelle, da Cooabriel, ficou com a suplência da secretaria-executiva.
Emocionada, Luzi relembrou quando foi incentivada pelo presidente do Sicredi União MS/TO a integrar o comitê de mulheres, que nasceu em 2019, e agradeceu o apoio de todas. "Tive a grata satisfação de começar a participar deste comitê e tudo o que se fala de crescimento e empoderamento das mulheres eu quero fazer parte. Temos um trabalho grande para dar prosseguimento ao que vem sendo feito até aqui. Estou como coordenadora, mas a responsabilidade de fazer crescer e frutificar comitês em todos os estados é de todas nós”, pontuou.
O comitê recebeu duas novas integrantes: a amazonense Fabiula Martins de Barros, da Cooperativa Agroextrativista do Mapiá e Médio Purus (Cooperar) e a sergipana Lyslene Andrade, da cooperativa Sicredi. Atualmente, o Elas Pelo Coop está representado em 21 estados e no planejamento do colegiado está prevista a expansão para todas as regiões.
Fonte: Sistema OCB
Representação
Os procedimentos da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para revalidação e atualização dos dados cadastrais das cooperativas de transporte de carga inscritas no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC) começou nesta segunda-feira (27). O processo é direcionado para aqueles transportadores com registros ativos, pendentes ou suspensos. As solicitações de revalidação podem ser efetuadas na plataforma do registro ou em ponto de atendimento habilitado. No caso das Cooperativas, na Organização Estadual na qual está registrada.
O prazo para realizar a revalidação e atualização dos dados é de aproximadamente dez meses. Para o analista técnico e econômico do Ramo Transporte do Sistema OCB, Tiago Barros, o tempo é adequado e suficiente para realizar as alterações e garantir a continuidade e efetividade da função de transportador remunerado de cargas. “Para as cooperativas que estiverem em dia, em conformidade com todos os requisitos para manutenção do registro, a revalidação será automática”, informou.
O analista frisou ainda o relacionamento entre o cooperativismo e a ANTT. “Somos uma categoria organizada, que traz condições positivas em relação a esta interlocução com a agência”.
As cooperativas terão até o dia 21 de janeiro de 2024 para concluir a revalidação. Já para os Transportadores Autônomos de Cargas (TAC) o prazo será aberto em 27 de abril e se estende até 22 de março de 2024. Terão os registros suspensos os transportadores que não realizarem o procedimento.
Fonte: Sistema OCB
Representação
O cenário de perdas severas em todas as culturas no Rio Grande Sul, entre elas milho, soja, criação de gado de corte e produção leiteira, motivou manifestação pública da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS). A entidade, que congrega 42 cooperativas agropecuárias gaúchas, representando 173 mil produtores, na sua maioria formada por pequenos agricultores, pede medidas severas e urgentes para auxiliar o campo.
A nota traz o dado divulgado pela Rede Técnica Cooperativa (RTC/CCGL) de que as perdas na soja serão de 43%. O percentual foi calculado após levantamento realizado no dia 6 de março de 2023 em 21 cooperativas.
Entre as reivindicações, a FecoAgro/RS pede repactuação de todos os compromissos de custeio e investimento das culturas de verão que tiveram perdas devido à estiagem. “O produtor não vai ter colheita para pagar seus compromissos. Essa repactuação deve ser feita e estimulada pelo governo, Banco Central e Conselho Monetário Nacional. O problema este ano é no Rio Grande do Sul, mas é muito grave”, afirma Paulo Pires, presidente da Federação. Além disso, a entidade quer recursos para custeio das culturas de inverno, para irrigação e condições legais de reservação de água.
A nota também pede recursos emergenciais para as cooperativas repactuarem com os associados compromissos financeiros e que seja dada uma atenção especial para a questão da subvenção do seguro rural para a próxima safra. Conforme o presidente da FecoAgro/RS a cooperativa “tem que alcançar uma condição para o produtor continuar sua atividade, porém não pode comprometer seu capital de giro para suas atividades que são importantes geradoras de emprego e renda na sociedade gaúcha”.
Leia, abaixo, a nota na íntegra:
A Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), que congrega 42 cooperativas agropecuárias gaúchas, representando 173 mil produtores, na sua maioria formada por pequenos agricultores, traz a seguinte manifestação:
Conforme divulgação da Rede Técnica Cooperativa (RTC/CCGL) em levantamento realizado no dia 6 de março de 2023 em 21 cooperativas prevê o que segue: na soja, as perdas serão de 43%. Baseando-se nas perdas da soja, milho, produção leiteira, gado de corte e outras culturas, reivindicamos com urgência:
- Repactuação de todos os compromissos de custeio e investimento das culturas de verão que tiveram perdas devido à estiagem;
- Recursos emergenciais para as cooperativas agropecuárias do Rio Grande do Sul para repactuarem com seus associados compromissos fora do sistema financeiro;
- Recursos para custeio das culturas de inverno, pois o produtor deve já olhar para a próxima safra;
- Recursos para investimentos em irrigação e condições legais de reservação de água, já que esta é uma saída estritamente efetiva para mitigar os efeitos da seca no Rio Grande do Sul;
- Dar uma atenção especial para a questão da subvenção do seguro rural para os produtores gaúchos para a próxima safra;
Fonte: Assessoria de Comunicação da AgroEffective
Representação
As contribuições do coop para a agricultura familiar, combate à fome e valorização dos agentes ambientais (antigamente chamados de catadores) foram temas de reunião entre o Sistema OCB e o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Osmar Júnior, nesta segunda-feira (20). A pasta é estratégica, uma vez que é responsável pela Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, pela Política Nacional de Desenvolvimento Social, pela coordenação do Grupo Gestor do Programa Alimenta Brasil, além da aprovação dos orçamentos gerais do Serviço Social do Transporte (Sest).
Para fomentar a agricultura familiar, a principal sugestão do Sistema OCB é garantir, por meio de regulamentações e na Lei Orçamentária Anual (LOA), a continuidade das compras governamentais de produtos desses produtores. Para isso, a entidade destacou a importância do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e de outras modalidades de contratação pública com foco na produção sustentável.
“As cooperativas do Ramo Agro já estão alinhadas às boas práticas ambientais em seus processos desde o cultivo até a industrialização de alimentos. Sabemos do nosso importante papel como instrumentos para operacionalizar as políticas públicas, gerar economia de escala e agregar valor à produção dos pequenos produtores rurais. Pretendemos continuar contribuindo cada vez mais”, destacou a superintendente Tania Zanella.
As cooperativas do agro são responsáveis pela produção de 53% da safra nacional de grãos. Essa presença relevante na cadeia produtiva pode e deve ser utilizada para ações de combate à fome, salientou Tania. “Elas promovem a capilaridade em redes produtivas de hortifrúti e tantas outras de origem animal e vegetal. O Brasil é ator-chave para a segurança alimentar mundial e isto também passa pelo cooperativismo”.
A superintendente defendeu ainda a organização de produtores rurais cooperativistas como forma de fortalecer o poder de escala das coops e atuação no mercado, desde a produção de insumos até a comercialização, passando também pela industrialização e armazenagem dos produtos agropecuários.
Reciclagem
O Sistema OCB congrega 97 cooperativas de reciclagem que reúnem cerca de 4 mil catadores de materiais. A inclusão deles nas políticas públicas de distribuição de renda e habitação também foram abordadas na reunião. “Os catadores precisam estar no rol de beneficiários priorizados nessas políticas voltadas para a população em vulnerabilidade, por meio do Cadastro Único. A relevância destes profissionais para que a Política Nacional de Resíduos Sólidos seja efetiva é inquestionável. Eles precisam ser reconhecidos por estes programas, pois, além do excelente papel de proteção ambiental, eles trabalham muitas vezes em ambientes insalubres, com baixa segurança e remuneração instável”, explicou Tania.
Natural do Piauí, Osmar Júnior é advogado e já exerceu cargos públicos como vice-governador, deputado federal, secretário de governo, secretário de Transportes de Teresina, vereador, e presidiu a Fundação Cultural do Piauí. Ele parabenizou a atuação do cooperativismo brasileiro na inclusão social e na distribuição de renda e disse que as sugestões do Sistema OCB serão acolhidas no escopo das políticas públicas da pasta.
“O cooperativismo é uma ótima ferramenta para a inclusão produtiva e geração de renda. Vamos considerar as contribuições do setor na formulação de políticas públicas que preconizam a redução das desigualdades sociais e combate à fome. Fiquei muito animado em saber mais sobre a organização das cooperativas em diversos segmentos, como reciclagem e agricultura familiar”.
Fonte: Sistema OCB
Representação
As pautas de interesse do Ramo Saúde em tramitação no Congresso Nacional foram debatidas, nesta terça-feira (21), na Casa do Cooperativismo. O Sistema OCB recebeu a visita de cortesia dos deputados Arnaldo Jardim (SP), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e Pedro Westphalen (RS). O encontro sinaliza a continuidade da boa relação entre Sistema OCB, Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frenccoop) e Sistema Unimed para o avanço das pautas de interesse do cooperativismo de saúde.
Os parlamentares ouviram os principais pleitos levantados pelo presidente da Unimed, Omar Abujamra Junior. Entre as prioridades, destacou-se a importância de se fortalecer as parcerias público-privadas entre poder público e cooperativas na oferta de seus serviços como instrumentos para fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS).
O encontro teve a participação do presidente Márcio Lopes de Freitas; da superintendente Tania Zanella; da gerente-geral, Fabíola Nader Motta; e da gerente de Relações Institucionais, Clara Maffia. O deputado Arnaldo Jardim também anunciou o deputado Westphalen como novo coordenador do Ramo Saúde da Frencoop.
Fonte: Sistema OCB
Representação
O gerente de Relações Institucionais e Sindicais do Sistema Ocergs, Tarcisio Minetto, representando o presidente da entidade, Darci Hartmann, visitou na tarde desta quarta-feira (15/3) o gabinete de deputados federais gaúchos na Câmara dos Deputados, em Brasília/DF, junto com representantes do Sistema OCB. O dirigente do Sistema Cooperativista Gaúcho convidou os deputados para fazerem parte da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que tem como objetivo contribuir para o marco regulatório de interesse do setor.
"Essa agenda é extremamente importante do ponto de vista da relação política-institucional. A Frencoop é formada por deputados e senadores que abraçam a causa cooperativista e defendem a implementação de políticas públicas em prol do cooperativismo. A recepção foi muito positiva e já obtivemos a sinalização positiva de adesão à Frencoop por parte da maioria da bancada gaúcha", afirma o gerente de Relações Institucionais e Sindicais do Sistema Ocergs, Tarcisio Minetto.
O tema de representação inclusive foi pauta do Eleva, evento promovido pelo Sistema OCB nessa terça e quarta-feira, em Brasília/DF, que estabelece metas para as Unidades Estaduais contribuírem com a proposta do Sistema OCB, o programa Brasil Mais Cooperativo, o BRC1TRI de prosperidade, que visa alcançar até 2027 o faturamento de R$ 1 trilhão dentro do sistema cooperativo nacional.
No Rio Grande do Sul, a meta é alcançar até 2027 o faturamento de R$ 150 bilhões nas cooperativas, o que representa um crescimento superior a 110% em relação ao último balanço divulgado pelo Sistema Ocergs na Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2022. A iniciativa integra o programa RSCOOP150, que conta com a participação de presidentes, dirigentes e técnicos de cooperativas de diferentes ramos de atuação.
Lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo
No dia 18 de abril, o Sistema OCB promoverá o lançamento da Agenda Institucional 2023, que incluirá as principais pautas de interesse do cooperativismo, com proposições em tramitação nos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
Foto: Divulgação Gabinete Giovani Cherini
Representação
“O cooperativismo tem valores, tem princípios, tem caráter, esse é o diferencial do nosso modelo de negócios. Temos as respostas que a humanidade precisa. A grande família cooperativista tem capacidade de construir esse horizonte de futuro. Construímos com equipe, com cada um de vocês e com nossa capacidade de multiplicar isso nas nossas bases, nas cooperativas, na nossa gente. Vamos juntar nossa energia e construir esse horizonte de futuro. Se nós sonharmos com esse futuro, eu tenho certeza de que vamos alcançá-lo”.
O discurso do presidente Márcio Lopes de Freitas deu o tom do Eleva Sistema OCB, evento realizado nos dias 14 e 15 de março, para instrumentalizar colaboradores das Organizações Estaduais (OCEs) e da Unidade Nacional para impulsionar o cooperativismo. A imersão reuniu 300 pessoas presencialmente, em Brasília/DF, e foi transmitido on-line para todo o Brasil. Na programação, palestras, grupos de trabalho e momentos de integração, com base em quatro eixos de aprimoramento: comunicação, desenvolvimento de cooperativas, planejamento e representação.
A condução cerimonial do evento ficou a cargo de Marcio Ballas, ator, apresentador e especializado na linguagem clown e de improviso. O especialista em negócios e inovação, Arthur Igreja, palestrou sobre Como se tornar um multiplicador dos produtos e serviços do Sistema OCB. O médico, palestrante, treinador, escritor e gestor, Elias Leite, falou sobre A Estratégia da Magia, seguindo o modelo da chamada “experiência Disney”.
No encerramento do evento, a superintendente Tania Zanella abordou metas para as Organizações Estaduais e como elas vão contribuir para o BRC1TRI, desafio do movimento cooperativista que pretende movimentar R$ 1 trilhão em faturamento e chegar a 30 milhões de associados até 2027.
Fonte: Sistema OCB
Representação
Empresas da Alemanha e da Dinamarca compraram os chamados créditos sustentáveis oriundos das boas práticas do cultivo da soja realizado dentro da propriedade de um cooperado da Frísia. A iniciativa é fruto do programa Fazenda Sustentável, criado pela coop para fomentar a sustentabilidade e competitividade de suas atividades. O cooperado Fabiano Gomes negociou com os dois países e iniciou o ano com a renda extra de R$ 31 mil, valor equivalente à venda de 2.281 créditos sustentáveis.
Cada tonelada de soja certificada corresponde a um crédito, que fica disponibilizado na plataforma para que empresas de todo o mundo possam comprar. A certificação é concedida pela Associação Internacional de Soja Responsável (RTRS). Segundo Gomes, as novas práticas também ajudaram a aumentar a produção do grão que hoje já passa de 73 sacas por hectare.
Segundo o coordenador de Meio Ambiente e Energia do Sistema OCB, Marco Morato, projetos como este agregam valor à produção, uma vez que incorporam questões muito requisitadas na comercialização global da atualidade como a rastreabilidade e a sustentabilidade.
“Essas iniciativas sustentáveis dentro dos programas das cooperativas são fundamentais para que o pequeno e médio produtor rural tenha acesso a estes incentivos econômicos concedidos para quem adota boas práticas de sustentabilidade produtiva. Estas ações têm como objetivo o aumento da produtividade e também a preservação e recuperação do meio ambiente. O Sistema OCB deseja que ações coma a da Frísia sejam reverberadas para aumentar também o reconhecimento da produção cooperativista”, avaliou Morato.
Os cooperados podem aderir voluntariamente ao programa e ao assinarem um contrato simbólico recebem mentorias que incluem visitas à propriedade, realização de diagnóstico e criação de plano de ação, contendo, entre outras boas práticas, a segurança do trabalho, treinamento de colaboradores, gestão de processos, financeira e de pessoas, sucessão familiar e certificação. O Fazenda Sustentável conta com uma plataforma que oferta outros produtos como cevada, milho e trigo, além de suínos, gado de corte e leite.
A Frísia também anunciou que pretende abarcar todas as suas entregas dentro desses parâmetros certificados. A validação passa por requisitos ambientais, sociais, trabalhistas e de infraestrutura, constituído em cinco diferentes níveis. A cada nível alcançado o produtor ganha uma bonificação.
Para o coordenador de Meio Ambiente e Energia do Sistema OCB, Marco Morato, projetos como este agregam valor à produção, uma vez que incorporam questões muito requisitadas na comercialização global da atualidade como a rastreabilidade e a sustentabilidade.
Fonte: Sistema OCB
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O clima de otimismo prevaleceu na abertura oficial da 23ª Expodireto Cotrijal, na manhã desta segunda-feira (6), em Não-Me-Toque. Mesmo com a estiagem que assola o Rio Grande do Sul e com a ausência de novas linhas de crédito para os produtores rurais, a cerimônia passou a sensação de que o agronegócio vai, mais uma vez, conseguir superar os obstáculos - o que deverá ser comprovado no final desta edição da feira.
O presidente da Cotrijal, Nei César Manica, iniciou seu discurso afirmando que esta será a melhor e maior das edições da Expodireto Cotrijal. Ano passado, a feira recebeu 263 mil visitantes e foi marcada por uma comercialização superior a R$ 4,9 bilhões.
“Aqui na Expodireto encontramos a melhor tecnologia, inovação e oportunidade de negócios. A Expodireto é uma exposição de negócios, inicia às 8h e termina às 18h, não tem bebida alcoólica, aqui vem se buscar informação, desenvolvimento e reivindicar soluções políticas não partidárias, mas políticas para o agronegócio”, disse Manica.
A abertura oficial contou com a presença do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, que destacou que o governo federal está de portas abertas para o diálogo e que foram repassados, emergencialmente, R$ 430 milhões para medidas contra a estiagem em cidades gaúchas. Contudo, destacou que é preciso mais.
“Esta feira, que já é reconhecida, mundialmente, como uma grande vitrine de tecnologia e da indústria de equipamentos e máquinas agrícolas desta região do Brasil, merece linhas de crédito para que nós possamos continuar incentivando o crescimento tanto no campo da eficiência de equipamentos novos, mas também o crescimento das cidades com a geração de emprego e oportunidades”, disse Fávaro.
Mais linhas de crédito e defesa da propriedade privada
O ministro afirmou que linhas de crédito acessíveis ainda não estão disponíveis porque o país enfrenta dificuldade em relação a taxas de juros, mas uma linha de crédito de US$ 5 bilhões está semi-estruturada com taxas de juros mais reduzidas.
Fávaro foi aplaudido pelo público quando afirmou que, em hipótese alguma, o governo federal irá compactuar com invasão de terra produtiva.
“Se nós repudiamos os atos de 8 de janeiro, na invasão do Congresso Nacional, temos que repudiar também os atos de invasão de terra em área produtiva. Não é assim que se constrói uma nação soberana, que cumpre as leis e respeita o direito individual”, disse o ministro.
Da mesma forma, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou que é fundamental o respeito à propriedade privada, a fim de que se tenha um ambiente com riscos absolutamente reduzidos.
"Se houver qualquer tipo de desrespeito e de ataque à propriedade privada, imediatamente, a polícia agirá”, disse Leite, que também foi aplaudido pelo público.
Expressão econômica e desenvolvimento além da feira
O governador ainda afirmou que confia no sucesso desta edição da feira, independente dos resultados de comercialização.
“A expressão econômica vai muito além do que será contratado aqui durante a exposição. A troca de conhecimento, a observação de novas práticas para ganhos de produtividade, a tecnologia que vai chegando cada vez mais ao campo e que aqui na Arena Agrodigital será exposta, tudo isso gerará efeito econômico para além do período da Expodireto”, afirmou Leite.
A abertura oficial da feira ocorreu no Auditório Central do Parque da Expodireto Cotrijal, que recebeu um grande público, dentre autoridades, expositores e imprensa. Estiveram presentes o senadores Luis Carlos Heinze, Hamilton Mourão e Tereza Cristina; o presidente da Assembleia Legislativa, Vilmar Zanchin; a embaixadora da República de Gana no Brasil, Abena Pokua Adompim Busia; o prefeito de Não-Me-Toque, Gilson dos Santos; além de secretários de Estado e deputados federais e estaduais.
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Fonte: Assessoria de Imprensa da Expodireto Cotrijal
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As cooperativas de eletrificação rural atuam como agentes de desenvolvimento socioeconômico no Rio Grande do Sul, sobretudo em regiões do Interior do Estado, com investimentos em geração e distribuição de energia elétrica na área rural de 369 municípios, beneficiando 298.434 famílias e mais de um milhão de gaúchos. Esses números evidenciam a importância do setor e foram apresentados na manhã dessa quinta-feira (2/3) a representantes da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), quando o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann destacou a necessidade do Estado ter subvenções para o pequeno e médio produtor rural na questão da energia trifásica e irrigação.
"Temos que avançar em discussões de políticas públicas no que diz respeito à energia trifásica e irrigação. Como é que nós vamos levar para o produtor uma ordenhadeira, um serviço de facilitação ou um projeto de crescimento para o seu campo se uma rede trifásica custa R$ 500 mil a R$ 700 mil? Nós vamos precisar de políticas públicas porque o pequeno e médio produtor não têm condições de atingir isso. Precisamos de políticas públicas para que isso possa ser avançado e nós possamos trabalhar esta questão toda", afirma Hartmann.
O discurso do presidente do Sistema Ocergs também é reforçado pelo gerente de Relações Institucionais e Sindicais do Sistema Ocergs, Tarcisio Minetto, pelo chefe de gabinete do deputado estadual Elton Weber, Airton Hochscheid, por Erineo Hennemann e José Zordan, presidente e superintendente da Fecoergs, que estiveram presentes na reunião com a Sema. Para os representantes cooperativistas existe um consenso: a necessidade de melhorar a retaguarda que oferece suporte ao crescimento das redes de distribuição de energia elétrica em áreas rurais. De acordo com dados da Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2022, a extensão da rede elétrica proveniente de cooperativas de eletrificação rural abrange 64.959 quilômetros, com 137,59 megawatts de potência instalados.
Programa Energia Forte no Campo
Por esse motivo, uma das demandas apresentadas pelos dirigentes cooperativistas tratou da importância da continuidade do programa Energia Forte no Campo, que prevê a qualificação das redes de distribuição de energia elétrica no meio rural, incluindo investimentos em obras de complementação de fases, substituição de postes de madeira por postes de concreto, reformas na rede elétrica, instalação de transformadores e adequação dos níveis de tensão.
Na primeira fase do programa, o Estado disponibilizou R$ 4 milhões do orçamento. Na segunda etapa, R$ 5,98 milhões. Nesta terceira fase, foram disponibilizados R$ 40 milhões do Estado, com recursos do Avançar na Sustentabilidade, o maior valor já destinado. Na terceira fase foram selecionados 128 projetos, em 66 municípios gaúchos, totalizando 441 km de extensão. Cerca de nove mil consumidores foram beneficiados nas regiões das cooperativas Certel, Certaja, Cosel, Coprel, Certhil e Coopernorte.
Segundo o diretor do Departamento de Energia da Sema, Rodrigo Huguenin, a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura tem verba prevista em torno de R$ 40 milhões para rodar a quarta fase do programa, que deve ser lançada em breve. "A nossa ideia é chegar no total de 1.300 consumidores atendidos na quarta fase e 533 quilômetros de rede de extensão", afirma Huguenin.
Presentes na reunião, o secretário adjunto do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marcelo Camardelli Rosa, e o subsecretário de Infraestrutura, Eduardo Guimarães de Magalhães, receberam também dos dirigentes da Fecoergs o pedido de análise quanto às licenças ambientais das Linhas Jacinto e Aparecida, que devem beneficiar cerca de 130 mil pessoas.
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O presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, e o gerente de Relações Institucionais e Sindicais da entidade, Tarcisio Minetto, apresentaram na tarde dessa quarta-feira (1/3) alguns pleitos das cooperativas para o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira. A reunião contou com a presença do deputado estadual, Elton Weber, do presidente e do superintendente da Fecoergs, Erineo Hennemann e José Zordan, respectivamente, secretário da Coprel, Silvio Borghetti e o facilitador da Unidade de Telecom da Coprel, Luís Fernando Volpato. Na pauta de debate, a questão da tributação de ICMS na prestação de serviços de internet e multimídia, o Programa de Internet Rural, a manutenção das linhas de crédito e alguns gargalos do setor de proteína animal.
O ofício com a reivindicação de análise das entidades foi encaminhado para a Secretaria da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul no final de 2022 e trata da tributação de 50% na tarifa e os outros 50% sobre a prestação de serviços de internet e multimídia. O pleito do setor é que se retire essa tributação de 50% sobre a prestação de serviços, tendo em vista os investimentos feitos pelas cooperativas de Infraestrutura para implementar a estrutura que leva internet ao meio rural.
Setor de Proteína Animal em pauta
A situação das cooperativas agropecuárias que atuam no setor de proteína animal foi abordada pelo presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann.
"É imprescindível para as cooperativas de proteína animal que as linhas de crédito pelo menos possam ser renovadas pelos bancos estaduais, nas mesmas condições que temos hoje", explica.
Hartmann também expôs a preocupação do Sistema Ocergs com o impacto da política de Fruição Condicionada, uma forma de concessão de incentivos fiscais aprovada pelo governo gaúcho, no setor de proteína animal, principalmente no frango e no suíno. A partir de janeiro de 2022, todos os créditos presumidos concedidos pelo Estado que se classificam na categoria de “livres e de baixa dependência” passaram a ter seu valor multiplicado pelo Fator de Ajuste de Fruição (FAF), conforme estabelecido no Decreto Nº 56.117/21. Hartmann afirma que o FAF precisa ser rediscutido para as cooperativas que operam com produção no frango e no suíno. "Frango e suíno não fecha a conta, temos que chamar a cadeia para discutir e buscar uma evolução nessa pauta. Esse é um desafio que nós temos", destaca.
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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) entregou, no dia 14 de fevereiro, o Selo Mais Integridade 2022/2023 para empresas e cooperativas do agronegócio que adotam práticas de integridade com enfoque na responsabilidade social, sustentabilidade ambiental e ética.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (Sistema OCB) participou da cerimônia. Este ano, 27 organizações foram premiadas, entre elas, as cooperativas Castrolanda, Copacol e Suinco. Com o reconhecimento, os vencedores podem utilizar a marca do Selo Mais Integridade em seus produtos, sites comerciais, propagandas e publicações. Em 2022, foram 17 ganhadores.
Na cerimônia, o presidente Marcio Lopes de Freitas, destacou a importância de, cada vez mais, cooperativas do setor agropecuário alcançarem a excelência em boas práticas. “ESG é o termo mais usado no momento, mas acredito que integridade é a melhor palavra para explicar que a gente tem que fazer as coisas da maneira certa, mesmo quando ninguém está olhando. Esse Selo é fundamental para criar esse ambiente, essa cultura de transparência e integridade dentro da maior indústria brasileira que é a do agro”.
Para o presidente, a entrega do Selo Mais Integridade ao setor cooperativista reforça o compromisso de atuar "pelo caminho mais íntegro, justo e ético". E complementou: “Temos que desenvolver e criar mecanismos que nos permita acessar cada vez mais o mercado, precisamos de atitude demonstrativa clara e transparente. O Selo vem para mostrar isso, dar oportunidade para empresas e cooperativas de estarem presentes no mercado nacional e internacional com produtos de qualidade”.
Marcio Freitas afirmou ainda que o cooperativismo tem o ESG em seu DNA e está disposto a se engajar ainda mais nos processos de boas práticas para garantir a qualidade de seus serviços e produtos, bem como para alavancar o desenvolvimento social e econômico do país. “Já conclamamos todas as cooperativas, principalmente as do Ramo Agro, que é responsável por 53% dos grãos produzidos no Brasil, a gerar R$ 1 trilhão em movimentação, em prosperidade, até 2027. Hoje temos 18 milhões de cooperados e queremos chegar a 30 milhões, além de gerar um milhão de empregos diretos, também em cinco anos”.
Membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Freencop) e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o deputado Pedro Lupion (PR), também participou da cerimônia e disse que o único país no mundo que deve conseguir triplicar sua produção agrícola nos próximos anos é o Brasil. “Somos o único com essa capacidade, não só pela resiliência dos nossos produtores rurais, mas também pelo uso da tecnologia e das boas práticas que possibilitam a qualidade dos nos produtos, sem com isso, derrubar uma arvore ou agredir o meio ambiente”.
Confira a lista das cooperativas premiadas aqui!
Fonte: Sistema OCB
Representação
O Sistema OCB, alinhado com a pauta de sustentabilidade nas atividades agropecuárias, tem estimulado as cooperativas a otimizaram suas práticas com a finalidade de mitigar as emissões de gases de efeito estufa (GEE). Nesse sentido, a cooperativa Aurora, recém concluiu projeto-piloto em propriedades rurais de coops a ela vinculadas, o que resultou na divulgação do documento Inventário de Gases de Efeito. O estudo é fruto de parceria entre a coop e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), de Santa Catarina.
Para o coordenador de Meio Ambiente e Energia do Sistema OCB, Marco Morato, o documento é mais uma contribuição para mensurar o quão sustentável é cooperativismo do Ramo Agro. “Esse projeto é importantíssimo e nos dá a dimensão do desafio que ainda temos pela frente para mostrar o quanto o cooperativismo emite sequestra destes gases.
Confira matéria completa aqui
Fonte: Sistema OCB
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