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Ocergs convoca coops para Assembleia Geral Extraordinária

A Assembleia Geral Ordinária da OCERGS se realizará no dia 13 de dezembro de 2022, na Modalidade Digital. Essa forma de realizar Assembleia Geral está prevista no art. 43-A da Lei 5.764/71 e seus procedimentos estão descritos na Instrução Normativa DREI 79/2020.

A Convocação da Assembleia Geral foi através de Edital de Convocação, que nesse ano foi publicado no Jornal Correio do Povo, no dia 1º de dezembro de 2022. Lista de cooperativas registradas e adimplentes.

A Assembleia tratará da seguinte Ordem do Dia:

1) Aprovação do Plano de Trabalho da Representação Sindical da OCERGS para o exercício de 2023;

2) Deliberação a respeito da validade e da vinculatividade da tabela de contribuição sindical definida pela Confederação Nacional das Cooperativas para o ano de 2023, para posterior publicação, e pagamento optativo dessa pelos integrantes da categoria econômica;

3) Deliberação quanto à validação e vinculatividade da contribuição 2023 definida em tabela pela Confederação Nacional das Cooperativas, para posterior publicação, para a manutenção da estrutura sindical-confederativa de representação para todos os integrantes da categoria econômica, na forma da Resolução CNCOOP 001/2018, a ser quitada até 31 de janeiro de 2023.

1. Para acessar o sistema de participação e votação na Assembleia, use o link de acesso a seguir:

https://ocelink.ocergs.coop.br/cl/POvxD/A/05e8/0/BQxN/NNv65-T6NXK/1/

2. A participação e votação se darão através de sistema eletrônico, por meio da plataforma ‘Microsoft Teams’. As informações para participação e os documentos relativos à ordem do dia estão disponíveis em https://www.ocergs.coop.br/age2022.html.

3. Ao ingressar na reunião, solicitamos que o representante da cooperativa se identifique informando seu nome e a cooperativa que representa, em letras maiúsculas, a fim de facilitar a verificação do quórum.
Exemplo: Darci Hartmann – OCERGS

4) A terceira chamada da Assembleia Geral ocorrerá no dia 13 de dezembro de 2022, às 11h. A sala estará aberta a partir das 9h, com o Sistema em operação, para que todos/as ingressem com antecedência no link.

Para mais informações contate a OCERGS, até 12/12/2022, pelo e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

5) O Estatuto da OCERGS determina que o voto em assembleia deve ser exercido apenas pelo Presidente ou por seu substituto previsto no Estatuto da Cooperativa, como disposto no artigo 19 do Estatuto Social da OCERGS (disponível no link: Estatuto Social Ocergs).

Nesse caso, é apenas necessário que eventual substituto do presidente da cooperativa na assembleia deve ser um dos indicados no estatuto social da cooperativa. Essa condição deverá ser analisada caso a caso.

Cooperativas de energia investem mais de 700 milhões na infraestrutura do Rio Grande do Sul

Cooperativas de energia investem mais de 700 milhões na infraestrutura do Rio Grande do Sul

Historicamente, as cooperativas gaúchas de infraestrutura têm realizado vultosos investimentos para levar energia e Internet aos pontos mais distantes dos grandes centros urbanos do Rio Grande do Sul. Ação essa que continua até hoje. Seis dessas cooperativas, Certel, Ceriluz, Coprel, Certhil, Creral e Certaja, por exemplo, somadas, já têm aportes anunciados e investidos que passam de R$ 750 milhões.

Um dos maiores investimentos será da Certel, de Teutônia, com a construção da hidrelétrica Bom Retiro, cujo custo é estimado em cerca de R$ 250 milhões. A usina, que será implementada no entorno de uma eclusa no rio Taquari, na região dos municípios de Bom Retiro do Sul, Lajeado, Estrela e Cruzeiro do Sul, terá uma potência instalada de 30 MW a 35 MW, podendo atender a uma cidade com em torno de 100 mil habitantes. A expectativa é que a unidade possa entrar em operação dentro de três anos.

“Para que haja desenvolvimento, a energia elétrica é uma condição indispensável, haja vista sua importância para que o mundo, literalmente, não pare”, comentou o presidente da Certel, Erineo José Hennemann. A Certel tem sido um importante agente na região, considerando todos os seus investimentos implementados ao longo de mais de 66 anos de história, sempre qualificando sua infraestrutura e disponibilizando um abastecimento confiável às comunidades. Para a alegria de toda a Cooperativa e seus associados, somou-se a este intento a aquisição do direito de construir uma hidrelétrica também na Barragem Eclusa, situada no Rio Taquari. Ou seja, disse Erineo: “estamos muito próximos do início das obras desta hidrelétrica, que já conta com barragem, faltando apenas a construção da casa de máquinas, por isto é motivo de muita alegria e orgulho para toda a comunidade da Certel”.

Já a Ceriluz, com sede em Ijuí, apenas nesse ano de 2022, iniciou a construção de duas centrais hidrelétricas – CGH Augusto Pestana e PCH Linha Onze Oeste – que juntas terão uma capacidade instalada de 25 MW e totalizarão R$173,5 milhões em investimentos. A obra mais adiantada é da CGH Augusto Pestana, no rio Conceição, de 1,4 MW, que deve estar operando em janeiro de 2023. A PCH Linha Onze, no rio Ijuí, por sua vez, representa um desafio maior e a expectativa é de estar operando comercialmente em janeiro de 2025, atendendo os primeiros contratos de fornecimento de energia firmados via leilões promovidos pelos órgãos reguladores do setor. “Esse foi um ano de grandes desafios na Ceriluz com a implantação de empreendimentos que por anos eram sonhados pela cooperativa e que agora estão saindo do papel. Hoje a PCH Linha Onze Oeste é uma realidade e as obras acontecem em ritmo acelerado”, destaca o presidente da Ceriluz Geração, Iloir de Pauli.

O objetivo da direção da Ceriluz é seguir explorando o potencial do Rio Ijuí, onde está com inventários para a construção de quatro usinas nos municípios de Santo Ângelo e Entre-Ijuís, que juntas devem totalizar mais de 70MW em potencial instalado, onde serão necessários investimentos de mais de R$ 500 milhões. Afluentes menores, contudo, também apresentam importantes potenciais na região e nesse sentido a Ceriluz está focada também no desenvolvimento de projetos de CGH. Além da Augusto Pestana, já mencionada, estão em fase adiantada de licenciamento as CGHs Ponte Nova (1,3 MW) e Coronel Barros (3,6MW), previstas para iniciarem a implantação em 2023. O objetivo da direção da Cooperativa é inserir essa energia na modalidade de Geração Distribuída (GD), distribuindo seus resultados entre os associados da Ceriluz Distribuição, garantindo assim tarifas mais baixas e acessíveis. Finalizando Iloir, disse: “Não temos outra intenção, a não ser gerar energia para beneficiar os nossos associados, sempre presentes e participantes no dia-dia de cooperativa.

No caso da Coprel, de Ibirubá, somente em 2022 a estimativa de investimento da cooperativa nas áreas de energia e comunicação é na ordem de R$ 121 milhões. Entre os empreendimentos que estão sendo conduzidos pela cooperativa está a PCH Tio Hugo, no rio Jacuí, com uma potência instalada de 10,9 MW. A unidade deverá entrar em operação comercial até maio de 2023. Junto com essa estrutura, será construída também uma subestação de energia. A cooperativa trabalha ainda na implantação da PCH Santo Antônio do Jacuí, que resultará em um desembolso de mais R$ 45 milhões. Além disso, tem mais o investimento de cerca de R$ 35 milhões, em conjunto com o governo gaúcho, em melhorias de rodovias. Segundo o presidente Jânio Stefanello, “estamos abrindo novos caminhos, para trazer bem-estar, produtividade e novas oportunidades, para as regiões onde atuamos e para o Estado. ”

A Certhil, no mês de novembro, realizou a reinauguração da Usina CGH Buricá, localizada entre os municípios de Independência e Inhacorá. Uma nova turbina com potência nominal de 1,39 MW e o novo gerador com 1.54 MW mais do que dobraram a capacidade de geração do Rio Buricá, passando de 1,39 MW para 3,24 MW de potência. Além da nova unidade geradora, a atualização dos painéis de controle e proteções das máquinas existentes fazem parte do investimento da cooperativa, que foi de R$ 12,5 milhões na obra. Neste mesmo dia a cooperativa Certhil completou 53 anos, com destaque pela conclusão de mais uma grande obra para a região. Com esse aumento de potência, o engenheiro eletricista da Certhil, Pedro Roman, informa que nos períodos de cheias do rio Buricá, será possível mais do que dobrar a energia gerada e com todas as estruturas modernizadas atender cerca de 40% da energia consumida pelos associados. Durante a cerimônia o presidente Celso Benedetti, na sua fala enalteceu e agradeceu o empenho e a dedicação de todo quadro de colaboradores da cooperativa, a confiança dos associados e destacou a presença de grande número de associados. “É fundamental a participação dos nossos associados e de nossa parte a busca contínua pela melhoria do atendimento e da prestação de serviços, sempre focada na qualidade da energia entregue aos mais de 9 mil consumidores, em 11 municípios da região”, lembrou o presidente Celso.

Por sua vez, a Creral, de Erechim, finalizou no primeiro semestre de 2022 as obras de uma usina solar fotovoltaica, na cidade de São Sepé, orçada em aproximadamente R$ 14 milhões. Continuando no campo das energias limpas, a cooperativa está envolvida com a instalação de uma termelétrica em Capivari do Sul que utilizará como combustível a casca de arroz. O uso desse material para a geração de energia configura uma destinação adequada para um resíduo que pode se tornar um problema ambiental. Essa usina deverá começar a produzir energia até o final de 2023. O presidente da Creral, João Alderi do Prado, ressalta que a cooperativa tem interesse em gerar energia com todas as fontes renováveis disponíveis na matriz energética brasileira. “A cooperativa está atuando em diversos estados do país, com a construção de usinas solares, em solo e flutuante, gerando energia através de biomassa e hidráulica, que nos proporciona oportunidades e nos capacita a trabalhar com tecnologias que podem ser replicadas para todo o Brasil, assim abrindo as portas para Creral”.

Por fim, a Certaja, de Taquari, iniciou no mês de outubro a operação de uma subestação de energia no município de Vale Verde e de uma linha de transmissão, com 25 quilômetros de extensão. O conjunto dos empreendimentos soma um investimento de R$ 26,7 milhões. Além de Vale Verde, os complexos irão beneficiar consumidores/associados das cidades de Passo do Sobrado, General Câmara, Santa Cruz do Sul e Rio Pardo. Renato Pereira Martins, presidente da Certaja Energia, destacou que este foi o maior investimento da história da Cooperativa. Além disso, apontou que tudo fluiu dentro da velocidade esperada e que a subestação deve alavancar o desenvolvimento das comunidades. "Para nosso orgulho, contamos com a presença dos prefeitos dos municípios atendidos, os vereadores e, em especial, da secretária estadual de infraestrutura Marjorie Kauffmann, uma pessoa que tem uma relação forte com as cooperativas. A presença dessas pessoas, para ver ‘in loco’ o que foi feito, é muito importante", analisou.

O superintendente da Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (Fecoergs), José Zordan, ressalta que os aportes feitos por essas e outras cooperativas, tanto na área de Internet como no fornecimento de energia, rendem muitos frutos para o Estado. Essas ações possibilitam que muitas pessoas permaneçam no campo, principalmente os jovens. “A cooperativa continua sendo uma entidade, junto aos produtores rurais e da agricultura familiar, que incentiva, participado do desenvolvimento, proporcionando emprego e renda”, enfatiza Zordan.

Ele acrescenta que as cooperativas têm procurado investir em subestações e no reforço de redes de energia para que os cooperativados possam ter mais energia de qualidade e assim aumentarem sua produção e a produtividade. “Antigamente era uma questão de falta luz no campo, hoje é de força, de potência, para que, além do lado social proporcionado pela energia, possa se ter mais investimentos pelos produtores”, destaca o superintendente da Fecoergs. Já a Internet, segundo ele, é um elo importante para a aproximação com os associados, que demandam esse serviço. 

Para aprimorar ainda mais o atendimento nos segmentos de energia e de telecomunicação, Zordan recorda que está em andamento, uma parceria com o governo do Estado, o programa Energia Forte no Campo e outra ação que está sendo discutida e poderá se tornar muito em breve uma realidade, mais adiante é um programa para expansão da Internet no Campo.

O programa irá auxiliar na sucessão familiar, com a permanência dos jovens no campo e até a volta dos que migraram para as cidades, que foram em busca de trabalho, melhor educação e ensino superior. A chegada destas novas tecnologias na área rural, possibilitam que uma nova geração, altamente qualificada, impulsione a economia agrícola. Além disto, este programa de Internet facilitará a adoção de sistemas operacionais, instalação de maquinários inovadores, sensores e equipamentos, otimizando o trabalho das cooperativas agrícolas, aumentando a produção e a produtividade, e bem como irá melhorar a comunicação com as cooperativas de infraestrutura e dará melhor qualidade de vida ao homem do campo.

Fonte: Fecoergs

Inclusão de coops de turismo nos programas do Fungetur segue para sanção

Inclusão de coops de turismo nos programas do Fungetur segue para sanção

A participação das cooperativas nos programas do Fundo Geral de Turismo (Fungetur) foi aprovada pelo Plenário da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (23), e segue agora para a sanção presidencial. A proposta, prevista no Projeto de Lei 2.380/21, reformula as diretrizes de operação do Fundo e permite que as cooperativas que atuam no setor recebam este suporte financeiro e fomentem o turismo nacional.

O presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas, comemorou o resultado e afirmou que a ampliação do acesso aos recursos oriundo do fundo para investimentos e expansão terá, por consequência, aumento na geração de emprego e renda.  “Esta é mais uma resposta que o Legislativo dá, reforçando a importância do diálogo entre a OCB e a Frencoop. É o nosso modelo de negócios sendo reconhecido e estimulado no Parlamento. Ganham as cooperativas e se beneficiam as comunidades onde elas estão inseridas”, pontuou.

O presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Evair Vieira de Melo (PP-ES), também destacou a importância da medida. “Lutamos para que esta proposta, com a inclusão das cooperativas, fosse aprovada com a maior celeridade possível. Estou feliz, pois sabemos que o cooperativismo é fundamental para a nossa economia. Então, reconhecer e conceder melhorias as cooperativas é fazer um Brasil maior e mais forte”, destacou.

Relator do projeto no Senado, o senador Carlos Portinho (PL-RJ), que também é membro da Frencoop, lembrou que a diversificação é sempre positiva para a sociedade. “É fundamental abrir o leque para fomentar cada vez mais setor de turismo. Estou feliz com a aprovação do projeto, com a manutenção da inclusão das cooperativas no rol de entidades que poderão acessar o Fungetur. Essa diversificação é importante para atender todo o setor, desde o micro até o macro”.

O PL 2.380/21 teve origem na Comissão de Turismo da Câmara com a intenção de ampliar os instrumentos de atuação do Fungetur e permitir que os recursos do fundo possam ser utilizados também no compartilhamento do risco de crédito dos mutuários em suas linhas de financiamento, a partir da aquisição de cotas em fundos garantidores, públicos ou privados, participação em Sociedades de Garantia de Crédito (SGC) ou aquisição de cotas de fundos de investimento em direitos creditórios.

Ainda de acordo com o texto aprovado, o novo Fungetur será regulamentado pelo Ministério do Turismo, que definirá como se dará o funcionamento e as condições operacionais para o financiamento dos projetos. Poderão ser financiadas ações de promoção turística, como propaganda e publicidade, e equipamentos e instrumentos para o profissional do turismo, especialmente veículos utilizados por guias. De 10% a 30% dos recursos serão reservados a ações de infraestrutura turística, devendo o saldo não utilizado em determinado ano ser destinado a essas atividades e à elaboração de planos diretores de turismo.

Fonte: Sistema OCB

CAE vai debater direitos de trabalhadores em cooperativas

CAE vai debater direitos de trabalhadores em cooperativas

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) vai promover nesta quarta-feira (30), a partir das 9h, audiência pública para debater o projeto de lei que regulamenta os direitos trabalhistas dos trabalhadores de cooperativas (PL 537/2019).

O projeto garante a inclusão dos trabalhadores contratados por cooperativas no quadro de proteção legal trabalhista, com fixação da jornada de trabalho, negociação coletiva, piso salarial, garantia a representação por organização sindical específica e exclusiva da categoria, entre outros. As regras se aplicam a todos os trabalhadores de cooperativas sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), independentemente do objeto ou da natureza das atividades desenvolvidas pela cooperativa ou por seus associados, sem prejuízo da legislação aplicável.

A audiência ainda não tem participantes confirmados. Foram convidados representantes de várias centrais sindicais do país e também de sindicatos de setores com forte atuação de cooperativas, como agricultura, comércio e vestuário.

O PL 537/2019 veio da Câmara dos Deputados e está sob relatoria do senador Eduardo Braga (MDB-AM), que já apresentou parecer favorável ao texto, sem alterações. Depois da análise da CAE, a proposição seguirá para o Plenário.

Como participar O evento será interativo: os cidadãos podem enviar perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e‑Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo. O Senado oferece uma declaração de participação, que pode ser usada como hora de atividade complementar em curso universitário, por exemplo.

Portal e‑Cidadania também recebe a opinião dos cidadãos sobre os projetos em tramitação no Senado, além de sugestões para novas leis.

Fonte: Agência Senado

Influenciadores Coop: voto popular pode ser feito até dia 1º de dezembro

Influenciadores Coop: voto popular pode ser feito até dia 1º de dezembro

Você sabia que o Prêmio SomosCoop Melhores do Ano agora conta com a categoria especial Influenciador Coop e que o vencedor será escolhido por meio do voto popular? É isso mesmo, e para participar é muito simples, basta acessar o site do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano 2022, escolher um dos cinco candidatos e votar até a próxima quinta-feira, dia 1º de dezembro.

Convidamos toda a comunidade cooperativista para participar da votação.

Câmara Técnica de Energia define planejamento para 2023

A Câmara Técnica de Energia, do ramo Infraestrutura, realizou sua última reunião do ano nessa terça-feira (22/11). O grupo coordenado pelo Sistema OCB fez um balanço das atividades realizadas no período e apresentou o planejamento das ações para 2023. O ramo conta com 263 cooperativas, 1,2 milhão de cooperados e mais de 7 mil colaboradores, sendo que a distribuição de energia elétrica, tema principal do encontro, representa 14% desse total.

O coordenador nacional de Infraestrutura do Sistema OCB, Jânio Stefanello, pontuou, que a nova relação será construída com o governo eleito para o avanço da pauta energética e de telecom. Segundo ele, há sinais positivos para o cooperativismo vindos da equipe de transição. “Tenho certeza que as cooperativas de distribuição terão a atenção devida. Temos desafios enormes, mas também muitas oportunidades devido a nossa potencialidade e na geração e comercialização de energia. No próximo ano, precisamos realizar missões para outros países a fim de conhecermos diferentes modelos e melhorarmos nossa gestão e resultados, justamente nos preparando para a abertura total do mercado”, evidenciou.

O coordenador de Meio Ambiente e Energia do Sistema OCB, Marco Morato, fez a abertura e falou sobre o acompanhamento das propostas estruturantes para o ramo junto aos poderes Legislativo e Executivo. Embora o Sistema OCB faça monitoramento de mais de 200 projetos de leis ligados ao tema de energia, ele destacou duas propostas que estão próximas de se tornarem normas.

A primeira trata da abertura de mercado livre e aprimora o modelo regulatório e comercial do setor elétrico (PL 414/21). Este projeto aguarda análise de comissão especial e a matéria conta com emenda do coop (nº 35) apresentada pelo deputado da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Arnaldo Jardim (Cidadania-SP).

“Temos oportunidades e ameaças quando abordamos a abertura do mercado livre para todos, tanto pelos contratos legados, como pela modelagem de tarifa para o consumidor residencial. A tarifa monômia é um dificultador, temos o desafio de dar transparência e construir estratégias para evitar assimetria de condições, evitando assim que consumidores, cooperados, cooperativas e todo o setor elétrico sejam prejudicados. Segundo o relator do projeto, deputado Fernando Coelho Filho (União-PE), os trabalhos serão retomados a partir de março de 2023”, explicou Morato.

O segundo projeto permite que as cooperativas prestem serviços de telecomunicações como telefonia fixa e banda larga. O PL 1.303/22 nasceu dentro da OCB em 2017, foi apresentada pelo presidente da Frencoop, deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES) e aguarda análise da Comissão de Assuntos Econômicos, do Senado. Segundo Morato, já foram realizadas três reuniões de alinhamento com o relator, senador Eduardo Gomes (PL-SE).

“Em uma destas reuniões identificamos quem são os fatores sensíveis a aprovação. O núcleo jurídico da OCB está construindo subsídios para o senador fazer nossa defesa e apresentar um relatório favorável. A barreira maior para a aprovação é o entendimento equivocado que temos vantagens tributárias e o que queremos explicar é que temos apenas um modelo de negócios diferente, sem vantagens tributárias. Além disso, vamos atender as áreas remotas onde elas não pretendem alcançar”, frisou o coordenador.

Executivo

Na lista de demandas junto ao Executivo, Morato detalhou temas tratados junto ao Ministério de Minas e Energia (MME), que devem ser reapresentados ao novo governo. Entre outras medidas estão a permissão para que as coops autorizadas possam atender público indistinto; revisar o limite de potência da agroindústria; e estabelecer compensação às cooperativas autorizadas a instalações de geração distribuída. Além disso, para estimular a intercooperação, o coordenador destacou a possibilidade das coops permissionárias adquirirem energia diretamente de coligada geradora de energia.

Junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Sistema OCB continuará atuando pela regulamentação dos dispositivos da Lei 14.300/22, que trata da Geração Distribuída.

Telecom

Com cadeira no Conselho Gestor do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), o Sistema tem sensibilizado e conquistado importante espaço para “mostrar que o coop pode ser uma ferramenta para levar conectividade ao campo, como fez na década de 1990, contribuindo para a eletrificação rural”, disse Morato.

Neste ano, o Conselho aprovou R$ 651,2 milhões para implementação das políticas públicas de expansão do acesso à internet, em 2023. Entre outras propostas, o colegiado criou o Grupo de Trabalho do Agro, com foco na conectividade rural, e indicou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como gestor do fundo.

Planejamento 2023

Para o próximo ano, o grupo decidiu aprimorar os temas de interesse e apresentá-los ao Legislativo e ao Executivo, bem como continuar a participar da legislação e regulamentação sobre geração distribuída, mercado livre e telecom. Com a possibilidade de firmar convênio junto ao Sescoop, o grupo definirá o escopo e elaboração das etapas com foco no setor energético. A continuidade no Conselho Gestor do Fust para apresentar projetos do coop também é prioridade da câmara temática.

Convênio Sescoop

A analista da Gerência de Planejamento do Sescoop, Juliana Marise, apresentou como pode ser firmado convênios para a promoção de projetos. Ela destacou que todas as coops adimplentes e regulares com o Sistema OCB podem participar. Juliana explicou a Resolução Normativa 1.994/22, que detalha como apresentar o projeto e fazer a prestação de contas. Em janeiro será publicado comunicado com as datas para apresentação das propostas.

Fonte: Sistema OCB

Languiru amplia área de atuação no Vale do Rio Pardo

Languiru amplia área de atuação no Vale do Rio Pardo

“Esta unidade da Languiru é mais um elo entre os Vales do Rio Pardo e Taquari. Estamos ampliando a atuação da Cooperativa com o intuito de darmos a nossa contribuição para o desenvolvimento regional, oportunizando a diversificação da matriz produtiva, oferecendo outras possibilidades às famílias do campo, contribuindo para a geração de empregos, renda e qualidade de vida.” A citação é do presidente da Cooperativa Languiru, Dirceu Bayer, na solenidade de inauguração da loja Agrocenter e Agrocenter Máquinas de Rio Pardo.

O desenlace da fita inaugural ocorreu na noite de 04 de novembro e contou com a participação de autoridades e lideranças municipais e regionais, produtores rurais, parceiros, comunidade e imprensa.

Bayer se disse feliz pela acolhida e já adiantou a possibilidade de ampliação das instalações. “O Vale do Rio Pardo possui um enorme potencial produtivo, especialmente para a produção de grãos, como o milho. A partir do anúncio da Administração Municipal em nos conceder área de terras aos fundos do Agrocenter, planejamos a instalação de unidade de recebimento de grãos nesse mesmo endereço. São investimentos da Languiu que beneficiam toda a cadeia produtiva, especialmente os associados”, acrescentou o presidente, mencionando ainda o trabalho diferenciado de assistência técnica aos produtores.

Instalações

A estrutura de Agrocenter em Rio Pardo conta com área total de mais de quatro mil metros quadrados, ofertando mais de 20 mil itens, entre ferragens, ferramentas, materiais elétricos e hidráulicos, bazar, farmácia veterinária, insumos, rações, implementos agrícolas, peças e máquinas agrícolas. Está localizada às margens da BR 471, número 811, no Bairro São Jorge.

A Languiru possui 13 lojas Agrocenter, subdivididas em máquinas, insumos, bazar e unidades instaladas dentro dos Supermercados Languiru. “Para 2023 o planejamento prevê mais duas unidades. São investimentos que valorizam a comunidade e os produtores locais. A unidade do Vale do Rio Pardo fortalece a nossa marca e conceito na região, ampliando nossa área de atuação. Estamos mais próximos dos nossos clientes, agilizando o atendimento”, destacou o gerente de Agrocenter, Martim Fernando Brackmann.

O gerente de Máquinas e Equipamentos, Neodi Elias Tischer, também mencionou o projeto de expansão para o próximo ano, inclusive com novas marcas e parcerias. “Trabalhamos com marcas de empresas conceituadas, levando tecnologia e inovação para o campo, e é isso que trazemos também para Rio Pardo a partir de agora.”

O coordenador da loja, Rudimar Cerutti, apresentou a equipe da unidade e agradeceu a acolhida. “Estamos dando o pontapé inicial e felizes com o novo desafio.”

O horário de atendimento do Agrocenter Languiru de Rio Pardo é de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h30min às 18h, e aos sábados, das 8h às 12h. Mais informações podem ser obtidas pelo WhatsApp (51) 9527-7981.

Crescimento do agro

O presidente do Poder Legislativo de Rio Pardo, vereador Diego Rodrigues Bitencourte, agradeceu à Languiru pelo investimento. “Estamos felizes por Rio Pardo ser escolhido para receber este investimento da Cooperativa, o que contribui para o crescimento do município e fortalecimento do nosso setor primário.”

O ex-prefeito de Rio Pardo, Edivilson Brum, eleito deputado estadual, lembrou o período de negociações para instalação da Languiru. “Quando o sonho e a realidade se encontram, isso é felicidade. A inauguração do Agrocenter Languiru em Rio Pardo é motivo de muita alegria, fruto de planejamento, atitude e comprometimento. Queremos ser celeiro na Região dos Vales para o cooperativismo, fomentando a economia local”, disse, parabenizando a todos os envolvidos pela agilidade na concretização do projeto e valorizando a importância da Languiru para o desenvolvimento do agronegócio.

O prefeito de Rio Pardo, Rogério Luiz Monteiro, falou em “realização de um sonho”. “Com certeza esse investimento terá repercussão e fará com que outras iniciativas tenham outro olhar para Rio Pardo. Conservamos nossa história, mas também olhamos para o nosso futuro, com geração de empregos e renda”, salientou, mencionando o potencial para o cultivo de milho, soja e arroz e a produção leiteira.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Languiru

Languiru anuncia investimento na área portuária de Estrela

Languiru anuncia investimento na área portuária de Estrela

A Languiru está dando um importante passo no segmento de grãos. Na festividade de aniversário de 67 anos da Cooperativa, comemorados no dia 13 de novembro e celebrados em evento com associados no dia 11, o presidente Dirceu Bayer fez o anúncio oficial dos investimentos realizados no complexo portuário de Estrela. “É um grande presente de aniversário para os associados da Languiru”, disse.

São 9,6 hectares de área, com infraestrutura de dez silos verticais metálicos com capacidade para três mil toneladas cada, e mais um armazém graneleiro, com capacidade para 30 mil toneladas de grãos, totalizando 60 mil toneladas de capacidade estática; dois secadores de grãos; duas moegas, uma delas com tombador para caminhão bitrem; balança rodoviária; e prédios anexos que podem ser utilizados para depósito de ensacados, farelos, insumos, grãos em geral e ponto de venda para o associado.

O local atende necessidade da Cooperativa para recebimento, processamento, limpeza, secagem, armazenagem e expedição de grãos, especialmente milho e soja. A expectativa é de que a infraestrutura esteja adequada a receber a produção de associados e demais agricultores de todo Rio Grande do Sul, tendo em vista sua localização estratégica, já nesta safra, a partir de janeiro de 2023. Neste momento o local passa por manutenção preventiva que lhe permita o início da operação.

Diversidade de negócios

A diversidade de negócios é fundamental para o desempenho econômico da Languiru. Prova disso é que a Cooperativa atua nos segmentos de carnes (aves, suínos e bovinos), leite, nutrição animal, varejo (lojas agropecuárias e supermercados), postos de combustível e farmácia. “Estamos procurando ampliar nossa inserção no segmento de grãos, negócio estratégico que nos últimos anos tem dado excelentes resultados. Os frutos desse investimento beneficiam todo Vale do Taquari, pois como cooperativa, os resultados são reinvestidos na região, além de que essa estrutura na zona portuária de Estrela está na nossa área de atuação”, destaca Bayer, acrescentando que trata-se de mais um ramo produtivo que beneficia os associados e incentiva a produção local.

“A partir disso, entramos com força na captação de milho e soja, colocando a Cooperativa em outro patamar no ramo de grãos. Amplia, inclusive, nossa capacidade de receber culturas de inverno”, frisa Bayer.

A Languiru possui parceiros comerciais em diversos municípios com estruturas para o recebimento da safra de grãos, como Taquari, Cruzeiro do Sul, General Câmara, Vale Verde, Rio Pardo, entre outros, além de unidades próprias em Teutônia, Estrela e Venâncio Aires.

Logística

O fator logístico é determinante no novo investimento, considerando a localização estratégica dos silos, próximos à Fábrica de Rações da Languiru, facilitando e reduzindo custos no transporte do milho até o ponto de consumo.

Além disso, a área portuária também tem a capacidade de interligar três modais de transporte: rodoviário, hidroviário e ferroviário. “Estamos ao lado da BR 386, existe uma estrutura de ferrovia que ingressa na área, e o porto, tudo isso muito nos interessa. A moega, por exemplo, poderá receber os vagões, dependendo da reativação do ‘braço’ entre Colinas e Estrela, que atualmente está inoperante. Já o cais está bem próximo à estrutura, podendo facilitar o recebimento e escoamento da produção de grãos”, valoriza o presidente.

Em outubro, as intenções da Languiru foram apresentadas ao Governo do Estado, em audiência do presidente Bayer com o governador Ranolfo Vieira Júnior, intermediada pela Administração Municipal de Estrela e com a participação do prefeito Elmar Schneider.

O complexo portuário de Estrela foi construído na década de 1970. Pertenceu a diferentes grupos empresariais e também passou por períodos de inatividade.

Cronograma

Feito o anúncio por parte da Languiru, no dia 09 de dezembro a Municipalidade prevê a apresentação do projeto em reunião-almoço da Câmara de Comércio, Indústria, Serviços e Agronegócio (Cacis), de Estrela. No dia 16 de dezembro, autoridades participam de momento de assinatura e entrega oficial da infraestrutura para operação da Languiru, em solenidade junto às instalações da área portuária de Estrela. Nesse dia também deve ser anunciado o cronograma e fluxo de operação da unidade, com orientação quanto à entrega da produção no local.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Languiru

Falta pouco para o Fórum dos Presidentes 2022

Falta pouco para o Fórum dos Presidentes 2022

Qual o valor da cooperação?

Onde podemos chegar quando unimos forças e focamos em um objetivo comum?

Vem com a gente!

No dia 10 de novembro, convidamos os presidentes, executivos e áreas de Planejamento Estratégico das coops gaúchas para, juntos, estabelecermos um compromisso e um desafio para o nosso projeto do RSCOOP150bi de prosperidade!

Vamos juntos pensar em estratégias para alcançar os R$ 150 bilhões de faturamento em até cinco anos.

Plano Gaúcho de Cooperativismo RSCOOP150 tem como objetivo traçar estratégias junto com as cooperativas para atingir a meta de R$ 150 bilhões de faturamento e de 4 milhões de associados até 2028, considerando seus segmentos de negócios com visão de curto, médio e longo prazo. O desafio faz referência ao poder que o cooperativismo tem em gerar trabalho, renda, oportunidade e prosperidade para os associados, cooperativas e comunidades em que está inserido, confirmando o protagonismo no desenvolvimento do Rio Grande do Sul. O projeto faz parte BRC 1 Tri – Brasil Mais Cooperativo – 1 trilhão de prosperidade do Sistema OCB, cujo objetivo é alcançar R$ 1 trilhão de prosperidade e 30 milhões de cooperados até 2027.

O Coop é gigante e podemos muito mais! Vamos nessa?

Inscrições até as 12h dia 9 de novembro através do link: https://bit.ly/3zIEhUZ

Data: 10/11

Horário: 8h30

Local: Hotel Deville, Porto Alegre/RS

Confira a programação completa:

Primeiro episódio do SomosCoop na Estrada está no ar!

Primeiro episódio do SomosCoop na Estrada está no ar!

Emocionante! Essa foi a palavra mais utilizada para descrever o primeiro episódio da websérie SomosCoop na Estrada, lançada em live especial nesta segunda-feira (31), pelo Sistema OCB. Sob o comando da jornalista e apresentadora Glenda Kozlowski, a websérie apresenta uma expedição por todo o país para demonstrar o dia a dia das cooperativas na prática e seu potencial de transformação social. Além de Glenda, Guga Kurten, garoto-propaganda do SomosCoop, também participou da live para reforçar a importância desse jeito diferente de fazer negócios.

“Não tinha a dimensão do que é o cooperativismo. Esse sentimento de cooperação humaniza e alcança a todos. Estamos falando de pessoas que cuidam de pessoas, do meio ambiente e que reverberam isso para a comunidade. Esse sentimento tocou meu coração, porque todos são super-heróis enfrentando seus desafios, sem deixar de acolher. Tenho trazido muita coisa do coop para dentro da minha casa, em minhas reflexões e momentos de meditação”, salientou a jornalista.

Guga, por sua vez, lembrou que lembrou que sua família é cooperativista, até seu avô. Na visão do esportista, a relação de confiança é a parte mais expressiva do movimento. “Fazíamos as compras na mercearia e deixávamos anotado na conta de cooperado e esse é o tom, o da confiança. A união transforma nossas reais capacidades de sobrevivência e nos dá fôlego para continuar fazendo mais e melhor. Quando vemos o funcionamento de uma cooperativa de perto, podemos comprovar essa transformação que o movimento traz para suas comunidades”.

Descontraído, Guga acrescentou que o potencial do cooperativismo precisar ser mais conhecido pela sociedade e seus produtos e serviços, mais valorizados. “Nosso papel, meu e da Glenda, já que estamos nos holofotes, é justamente o de aumentar esse reconhecimento”.

A abertura da live foi feita pelo presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas, que ressaltou o objetivo da websérie: fazer com que a sociedade brasileira conheça cada vez mais o cooperativismo. “É um modelo de negócios que que não depende de governo, apenas de esforço e confiança no trabalho que geramos em conjunto. É desta forma que construímos desenvolvimento social e econômico, mas sobretudo, prosperidade. Agradeço a vocês, Glenda e Guga, por mostrarem a essência humana do coop”.

Escolha

A gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB, Samara Araujo, explicou que a escolha de Glenda para comandar a websérie considerou como principal critério a curiosidade. “Queríamos ter esse olhar de descoberta, investigativo, de quem está fazendo o primeiro contato com o coop. Tem sido muito positivo contar com esses dois pontos de vista, o do Guga, que já conhece o movimento desde sempre e o da Glenda, explorando os assuntos e querendo saber e conhecer mais”.

Glenda confirmou que a descoberta dessa nova realidade tem sido extremamente significativa e gratificante. “Nasci e fui criada em centro urbano, em contato com o mar. Nunca tinha entrado em uma plantação. Fiquei impressionada com a beleza e em saber que todo o ciclo de crescimento é respeitado.  Na visita que fizemos a Coopa DF, conheci uma plantação de trigo tive uma verdadeira aula sobre essa cultura. Trouxe até alguns grãos para fazer um colar com eles para me dar proteção”.

A jornalista destacou ainda a visita feita na cooperativa Recicle a Vida, também do Distrito Federal. Segundo ela, o que mais marcou foi a garra das mulheres que passaram de catadoras de lixo a agentes ambientais. “São histórias de vida e de transformação social incríveis”, ressaltou. Além disso, Glenda se tornou associada da Coop, cooperativa de consumo de Santo André (SP). “Saí cooperada e com a compra do mês no porta-malas. É indescritível a importância dessa coop para a cidade que reúne farmácia, supermercado, posto de gasolina. E é algo que passa de pai para filho, lindo de se ver”, reforçou.

Para as gravações da primeira temporada da websérie, que conta com dez episódios, Glenda também conheceu o funcionamento das coops de crédito, de infraestrutura, de transporte, de saúde e educacional e cada uma das experiências a deixou ainda mais apaixonada pelo movimento. “Logo quando cheguei das primeiras gravações falei com meu diretor de jornalismo que precisamos mostrar esse Brasil que dá certo. Precisamos conhecer e aprender com esse universo”, afirmou.

A jornalista disse ainda que o coop pode ser resumido em uma única palavra: amor. “Quando amamos, fazemos direito, geramos prosperidade e respeitamos o próximo. E eu percebi tudo isso na essência do cooperativismo. Amor transforma e cria”, concluiu.

SomosCoop na Estrada

De maneira descontraída, a série informa como é desenvolvido o modelo de negócios cooperativista desde as atividades iniciais até a prosperidade que levam para as comunidades onde estão situadas. As visitas desta primeira temporada contemplam os sete ramos do coop: Agro, Consumo, Crédito, Infraestrutura, Saúde, Transporte, Trabalho, Produção de Bens e Serviços e foram gravadas na Bahia, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e São Paulo.  Para a segunda temporada, estão reservadas muitas novidades e boas histórias sobre como ser competitivo e cooperativo ao mesmo tempo.

Os dois primeiros episódios, gravados nas cooperativas do Distrito Federal Recicle a Vida e COOPA-DF, foram disponibilizados nesta segunda-feira. O mote do primeiro é a transformação da realidade social dos cooperados e de pessoas ao seu redor. No segundo, o tema é a inovação no Agro a partir da pesquisa e do apoio técnico. No total, cinco unidades da federação e 10 cooperativas foram visitadas para a produção da primeira temporada.

 “Só temos a agradecer e desejar que todas as coops venham conosco mostrar para a sociedade o quanto é belo nosso movimento. Com certeza tem muita coisa boa por vir nos próximos episódios”, disse a superintendente Tania Zanella, ao encerrar a live.

Fonte: Sistema OCB

MAPA abre consulta pública sobre o RegularizAgro

MAPA abre consulta pública sobre o RegularizAgro

Tornar efetivas todas as metas e estratégias previstas no Código Florestal (Lei 12.651/12) é o objetivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Sistema OCB e dos demais atores do agro. Embora o código já tenha completado dez anos, os procedimentos de regularização de imóveis em áreas rurais ainda não estão completos.

Para impulsionar as ações de implementação, o Mapa publicou consulta pública, nesta quinta-feira (6), para ouvir a opinião da sociedade e agentes do agro sobre a  proposta de revisão do Plano Nacional de Regularização Ambiental de Imóveis Rurais (RegularizAgro). Por meio do Decreto (11.015/22), um comitê gestor elaborou o plano que agora busca receber opiniões para a efetiva aplicação.

O Sistema OCB frisa que as medidas e estratégias do RegularizAgro contribuem para o combate ao desmatamento ilegal e o cumprimento de acordos nacionais e internacionais sobre proteção ambiental. A consulta em questão, quer melhorar a eficiência, transparência e envolvimento do público neste projeto de grande escala.

Veja matéria completa em: https://cooperacaoambiental.coop.br/fique-por-dentro/consulta-publica-vai-receber-opinioes-sobre-o-regularizagro/

Fonte: Assessoria de Comunicação da OCB

Campanha arrecada fundos para reconstrução do Coop da Ucrânia

Campanha arrecada fundos para reconstrução do Coop da Ucrânia

A guerra entre Rússia e Ucrânia já dura mais de 150 dias. Inúmeras vidas foram perdidas e o conflito ainda não parece ter um fim próximo. Cooperativas ucranianas também foram atingidas pelos bombardeios russos e precisam de ajuda para reconstruir um legado de anos.

A União Central das Sociedades de Consumidores de Toda a Ucrânia (Ukrkoopspilka), organização similar ao Sistema OCB, congrega 25 cooperativas de consumo e tem sede na cidade de Kiev. Ela é uma das entidades destruídas pelos bombardeios, entre tantas outras. 

Confira o depoimento do presidente da entidade aqui.

Por isso, a Organização das Cooperativas da Ucrânia está fazendo uma campanha internacional para receber ajuda financeira e humanitária de colegas estrangeiros. No Brasil, o Sistema OCB será responsável pelas arrecadações de doações financeiras a serem repassadas para a instituição. Para isso, foi criada uma conta exclusiva para depósito. Confira os dados:

Chave PIX: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Nome: Organização das Cooperativas Brasileiras

“A Ucrânia tem sido vítima de atos injustificáveis com danos pemanentes em grande escala para as comunidades locais. O movimento cooperativo precisa se unir nesse momento para ajudar no que for possível. Sabemos que declarações e estratégias são importantes, mas nesse momento, precisamos, acima de tudo, de ações”, afirma o presidente Márcio Lopes de Freitas.

Ainda segundo o presidente, as cooperativas ucranianas têm funcionado como linhas de proteção para cooperados e suas comunidades ao manter sua principal missão que é a de servir as pessoas. “Precisamos, portanto, nos unir para mostrar que a unidade, a perseverança, a resiliência e a confiança são legados do nosso movimento e que são justamente nos tempos difíceis que nos tornamos mais fortes. Convido todas as cooperativas brasileiras a participarem dessa campanha”, acrescenta.

Não deixe de contribuir. Juntos, construímos um mundo melhor!

Fonte: Assessoria de Comunicação da OCB

O coop está cada vez mais perto de você!

O coop está cada vez mais perto de você!

Fortalecer a imagem e a comunicação do cooperativismo brasileiro é um dos desafios
do Sistema e temos trabalhado junto com as coops para que a sociedade brasileira conheça os valores e os diferenciais do nosso movimento.

Por isso, as unidades estaduais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul (Sistema Ocergs, Sistema Ocesc, Sistema Ocepar e Sistema OCB/MS, respectivamente) colocam o princípio da intercooperação na prática, unindo esforços para massificar a divulgação do cooperativismo e da campanha SomosCoop de forma simultânea. O objetivo é divulgar para a sociedade os impactos positivos do cooperativismo e mostrar as vantagens desse modelo de negócio que busca transformar o mundo em um lugar melhor para todos.

Estratégia no RS

Além de disseminar a cultura cooperativista, fazendo com que o modelo de negócios seja conhecido e reconhecido na sociedade, a Campanha Publicitária SomosCoop, no RS, vai direcionar a audiência para o site proprietário, reiterando a campanha SomosCoop de 2022 que já está no ar em todo o Brasil desde junho, com o mote “O coop faz muito e faz bem”.

No RS, de outubro a dezembro, a campanha estará presente em 34 rádios do interior, 8 pontos de outdoors no interior do Estado, 9 pontos de mídias externas na Capital, além de conteúdos em mídias digitais.

Fundo de Comunicação e Marketing

O projeto compõe o Fundo de Comunicação e Marketing criado pela OCB Nacional com base no 14º Congresso Brasileiro de Cooperativismo (CBC), e visa dar continuidade à primeira campanha publicitária nacional, iniciada em 2020, com a participação do Guga Kuerten como embaixador.

Criado para dar mais visibilidade ao nosso movimento e regionalizar a divulgação do “Movimento
SomosCoop”, o Fundo de Comunicação e Marketing visa a distribuição dos recursos de forma
proporcional à arrecadação de cada Unidade Estadual (UE).

“Vamos começar explicando de forma simples o que é o cooperativismo, que ele está presente em todos os setores da economia e traz impactos positivos para toda a comunidade. Depois, o desafio será mostrar os números e relevância do movimento, como ele pode ser percebido no dia a dia das pessoas e a diferença que faz em suas vidas. Por fim, a ideia é trabalhar o convencimento. Queremos que as pessoas façam uma escolha consciente e optem pelo consumo de produtos e serviços ofertados pelas coop”, explica a gerente de Comunicação do Sistema OCB, Samara Araujo. 

Carimbo SomosCoop 

Além da campanha com Gustavo Kuerten, continuam também as ações para que cada vez mais cooperativas adotem o carimbo SomosCoop em seus produtos e serviços. A marca é importante para que o consumidor possa identificar facilmente produtos e serviços do coop e reconhecer que o que está adquirindo tem qualidade e carrega os valores do movimento.  

Quer acompanhar de perto nossa campanha na sua região? Clique AQUI e confira!

Com informações do Sistema OCB

Uniodonto celebra 50 anos

Uniodonto celebra 50 anos

Hoje se celebra o Dia Mundial do Dentista. Mas a equipe da Uniodonto tem muito mais a comemorar. Há exatos 50 anos, no dia 3 de outubro de 1972, foi construída uma cooperativa para atuar no cuidado da saúde bucal de milhares de pessoas.

Cinco décadas mais tarde, tendo vencido inúmeros desafios, a Uniodonto RS celebra a força do cooperativismo com a solidez de quem cresceu e evoluiu com o Brasil em todos esses anos.

“Nós, da Federação, procuramos constantemente o equilíbrio, aperfeiçoando a consciência crítica, sempre em prol da persuasão e da união”, firma Irno Augusto Pretto, presidente da Uniodonto RS. “A persistência tornou-se uma constante em nossa história, aliada à resiliência e à busca pela verdade. Vivemos todos esses anos com forte motivação”, complementa.

Uniodonto, sinônimo de solidez e qualidade

Neste caminho trilhado há 50 anos cada dificuldade foi superada com trabalho e otimismo, para fortalecer a maior cooperativa de dentistas do mundo. Essa grandeza se materializa em mais de 22 mil dentistas cooperados, cerca de 3 milhões de clientes e 117 singulares (Uniodontos regionais).

“Muitas vezes foram necessárias condutas firmes e fortes, mas jamais perdemos o calor humano e o coleguismo. Nossa profissão, a Odontologia, tem o conhecimento da Medicina, a sensibilidade de um artista e os princípios de um artesão”, descreve Pretto. “Ao passar desses longos anos, tivemos que entender a alma humana e agora, recentemente, incorporar tantas inovações tecnológicas”, acrescenta.

Contexto em que nasce a Uniodonto

A década de 1970 no Brasil é marcada por um boom de industrialização que levou a um crescimento econômico importante. São anos de transformações radicais no país e de forte industrialização na região do Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul.

Em meio a este cenário de efervescência, diversos movimentos cooperativistas sugiram, inclusive na área da saúde. Havia cooperativas de créditos, rurais, médicas e tantas outras voltadas ao atendimento dos trabalhadores que começavam a atuar nas indústrias.

Foi neste contexto que, em 15 de setembro de 1972, dentistas do Vale do Taquari se reuniram em Lajeado para estruturar o que viria a ser uma das primeiras cooperativas odontológicas do Brasil. Coincidentemente, no mesmo período estava sendo criada, em Santos/SP, a Cooperativa Odontológica de Santos.

Da Odontocoop a Uniodonto

Foi em um 3 de outubro, há 50 anos, com a eleição da diretoria, que a Cooperativa de Prestação de Serviços do Alto do Vale do Taquari Ltda – Odontocoop foi criada. Mais tarde passou a se chamar Uniodonto, nome que segue até hoje e se tornou símbolo de qualidade e bom atendimento.

O propósito, desde então seguido com afinco, foi o de construir um serviço cooperado baseado em valores éticos, responsabilidade social e com objetivo de oferecer serviços de qualidade a preços justos, sem intermediários.

Uniodonto RS

A Federação das Uniodontos do Rio Grande do Sul, que tem como presidente o Irno Augusto Pretto, um dos fundadores deste projeto de absoluto sucesso, comemora este meio século de existência com entusiasmo e alegria.

Ao celebrar essa história a Uniodonto RS agradece a todos dentistas cooperados que fazem parte dessa trajetória e que, diariamente, prestam serviços de excelência os clientes do sistema.

Mais ainda, a Uniodonto RS festeja a alegria desta data manifestando sua profunda gratidão a cada cliente que acredita no compromisso ético de nossa cooperativa, o que dá sentido e motivação ao nosso trabalho.

Todas as transformações sociais e tecnológicas que vivemos em todos esses anos nos permitiram evoluir e avançar em muitos aspectos, mas uma coisa não mudou, o nosso compromisso com a saúde, o bem estar e o sorriso de nossos clientes.

“Apesar das mudanças, nossos olhos jamais deixaram de buscar o maior símbolo da felicidade: o sorriso. Sim... o sorriso é a nossa grande meta!”, resume do presidente, Irno Augusto Pretto.

Fonte: Assessoria de Comunicação Uniodonto RS

Informativo jurídico do Sistema OCB agora é Direito no Coop

Informativo jurídico do Sistema OCB agora é Direito no Coop

O Sistema OCB relança, nesta quarta-feira (21), seu informativo voltado para as questões jurídicas no cooperativismo, o Direito no Coop. A newsletter, que será quinzenal, traz análises de especialistas, decisões importantes e informações do Judiciário relevantes para o movimento. O periódico conta com seções específicas para tratar das temáticas societária, tributária, processual e trabalhista.

A gerente jurídica do Sistema, Ana Paula Andrade Ramos, destaca que o retorno do informativo tem como objetivo maior do que somente tornar conhecidas as decisões judiciais envolvendo as cooperativas. “Com o Direito no Coop pretendemos trazer para o debate da comunidade jurídica cooperativista os principais temas de Direito Cooperativo e estimular a construção de entendimentos cada vez mais uniformes, estratégicos e que nos permitam alcançar bons resultados na defesa das particularidades das nossas cooperativas no campo judicial e administrativo”. Ela explicou que o espaço também será utilizado para divulgar eventos, materiais, iniciativas e outras fontes de conhecimento sobre as matérias no campo jurídico que interessam às cooperativas.

Nesta edição, o Direto no Coop traz um apanhando de decisões dos Tribunais Superiores, com destaque para os segmentos de saúde, crédito e agropecuário. A impenhorabilidade das quotas de capital social; a retomada das atividades de julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) e o teletrabalho são temas da editoria Em Pauta. Além da sessão Dicas Processuais, o informativo traz o Fique Por Dentro que, nesta publicação, destaca o site LGPD no Coop, que aborda temas sobre a aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados nas cooperativas.

Em edições especiais, o informativo contará com convidados para tratar sobre pautas importantes para o campo jurídico. Assine para receber em sua caixa de e-mail e ficar por dentro de todas as decisões.

Acesse o link e assine o informativo: https://www.agendainstitucional.coop.br/inscreva-se/

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB

Projeto SomosCoop na Estrada estreia em outubro

Projeto SomosCoop na Estrada estreia em outubro

Uma websérie que vai mostrar o dia a dia das cooperativas e como o cooperativismo acontece na prática está prestes a dar partida. Com estreia prevista para outubro, o SomosCoop na Estrada vai informar como se desenvolve o modelo de negócios do movimento, desde o trabalho dos cooperados até as benfeitorias realizadas em prol das comunidades onde as cooperativas estão inseridas. 

Na apresentação, a renomada jornalista Glenda Kozlowski vai percorrer o Brasil com um veículo off road personalizado com a marca SomosCoop. O conteúdo será aprofundado, com rodas de conversas e depoimentos das pessoas com quem a apresentadora encontrar no caminho. O material ficará disponível no canal do SomosCoop no Youtube e também em um site exclusivo do projeto.  

A proposta inicial é que o programa tenha uma temporada por unidade da federação com três episódios cada. O primeiro ponto de parada será em Brasília, acompanhando cooperativas de trabalho, reciclagem e crédito.  

Em seguida, o SomosCoop na Estrada seguirá para o estado de Goiás, para conhecer o trabalho das coops de produção, crédito e infraestrutura. Já na Bahia, o Brasil conhecerá como o coop educacional atua. Seguindo para Minas Gerais, o destaque será a atuação do cooperativismo de saúde e transportes. 

Pílulas do conteúdo também estarão disponíveis nas redes sociais do SomosCoop. Não fique fora dessa. Viaje com a gente e acompanhe como o coop faz muito e faz bem! 

Fonte: Sistema OCB

Cooperativismo: a força necessária para impulsionar o Brasil

O quinto eixo da publicação Propostas para um Brasil mais Cooperativo, produzido pelo Sistema OCB, traz os desafios de se empreender no Brasil e as sugestões para se criar um ambiente de negócios favorável. A crise sanitária provocada pela Covid-19 e os impactos políticos e econômicos decorrentes dela, além da alta da inflação e dos efeitos causados por conflitos internacionais, são fatores estruturantes para serem observados pelo próximo governo.

A publicação sugere como direcionadores para o país as iniciativas que busquem maior previsibilidade e estabilidade da economia, com o controle de preços e o combate à inflação, bem como as políticas de bem-estar social e inclusão produtiva. Para a melhoria do ambiente de negócios, são destaques, ainda, a simplificação tributária, a desburocratização e digitalização de serviços públicos, e a redução de custos da atividade econômica.

“Também fazem parte deste processo as políticas de equilíbrio fiscal e da maior transparência e eficiência dos gastos públicos, peças fundamentais para a retomada da confiança e aumento de investimentos no país”, avalia o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Previsibilidade e estabilidade econômica

O documento recomenda que o próximo governo priorize medidas de controle de inflação para a redução dos preços dos alimentos, combustíveis e gás de cozinha. Junto a isso, o Sistema OCB defende que as necessárias medidas monetárias efetivadas pelo Banco Central do Brasil (Bacen), como o aumento da Taxa Básica de Juros (Selic), estejam em equilíbrio com a continuidade da arquitetura das políticas públicas de financiamento da atividade econômica, tais quais as linhas de financiamento equalizadas pelo governo no âmbito da política agrícola.

No âmbito internacional, o Sistema OCB defende ampla integração nas estruturas de cooperação multilateral para buscar igualdade, justiça e respeito à dignidade humana, aliados à prevenção e remediação de conflitos. A consolidação de acordos comerciais com outros países também é estratégica, de acordo com as sugestões do Sistema OCB, que defende complementação de acordos fundamentais bilaterais ou via Mercosul, e priorização de diálogos com a União Europeia, Estados Unidos, China, Japão e Emirados Árabes.

Responsabilidade com o gasto público

Para prevenir rupturas abruptas de programas e iniciativas estratégicas para o Brasil, a proposta do movimento cooperativista é garantir maior transparência, eficiência e previsibilidade de recursos públicos na elaboração do Orçamento da União.

Para desburocratizar processos e dar mais eficiência governamental, a recomendação é fomentar a digitalização dos documentos e modernizar processos, além de implementar medidas destinadas a melhorar a qualidade do gasto e o direcionamento dos recursos em projetos bem estruturados, de acordo com os interesses da sociedade.

No que tange ao sistema tributário, a sugestão é focar na redução da complexidade, na elevação da eficiência para a arrecadação de impostos, na diminuição da carga tributária sobre consumo e no fim da guerra fiscal entre estados e municípios. Para efetivar estas medidas, o movimento cooperativista afirma servir como uma luva para o novo modelo, que também deverá dar o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, e ainda permitir o aproveitamento de créditos presumidos pelas cooperativas.

Competitividade

Melhorar o ambiente de negócios e aumentar a competitividade são outras propostas incluídas na publicação, que sugere mais investimentos em infraestrutura e logística. Assim, haverá melhores condições para o escoamento da produção agrícola; promoção de parcerias público-privadas em contratos de concessão para obras em rodovias; e investimentos no aumento da malha ferroviária concluindo obras. As estruturas portuárias também são contempladas na proposta.

A uniformização de normas sanitárias para as produções agropecuárias, a revisão da metodologia da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA) e a atualização dos procedimentos de licenciamento ambiental também estão presentes no quinto eixo da publicação.

Educação como base de formação de profissionais de qualidade

No que tange às políticas educacionais, o quinto eixo sugere o aumento de investimentos na educação pública, do ensino básico aos profissionalizantes, para capacitar cidadãos e atender as expectativas do mercado de trabalho. Para o ensino técnico, é apontada a necessidade de se integrar teoria com ensino prático e profissional. Neste contexto, ressalta-se o maior reconhecimento e ampliação e destinação de recursos para as entidades que compõem o Sistema S, no qual o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) está inserido e tem papel essencial em capacitar pessoas e prestar soluções para o desenvolvimento do setor produtivo.

Fortalecimento de Instituições

O movimento cooperativista acredita que a participação da sociedade na construção de políticas públicas garante mais eficiência, transparência e controle social. Defende ainda o fortalecimento de programas de integridade e combate à corrupção em órgãos públicos, autarquias, empresas, cooperativas, associações, sindicatos, entidades de representação e outros atores que integrem a construção de políticas públicas juntos ao governo.

Além disso, o setor destaca a necessidade de amadurecimento do debate sobre políticas de proteção e de uso responsável de dados, de contenção do discurso de ódio, de fortalecimento de canais de informação e de checagem de fatos, e de funcionamento de serviços de busca, redes sociais e aplicativos de trocas de mensagens.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB

Produtores da Cotribá, Cotrisal, Cotrijal e Cotrisul vencem prêmio Top Farmer

Produtores da Cotribá, Cotrisal, Cotrijal e Cotrisul vencem prêmio Top Farmer

Com destacada eficiência produtiva ao longo da safra 2021/22, produtores ligados às cooperativas Cotribá, Cotrisal, Cotrijal e Cotrisul foram reconhecidos com o prêmio Top Farmer RTC. O mérito, que avaliou o manejo e a produtividade dos talhões, foi entregue na noite desta quinta-feira (15/9) durante a 2ª Jornada Técnica RTC, em Gramado (RS), com direito à presença do governador Ranolfo Vieira Júnior e do secretário da Agricultura, Domingos Velho.  

Ao saudar um auditório lotado com mais de 700 pessoas, o governador reforçou a força do agronegócio para a economia gaúcha, uma vez que o setor representa 40% do PIB do Estado. “É importante dizer que o cooperativismo é essencial em qualquer área e no agro é mais ainda”, salientou. Para ele, ações como a Jornada RTC, que valorizam os ganhos técnicos e melhoramento tecnológico, permitem produzir mais e melhor. “Saio daqui totalmente satisfeito com o que vi aqui em Gramado”, disse. A força técnica das cooperativas também foi reforçada pelo secretário da Agricultura. “Somos o maior exemplo de desenvolvimento produtivo, diversificado e sustentável do mundo. Somos um modelo de agricultura sustentável reconhecido pela COP26”, completou Domingos Velho, lembrando das políticas de mitigação dos gases do efeito estufa.

Anfitrião de mais de 30 cooperativas em Gramado, o presidente da CCGL, Caio Vianna, lembrou que a injeção de recursos do agro na economia gaúcha vem dos ganhos de pesquisa e do trabalho dos produtores e extensionistas reunidos em encontros como a Jornada RTC. “Penso no quanto essas pessoas na plateia e cooperativas fizeram pelo agro do RS, graças ao espírito do agricultor gaúcho de sempre buscar o melhor. Não se contentam em fazer o ótimo. Querem fazer mais ainda”, enalteceu Vianna. Esse espírito inquieto rumo às melhores práticas de produção que lastrearam a escolha dos vencedores da edição 2022 dos prêmios Top Farmer e Semeador.  

Os Vencedores – Top Farmer

Na categoria “Talhão maior que 50 hectares”, o prêmio ficou com o produtor Maicon Diego Heckler, de Pontão (RS), ligado a Cotrijal. “É gratificante. A gente fez bem o dever de casa, que é implantar bem a cultura e fazer os tratos culturais da maneira correta, escolhendo a variedade correta, adubação e manejo de produtos químicos”, avaliou Heckler. O consultor técnico responsável é Leandro Rosso.

O mérito na categoria “Irrigado” ficou com Roberto Celso e Antônio Luiz Celso, de Sarandi (RS), ligados a Cotrisal. “Adquirimos o talhão há pouco tempo e tivemos que recuperar a área. A escolha do material da cultiva, manejo para pragas e doenças no momento certo e irrigação nos intervalos de pouca chuva foram fatores essenciais para chegar a esse resultado”, explicou Luiz Celso, lembrando que no tempo do pai o controle era feito no caderno e que, agora, há a possibilidade de usar ferramentas como o SmartCoop. Nazaré Rafael Piran é o técnico da fazenda.

A propriedade de Eder Francisco Boijink, de Cachoeira do Sul (RS), conquistou o troféu na região “Depressão Central”. A fazenda é ligada à Cotribá e conta com consultoria técnica de Paulo Eduardo Falcão. “A nossa família já trabalha com a Cotribá há 15 anos. A gente optou por seguir na agricultura porque está no sangue e começou a investir mais forte na produtividade”, colocou.  

Na região “Planalto Norte”, a conquista foi de Valmor Marmett e Odete M. Marmett, de Sarandi (RS), que têm propriedade ligada à Cotrisal. A consultoria técnica é realizada por Tainara Dal Asta. “Os resultados vêm pelo manejo da área, análise de solo, precisão e proteção de cultura”, pontuou Marmett, que conta com o apoio da esposa na gestão da fazenda. “Acho importante estar a família toda entrosada, estar junta nas decisões, para tudo o que for necessário na lavoura”, acrescentou Odete.

Os produtores Zilmar José Fagundes da Luz e Igor José da Luz, de Muitos Capões (RS), destacaram-se na região “Planalto Serra”. A fazenda ligada à Cotrijal tem consultoria técnica de Diego de Oliveira Pinto. “Esse resultado foi graças primeiramente à cooperativa que inscreveu o talhão e também aos manejos, principalmente os que adotamos para implantação da lavoura, além da rotação de culturas e adubação. Tudo isso que está sendo abordado aqui na RTC, que os palestrantes deixaram bem claro, só confirma o que a gente fez na lavoura para obter esse resultado”, destacou Igor.

No “Planalto Central”, quem venceu o prêmio foi o produtor Felipe Formentini Krug, de Quinze de Novembro (RS), ligado à Cotribá. A consultoria técnica da fazenda é de Vagner Ramalho Júnior. “Trabalhamos para que a pesquisa ande junto com a prática na propriedade e esse trabalho da RTC é fundamental para que tenhamos maior rentabilidade”, afirmou Krug, que é a terceira geração da família no comando da propriedade.

O prêmio na “Região Sul e Campanha” foi arrematado por Fernando Dias de Macedo Filho, de Caçapava do Sul (RS), ligado à Cotrisul. A consultoria técnica é de Donario Cesar Lopes Siqueira. “Conseguimos alcançar um resultado bem satisfatório em um ano que foi bem difícil. Em um ano que teve seca grande na região, nós, juntamente com a RTC, conseguimos proporcionar informações para ter bons resultados. A SmartCoop veio para nos ajudar nas questões da lavoura, da agricultura”, disse Macedo Filho. A consultoria técnica é de Donario Cesar Lopes Siqueira.

Troféu Semeador reconhece força da produção e assistência no campo

A RTC também reconheceu produtores e consultor técnico com o Troféu Semeador. Presente no evento, o governador do Estado, Ranolfo Vieira Júnior (PSDB), entregou em mãos o prêmio ao “Técnico Destaque RTC/SmartCoop 2022”, Nazaré Rafael Piran, da Cotrisal. “Hoje, a consultoria não consegue entregar todo o valor que o produtor precisa sem uma ferramenta. E a CCGL junto com a RTC desenvolveu a SmartCoop, que é uma ferramenta fantástica para termos controle de dados. É muito gratificante receber esse prêmio, onde de alguma forma consegui contribuir com os colegas para que eles também conhecessem a plataforma”, pontuou Piran.

Na categoria “Operação 365”, o mérito ficou com o produtor Paulo Cézar Caumo, associado da Coasa, que recebeu o troféu do Secretário da Agricultura do RS, Domingos Velho. “É um reconhecimento do trabalho que vem sendo feito há anos, não é só uma questão de um ano ou dois. É muito gratificante para a gente, dá um ânimo a mais para continuar e sempre melhorar”, comemorou Caumo.

O título de produtor “Destaque CCGL 2022” ficou com Valdir Jacoby, associado da Cotrisoja. “O prêmio é resultado de trabalho de anos, principalmente com a CCGL, entregando a produção e tendo em troca toda assistência, um trabalho que de fato fez a diferença na nossa propriedade”, afirmou Jacoby. O prêmio foi entregue pela diretora superintendente do Sistema de Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB, Tânia Zanella.

O presidente da CCGL destacou a importância do prêmio e do reconhecimento dos técnicos e produtores que estão fazendo jus pelo manejo que fazem, pelas boas práticas agrícolas e sustentáveis e também pelo uso de tecnologias a campo. “Esse prêmio significa muito para nós. Semeador é alguém que multiplica, que compartilha. O ato de semear é divino”.

Fonte: Jardine Agência de Comunicação

Fotos: Carolina Jardine

Conselho do Fust aprova programas para universalização da conectividade

Conselho do Fust aprova programas para universalização da conectividade

O Conselho Gestor do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) aprovou os programas de aplicação de recursos em projetos voltados para infraestrutura e conectividade para a universalização do acesso a conectividade. A deliberação foi feita em reunião extraordinária, nesta segunda-feira (12), em formato virtual. Em julho, o colegiado aprovou a proposta orçamentária para 2023 de R$ 651,2 bilhões. O foco da aplicação dos programas e subprogramas que deverão ser contemplados com estes recursos é expandir o acesso à internet em áreas longínquas.

A priorização das propostas voltadas para comunidades rurais ou remotas foi defendida por representante do cooperativismo, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Ministério das Comunicações (MC) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Para o coordenador de Meio Ambiente e Energia do Sistema OCB, Marco Morato, este é mais um passo rumo a inclusão tecnológica das populações que vivem mais afastada dos grandes centros. “Conseguimos priorizar no texto programas que fomentem infraestrutura em áreas rurais e de baixa densidade populacional. Oportunizar investimentos com taxas de juros mais atrativas é criar, de fato, criar as condições para a inclusão tecnológica desse público com a universalização do acesso à internet no campo”.

O recurso total de R$ 651,2 bilhões será distribuído da seguinte forma: R$ 10 bilhões para ampliação do acesso à internet banda larga em escolas públicas; R$ 38 bilhões para subvenção econômica a projetos de expansão de uso e melhorias das redes e serviços de telecomunicações; R$ 603,1 bilhões para financiamento em projetos de expansão, uso e melhorias da qualidade das redes e serviços de telecom.

Além de integrar o Conselho Gestor do Fust, o Sistema OCB também articula pela aprovação do Projeto de Lei 1.303/2022, que permite a prestação de serviços de telecomunicações pelas cooperativas. A proposta aguarda análise de comissões temáticas do Senado. O Sistema integra ainda o Conselho Superior da Câmara do Agro 4.0, que trata da conectividade rural. O colegiado é formado pelos ministérios da Agricultura, da Ciência e Tecnologia, Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB

Coops brasileiras apresentam demandas para a cooperação técnica com a ONU

Coops brasileiras apresentam demandas para a cooperação técnica com a ONU

O Sistema OCB participou de uma consulta técnica da Organização das Nações Unidas (ONU) para elaboração do planejamento da cooperação nos mais variados segmentos da sociedade. Na última sexta-feira (9), em reunião, a ONU consultou o setor produtivo brasileiro sobre quais temas devem estar presentes neste acordo. O Sistema OCB representou o cooperativismo; a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), o agro; e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), as fábricas. Também participaram da reunião representantes do setor de serviços.

“Sermos consultados sobre o que faz sentido para o coop nesta parceria técnica, por este órgão internacional que integra 193 países, é um reconhecimento importante do trabalho que temos desempenhado em defesa da pauta cooperativista, dentro da organização econômica da sociedade. A ONU quer mapear nossos interesses para fomentar a troca de experiências em diferentes países. Já temos uma bagagem internacional em captar conhecimento no exterior e trazer para nossas cooperativas. Assim, este acordo vai alavancar ainda mais esses processos de troca e abertura de mercados”, destacou o coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, João Marcos Martins.

A Casa do Cooperativismo costuma organizar eventos de trocas de experiências com incentivos da ONU. O Brasil já recebeu três workshops internacionais, que trouxeram dirigentes de cooperativas de 14 países para conhecer mais sobre o cooperativismo e seus impactos nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os três eventos receberam fomento da ONU.

A geração e distribuição de energia também foi tema da reunião. Em 2017, a União Europeia (UE) aprovou normativo, entre seus países membros, esclarecendo que a transição energética passará pelo cooperativismo. A ideia de fomentar esse modelo de organização comunitária na geração de energia limpa, já expressiva na Alemanha e na Inglaterra, deverá abarcar o cooperativismo mundial. Atualmente, o bloco conta com 1900 cooperativas, que beneficiam diretamente 1,2 milhões de cooperados.

“Esse é o tipo de modelo que vem sendo defendido. Por isso, o fomento para a criação e fortalecimento desse segmento de cooperativas é extremamente significativo. O Brasil já tem cases impressionantes, tanto de cooperativas voltadas ao social, como também em operações de grande escala por meio da intercooperação”, lembrou Martins.

O acordo firmado terá duração de quatro anos e previsão de investimentos em parceria com o governo do Brasil. O Sistema OCB, por sua vez, dará continuidade as tratativas junto a ONU fornecendo cases e outras informações para que as cooperativas possam ser encaixadas também em outros programas da Organização, como o ONU Mulheres, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), ONU Saúde e outros.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema OCB