O cooperativismo gaúcho ganha novo espaço de interlocução nacional. Nesta quinta-feira (22), o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, assumiu a representação de toda a região Sul do país na diretoria da Organização das Cooperativas Brasileiras (Sistema OCB). Pelos próximos quatro anos, Hartmann será o responsável por defender, junto à entidade nacional, as demandas das cooperativas do Rio Grande do Sul, do Paraná e de Santa Catarina. A eleição ocorreu durante a Assembleia Geral Ordinária da OCB.
Como presidente do Sistema Ocergs, Hartmann vem mantendo forte interlocução com o Sistema OCB. A nova função amplia essa influência. A meta é contribuir com projetos que amplifiquem a profissionalização da gestão das cooperativas. "O Sistema OCB tem um caráter representativo muito forte e queremos contribuir com isso. Mas entendemos que, mais do que a representação, uma gestão eficiente das cooperativas é o que nos permitirá alcançar nossos objetivos", explica.
Além do foco na profissionalização da gestão, estão previstas outras metas para os próximos anos. O investimento em inovação nas cooperativas é considerado um ponto fundamental, assim como a formação de novas lideranças a partir do engajamento dos jovens e mulheres "As cooperativas precisam de equilíbrio econômico-financeiro e ver, nos seus quadros, pessoas capacitadas e dispostas a assumir a liderança em um futuro próximo", reforça o presidente do Sistema Ocergs.
Hartmann, inclusive, abriu nesta quinta-feira o painel dedicado ao cooperativismo na Expoagro Cotricampo, oportunidade em que dialogou com jovens do setor.
Confira a matéria completa sobre a eleição no link: https://x.gd/Bnjut
Representação
O ano legislativo gaúcho começou oficialmente na tarde desta terça-feira (20). A abertura ocorreu em uma sessão especial na Assembleia Legislativa, que contou com a participação do governador do Estado, Eduardo Leite. Em contato permanente com o parlamento na defesa das pautas do cooperativismo, o Sistema Ocergs participou da solenidade.
O Sistema Ocergs foi representado pelo gerente de relações institucionais e sindical, Tarcísio Minetto. Durante o evento, Minetto encontrou-se com o presidente da ALRS, deputado Adolfo Brito (PP). "As grandes discussões do Rio Grande passam pela Assembleia. Muito do que é discutido tem impacto direto na vida das cooperativas, por isso, acompanhamos e participamos ativamente das discussões", ressalta Minetto.
Outra aliada importante do cooperativismo no Legislativo gaúcho é a Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo (Frencoop-RS), presidida pelo deputado Elton Weber (PSB). A abertura do ano legislativo marca a retomada dos trabalhos da Frente. "Diálogo permanente com a Frencoop é fundamental para acompanhar as pautas que interessam às cooperativas e termos um canal direto com os deputados", reforça Minetto.
Representação
Sistema Ocergs define suas diretrizes estratégicas para o 15° Congresso Brasileiro do Cooperativismo
O Sistema Ocergs promoveu, no último dia 20 de fevereiro, uma oficina para definição das propostas de diretrizes estratégicas para o cooperativismo gaúcho. Com 140 participantes, os trabalhos foram desenvolvidos no Hotel Deville, em Porto Alegre, e visam consolidar as propostas do segmento para serem discutidas durante o 15° Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), que acontece de 14 a 16 de maio, em Brasília.
No evento, o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, salientou os grandes desafios que o setor terá pela frente. Uma das prioridades, segundo ele, é preparar as organizações econômicas e sociais para o jovem associado. "É urgente que criemos cada vez mais canais de participação dos jovens para fomentar um cooperativismo inclusivo", pondera. Hartmann também afirma que a inclusão do jovem no cooperativismo vai trazer ao segmento outras expectativas, necessidades e modelos de negócios.
O presidente do Sistema Ocergs ressalta também a relevância do Congresso Brasileiro de Cooperativismo para o debate desse e de outros temas cruciais. "O momento é de afunilar e definir nossas grandes prioridades e, depois, debater com os outros estados da região Sul e alinhar as estratégias para continuarmos avançando neste processo de excelência e crescimento", destaca.
Ao término dos trabalhos, foram delineados os principais desafios, oportunidades e ameaças enfrentados pelas cooperativas gaúchas, bem como elaboradas diretrizes estratégicas para o avanço do cooperativismo no estado. O superintendente do Sescoop/RS, Mario de Conto, explicou aos participantes que o material produzido deverá ser encaminhado até o dia 22 de março para sua consolidação. Posteriormente, até o dia 19 de abril, a equipe do Sistema OCB consolidará e incorporará as contribuições estaduais à proposta final de diretrizes para o 15° Congresso.
CBC definirá os rumos do cooperativismo brasileiro
No evento, a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella, falou, diretamente de Brasília, sobre a importância do CBC e da preparação de propostas para o maior evento do cooperativismo brasileiro. Segundo ela, é importante conhecer os principais desafios das cooperativas. Com essas informações "vamos debater as diversas estratégias e definir as diretrizes para os próximos anos", destaca.
Com o tema “Construindo prosperidade que se multiplica”, o Sistema OCB cria o ambiente perfeito no CBC para a tomada de grandes decisões e definição dos rumos do movimento cooperativista do País.
Com o objetivo de proporcionar resultados impactantes para impulsionar o fortalecimento e crescimento do setor cooperativista no Brasil, o Sistema OCB traça metas ambiciosas e inovadoras, a partir da realização do congresso. O cooperativismo visa alinhar-se às necessidades da sociedade, buscando constantemente o desenvolvimento e a melhoria de suas estratégias.
Nesta edição, o objetivo é, não apenas continuar moldando o futuro do movimento, concentrando esforços na geração de renda e prosperidade para cooperados e comunidades, mas também planejar e desenvolver novas estratégias para alcançar o Desafio BRC R$ 1 Tri. Lançado em agosto de 2022, o projeto estimula as cooperativas a atingirem, até 2027, a marca de R$ 1 trilhão em prosperidade e 30 milhões de cooperados.
Na última edição, mais de 1,5 mil participantes, incluindo autoridades mundiais e nacionais, dirigentes cooperativistas, cooperados, embaixadores, ouvintes e membros da imprensa, uniram-se para discutir o futuro do cooperativismo.
Para este ano, a expectativa é ainda maior. "Vamos trabalhar para garantir que nossa capacidade de nos diferenciar e liderar mudanças seja evidente em todas as nossas ações, oferecendo produtos e serviços cada vez mais alinhados às necessidades da sociedade. Mantendo sempre o propósito cooperativista de atuar em prol de um mundo mais justo, equilibrado e feliz", enfatiza o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Confira as fotos do evento aqui.
Representação
No último dia 5 de fevereiro, ocorreu a votação para eleger os membros do grupo gestor do Comitê de Jovens - Geração C do RS. A eleição resultou na escolha de Larissa de Souza Zambiasi, da Cooperconcórdia, para o cargo de coordenadora, Edra Marques de Paula, da Cootravipa, como vice-coordenadora, e Douglas Nattan Ribas Machado, da cooperativa Certhil Distribuição, como secretário executivo. Os mandatos, com duração de um ano, oferecem a possibilidade de uma reeleição para o mesmo cargo.
Além da eleição dos membros, o regimento interno do órgão foi aprovado durante a ocasião. O comitê tem como objetivo fortalecer a participação democrática dos jovens no cooperativismo, oferecendo um espaço para apresentação de demandas e necessidades específicas da Geração C, visando à construção conjunta de projetos e propostas para um cooperativismo mais justo, igualitário e inclusivo.
O comitê de jovens cooperativistas desempenha um papel preponderante como norteador do Sistema Ocergs em atividades de representação política e institucional, além de promoção social e educação cooperativista, perante as cooperativas brasileiras, a sociedade civil e o Sistema OCB. Dotado de autonomia no cumprimento de suas atribuições, é um órgão consultivo subordinado à Gerência Finalística do Sistema Ocergs.
Com a eleição dos membros do comitê e a definição de suas atribuições, ficou estabelecido que a coordenadora Larissa de Souza Zambiasi será responsável por representar o comitê perante o Sistema Ocergs, além de ser a porta-voz das demandas do grupo e conduzir as reuniões. A vice-coordenadora, Edra Marques de Paula, por sua vez, representará o comitê na ausência da coordenadora e conduzirá reuniões quando designada. Já o secretário executivo, Douglas Nattan Ribas Machado, organizará agendas e reuniões, bem como redigirá atas, relatórios de gestão e outros registros do comitê.
Representação
O Sicredi, pioneiro no modelo de instituição financeira cooperativa no Brasil, com raízes no Rio Grande do Sul, ganha evidência na 12ª edição do Monitor Global de Cooperativas. O relatório, divulgado em 25 de janeiro, apresenta uma análise abrangente do setor cooperativista mundial, destacando as 300 maiores cooperativas, classificadas em duas categorias: volume de negócios e faturamento sobre o PIB per capita. O estudo, produzido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) em colaboração com o Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empresas Sociais, conta com o apoio do Sistema OCB na coleta de dados no Brasil.
As 300 cooperativas listadas estão divididas em sete diferentes ramos de atividades econômicas. O Sicredi é destaque no setor de Serviços Financeiros. Com suas origens no início do século 20, a cooperativa gaúcha ocupa a sexta posição por faturamento sobre o PIB per capita, figurando entre as dez maiores do mundo neste segmento. Os dados se referem ao ano de 2021 e, se comparados com os números do ano anterior, o Sicredi avançou uma posição. Já entre as 300 maiores cooperativas do mundo, saltou da 142ª posição para a 130ª nesta edição.
Destacando-se também no relatório, o Sistema Unimed surge em primeiro lugar no segmento de Educação, Saúde e Trabalho Social e mantém a quarta posição, pelo segundo ano consecutivo, na lista geral das maiores cooperativas do mundo em termos de rendimento per capita. O Sistema Unimed registrou um faturamento/PIB per capita de 2 milhões de dólares e possui uma equipe de 135 mil funcionários.
Os dados apresentados pelo Monitor Global de Cooperativas ilustram o poder econômico e social das cooperativas em escala global, destacando seu impacto nas comunidades onde estão inseridas. Com um faturamento total de US$ 2,4 trilhões, se as 300 cooperativas listadas formassem um país, ocupariam a oitava posição na economia mundial. Os indicadores também apontam para um crescimento constante das cooperativas brasileiras, reforçando sua importância no cenário econômico nacional e internacional.
Representação
O Dia C 2023 foi marcado por avanços significativos. Mais de 3 milhões de pessoas foram beneficiadas pelas ações desenvolvidas por mais de mil cooperativas participantes nas cinco regiões do país. “As cooperativas mostraram, mais uma vez, a capacidade de promover mudanças positivas. As ações do Dia C representam a essência cooperativista e fortalecem o poder transformador do voluntariado para a construção de um futuro mais solidário e justo para todos. Estamos muito orgulhosos dos resultados alcançados em 2023", afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
O número de iniciativas realizadas registrou um aumento de 17% quando comparado a 2022. No total, 5.586 ações foram desenvolvidas em 2.005 municípios. Assim, mais de um terço das cidades brasileiras (36%) receberam alguma atividade voluntária. O total de envolvidos também apresentou um crescimento significativo. Foram mais de 140 mil voluntários, número 41,3% superior ao de 2022. Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) também foram contemplados. Os que alcançaram maior evidência foram o de Educação de Qualidade (4) e o de Saúde e Bem-Estar (3)
As iniciativas foram registradas no período de 1º de janeiro de 2023 até 19 de janeiro deste ano. Para Joaci Medeiros, analista de Desenvolvimento de Cooperativas, o novo sistema de registro de iniciatias sociais implementado pelo Sistema OCB em 2023, contribuiu para uma simplificação na captação das informações e iniciativas. “Em breve, teremos também um relatórido detalhado com o registro das ações por estado e que será compartilhado com as Organizações Estaduais”, ressaltou.
A campanha 2024 começa em 1º de fevereiro. Segundo Joaci, a expectativa é de que neste novo ciclo, o cooperativismo possa ampliar ainda mais o impacto positivo nas comunidades brasileiras por meio do voluntariado. “O Sistema OCB reforça o compromisso de apoiar e fortalecer as iniciativas sociais cooperativistas em todo o país”, complementou.
Representação
O Sistema Unimed e a Copersucar estão entre as dez maiores cooperativas do mundo, com base na receita per capita, da 12ª edição do Monitor Global de Cooperativas (documento em inglês), produzido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e o Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empresas Sociais (Euricse) O relatório, divulgado nesta quinta-feira (25), explora o impacto econômico e social das cooperativas no mundo e apresenta a classificação das 300 maiores em duas categorias: Volume de negócios e Faturamento sobre o PIB per capita. Lista ainda, as maiores cooperativas em sete diferentes ramos de atividades da economia.
No total, 20 cooperativas brasileiras aparecem no ranking, que tem como base, dados apurados durante o ano de 2021. O Sistema Unimed, em 4º lugar, com 2 milhões de dólares em faturamento/PIB per capita e 135 mil funcionários; e a Copersucar, na 5ª posição, com US$ 1,8 milhões de faturamento/PIB per capita e 637 funcionários, são os principais destaques. Este é o segundo ano que a Unimed ocupa o quarto lugar. Já a Copersucar subiu sete posições, uma vez que foi listada como 12ª no relatório anterior.
No segmento Educação, Saúde e Trabalho Social, o Sistema Unimed aparece novamente como primeiro colocado nas duas categorias pesquisadas. Em Agricultura e Indústria Alimentícia, a Coopersucar é a nona colocada em Volume de Negócios, com um faturamento total de US$ 13,88 bilhões de dólares em 2021. A Coamo, por sua vez, é a sétima colocada em Faturamento sobre o PIB per capita (US$ 571,2 milhões), enquanto a Aurora Alimentos é a nona (US$ 468,9 milhões)
O Sicoob e a Sicredi se destacam no setor de Serviços Financeiros. Em quinto e sexto lugar respectivamente, elas estão entre as 10 maiores no ranking por por Faturamento sobre o PIB per capita, com US$ 367,3 milhões e e US$ 410 milhões registrados em suas atividades durante o ano de 2021.
O ranking também mostra que as cooperativas brasileiras citadas no relatório estão em crescimento constante. Na categoria Volume de Negócios em geral, por exemplo, a Comigo subiu 117 posições; a Lar Agroindustrial, 45; a C. Vale, 35; e Coopersucar, 17. Já na categoria Faturamento sobre o PIB per capita, a Comigo registrou avanço de 29 posições; o Sistema Ailos, de 27; a Frísia, de 25; e a Cooperativa Agrária Agroindustrial, de 23.
Com US$ 2,4 trilhões de faturamento total, as cooperativas apontadas no poderiam formar um país e seriam a 8ª maior economia do mundo. A posição representa um aumento de quase US$ 200 bilhões em relação a 2022, quando as cooperativas ocupariam o 9º lugar entre as maiores economias do mundo.
Apoio
O Sistema OCB apoia a produção do Monitor Global desde sua primeira edição e colabora com a coleta de dados no Brasil, facilitando o contato com as cooperativas. Para Clara Maffia, gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, o estudo é muito importante porque explica o crescimento das cooperativas no mundo e, especialmente, o papel que o cooperativismo brasileiro está assumindo. "Ano após ano, vemos a inclusão de novas cooperativas e a ascensão do Brasil nas posições do ranking, o que demonstra a maturação, o crescimento e a profissionalização do nosso movimento cooperativista", disse.
O relatório realiza um levantamento de dados econômicos e análises que destacam o potencial das cooperativas de prosperar e impactar positivamente as suas comunidades. O WCM mostra quais os benefícios sociais são gerados pelas cooperativas, com base em como comunicam sua identidade e os impactos gerados.
Confira abaixo as cooperativas brasileiras listadas no Monitor Global 2023:
Por Volume de Negócios (12)
- 34º Sistema Unimed
- 43º Copersucar
- 121º Coamo
- 124º Sicoob
- 130º Sicredi
- 142º Cooperativa Central Aurora Alimentos
- 148º C. Vale
- 154º Coop Agroindustrial LAR
- 155º Comigo
- 245º Cocamar
- 278º Coopercitrus
- 284º Copacol
Por rendimento per capita (21)
- 4º Sistema Unimed
- 5º Copersucar
- 22º Coamo
- 26º Sicoob
- 28º Sicredi
- 30º Cooperativa Central Aurora Alimentos
- 32º C. Vale
- 35º Coop. Agroindustrial LAR
- 36º Comigo
- 64º Cocamar
- 71º Coopercitrus
- 72º Copacol
- 82º Guaxupé
- 83º Cooperativa Agroindustrial Alfa
- 85º Cooperativa Agraria Industrial
- 90º Integrada Cooperativa Agroindustrial
- 114º Frisia
- 118º Coopavel
- 119º Frimesa
- 194º Coop – Cooperativa de Consumo -
- 219º Sistema Ailos
Agricultura e indústria alimentícia
Volume de Negócios (1)
- 9º Coopersucar
Rendimentos per capita (3)
- 3º Coopersucar
- 7º Coamo
- 9º Cooperativa Central Aurora Alimentos
Serviços financeiros
Rendimentos per capita
- 5º Sicoob
- 6º Sicredi
Educação, saúde e trabalhos sociais
Volume de Negócios (1)
- 1º Sistema Unimed
Rendimentos per capita
- 1º Sistema Unimed
*Nas categorias de indústria e utilidades; comércio de atacado e de varejo; seguros; e outros serviços não aparecem cooperativas brasileiras no top 10 de rendimentos totais nem de rendimentos per capita.
Representação
A 25ª edição do Fórum de Estudos: Leituras de Paulo Freire está marcada para acontecer de 23 a 25 de maio na Faculdade de Educação da UFRGS, em Porto Alegre. Este ano é celebrado o marco histórico de um quarto de século do evento itinerante, que traz como tema central "Educação Popular, Resistências e Dignidade Humana". A Escola Superior do Cooperativismo (Escoop) é uma das instituições de ensino superior que apoiam esta edição do fórum.
A professora da Escoop e da comissão organizadora estadual do fórum, Rosane Oliveira Duarte Zimmer, destaca que, "pela primeira vez, há um eixo temático específico para o cooperativismo". Segundo Rosane, há uma relação de proximidade do cooperativismo e a obra de Freire. "Podemos assinalar que Freire está para o cooperativismo assim como o cooperativismo está para Freire, uma vez que é possível aproximar os valores e princípios cooperativistas ao humanismo freireano", explica.
A professora enumera os princípios e os valores cooperativistas como honestidade, responsabilidade social, consciência, democracia, igualdade, equidade, solidariedade e cuidado com os outros como algumas das similitudes conceituais encontradas na vasta teoria do autor. "Logo, são categorias conceituais que invocam o humanismo freireano", completa.
O evento reunirá estudantes de graduação e pós-graduação, educadores da educação social, básica, profissional e superior, militantes, ativistas de movimentos sociais e pesquisadores que desenvolvem ações e projetos inspirados na obra de Paulo Freire. Os trabalhos e estudos estão distribuídos em 18 eixos temáticos, com o objetivo de estimular a partilha de experiências e novas leituras da obra.
O Fórum também estabelece conexões com movimentos sociais, ONGs, associações populares e entidades comprometidas com a visão de uma sociedade mais justa, democrática e digna para todos. Desde 1998, na sua primeira edição na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e, ao longo de seus 25 anos, o evento sempre buscou unir saberes acadêmicos a experiências práticas de projetos educativos em diversas áreas e campos sociais, desde a formação de professores até questões como políticas educacionais, educação ambiental, ética e cidadania e educação no campo.
Inscrição de trabalhos
A submissão de trabalhos, pesquisas ou projetos para serem apresentados no fórum pode ser feita de 1º de março a 5 de abril. Os interessados em participar e compartilhar suas leituras do mundo cooperativista podem se inscrever em uma das três modalidades: Cartas Pedagógicas, Resumos Expandidos e Resumos Simples, no qual é possível se expressar por meio de poesia, banner, aquarela, música, teatro, dança, vídeo, cartão postal pedagógico, entre outras formas criativas.
A divulgação dos trabalhos aprovados estará disponível no site e nas redes sociais do evento a partir de 30 de abril. Além disso, é importante destacar que os trabalhos aprovados e apresentados no fórum serão publicados nos Anais do XXV Fórum de Estudos: Leituras de Paulo Freire.
Para mais informações e submissões, acesse o site do Fórum: https://www.ufrgs.br/xxvforumpaulofreire2024/
Representação
A utilização de energias renováveis no mundo aumentou 50% em 2023, na comparação com 2022. O dado consta do relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), divulgado no início de janeiro. O Brasil teve destaque no documento pelo uso de biocombustíveis. Segundo o órgão, o país deverá ter uma expansão de 40% na produção até 2028.
Além do biocombustível, o Brasil está expandindo a utilização de outras formas de energias limpas, como a fotovoltaica (gerada pela luz do sol) e a eólica (produzida a partir do vento). As fontes renováveis (hidrelétrica, solar e eólica) já compreendem 83,79% de toda a matriz elétrica brasileira, segundo o Ministério de Minas e Energia. O País já se tornou uma referência internacional em energia limpa.
Em um cenário em que a sustentabilidade e a busca por fontes de energias renováveis se tornam prioridades, o Rio Grande do Sul se destaca por uma iniciativa que une valores cooperativistas e o potencial das energias limpas. O Sistema Ocergs tem desempenhado um papel fundamental no fomento e na coordenação das cooperativas de energias renováveis no estado, através da Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do RS (Fecoergs).
O Sistema Fecoergs é composto por 24 cooperativas de distribuição e geração de energia elétrica, atuando nas regiões de produção agropecuária do RS. São beneficiadas mais de 308 mil famílias, o que corresponde a 1,3 milhão de gaúchos em 72 sedes municipais e áreas rurais de 369 municípios. Desde 1941, essas cooperativas têm desempenhado um papel crucial na promoção do desenvolvimento local e na melhoria da qualidade de vida das comunidades.
As cooperativas possuem 37 usinas de geração de energia próprias e outras dez em parceria entre cooperativas ou empresas. A capacidade total de geração chega a 138 MW (megawatts).
Entre as 10 melhores do Brasil
O superintendente da Fecoergs, José Zordan, destaca o trabalho de excelência desenvolvido pelas cooperativas de energia do RS. Ele lembra que, em 2022, cooperativas gaúchas ficaram entre as dez melhores do Brasil, no ranking de satisfação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O Prêmio Aneel de Satisfação do Consumidor 2022 é elaborado pela agência reguladora a partir de pesquisas junto aos consumidores e divulgado sempre no ano seguinte ao levantamento. "Entre 105 empresas distribuidoras de energia no País, que são as grandes concessionárias e as cooperativas, as nossas cooperativas estão entre as dez melhores do Brasil", ressalta.
Para o superintendente, esse reconhecimento é atribuído ao comprometimento dos associados com as cooperativas, evidenciando o que é conhecido como "pertencimento". Na cooperativa, o associado participa ativamente do conselho de administração, do conselho fiscal e da nucleação de associados, contribuindo efetivamente para a operação de distribuição de energia.
Sustentabilidade é pilar fundamental
Além do destaque pela excelência, as cooperativas investem em educação e esclarecimento sobre a importância da sustentabilidade. Zordan destaca que, enquanto o termo ESG (Environmental, Social and Governance, na sigla em inglês) ganha cada vez mais relevância, o cooperativismo já nasceu alinhado a esses princípios.
"As nossas cooperativas possuem uma educação voltada para a sustentabilidade, que alcança as comunidades por meio da construção de usinas", ressalta Zordan. Durante o processo de construção, as cooperativas dialogam com as comunidades, discutindo formas de colaboração para contribuir com a preservação do meio ambiente.
Essas iniciativas incluem práticas como reflorestamento, limpeza dos rios e conscientização sobre o descarte adequado de plástico e outras questões fundamentais para a preservação do meio ambiente. O comprometimento com a sustentabilidade demonstra que as cooperativas de energia gaúchas não apenas se destacam na eficiência operacional, mas também assumem um papel ativo na promoção de práticas ambientais responsáveis.
Balanço positivo em 2023
No ano de 2023, as cooperativas de energia celebram um crescimento médio de 5% na distribuição de energia, mesmo diante dos desafios impostos pela crise na agricultura, decorrente de questões climáticas. Zordan destaca que esse avanço foi impulsionado pela aquisição de novos equipamentos de refrigeração em propriedades, especialmente para garantir o conforto térmico doméstico.
As cooperativas investem anualmente R$ 500 milhões em seus projetos e, em 2023, não foi diferente. "É um investimento constante e permanente", ressalta. Os recursos são investidos em manutenção de redes, operação e distribuição de energia. Tudo para manter a qualidade dos serviços. Além disso, projetos em andamento incluem a construção de novas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH).
Desafios e Expectativas para 2024
Para este ano, o grande desafio do meio rural chama-se energia em quantidade e com qualidade, aponta Zordan. O superintendente da Fecoergs destaca que 60% das redes de energia nesse ambiente são monofásicas, instaladas há duas ou três décadas, quando o consumo era muito diferente do atual. Investimentos consideráveis estão sendo feitos para transformar essas redes monofásicas em trifásicas, proporcionando aos produtores mais energia elétrica.
O superintendente revela que as cooperativas firmaram uma parceria com o governo do RS, na qual o Estado aporta 20% de qualquer projeto de reforma no meio rural. Recentemente, foram liberados R$ 48 milhões para nove cooperativas ampliarem suas redes de monofásicas para trifásicas, contribuindo para melhorar a disponibilidade de energia no campo.
Zordan enfatiza que, com a chegada de mais energia, os produtores terão condições de aumentar suas produções. Isso é evidente, por exemplo, na avicultura, onde a chegada de energia de melhor qualidade tem impulsionado a expansão de aviários. Produtores de leite também têm modernizado suas operações, passando de métodos manuais para sistemas totalmente automatizados.
Internet no campo: uma nova fronteira
Além do fornecimento de energia, as cooperativas têm se destacado na oferta de internet no campo. Pioneiras desde 1941, quando levaram energia elétrica ao interior do Rio Grande do Sul, agora, nos últimos sete anos, têm desbravado o universo digital ao proporcionar acesso à internet aos associados. Já são 70 mil ligações feitas pelas cooperativas, utilizando tecnologia de fibra óptica. Projetos em parceria com o Governo do Estado estão sendo gestados para ampliar ainda mais essa rede, consolidando as cooperativas como agentes fundamentais na modernização do meio rural.
O papel das cooperativas com energias limpas
A crescente importância das energias renováveis não pode ser subestimada no contexto da sustentabilidade ambiental. A busca por alternativas limpas não apenas reduz a dependência de combustíveis fósseis, mas também contribui para a mitigação das mudanças climáticas. O uso de fontes renováveis não emite gases de efeito estufa significativos, preservando assim o meio ambiente e as gerações futuras.
Além disso, a promoção de iniciativas de energias renováveis beneficia diretamente as comunidades locais, criando empregos, fomentando o desenvolvimento econômico e fortalecendo os laços sociais. A autonomia energética proporcionada pelas cooperativas permite que as regiões se tornem mais resilientes a crises energéticas e mais autossuficientes.
O papel das cooperativas no setor de energias renováveis não é apenas promover a geração de eletricidade limpa, mas também educar e conscientizar a população sobre a importância de adotar práticas sustentáveis. Essa abordagem integrada não só transforma a matriz energética, mas também os valores da sociedade, orientando-a para um futuro mais sustentável e responsável.
Representação
As contribuições do cooperativismo ao Estado do Rio Grande do Sul foram celebradas pela Assembleia Legislativa. A Casa entregou, na manhã desta terça-feira (9), a Medalha da 56ª Legislatura ao presidente do Sistema Ocergs, Darci Pedro Hartmann. A distinção reconhece tanto a trajetória pessoal de Hartmann, quanto o papel das cooperativas para diferentes setores da economia gaúcha, e foi proposta pelo deputado estadual Rafael Braga (MDB).
Lideranças do cooperativismo e do agronegócio se reuniram no Salão Júlio de Castilhos para acompanhar a entrega da medalha. "Esse é um reconhecimento a quem coopera, especialmente em um momento delicado para o nosso agronegócio. Por onde passou, Darci Hartmann deixou sua marca de competência e de grande gestor. Ele sempre personificou o cooperativismo. Um líder que sabe ouvir, que sabe construir de forma coletiva. Essa é uma homenagem muito justa", afirmou o deputado estadual Rafael Braga.
Representando a presidência da Assembleia, o deputado Elton Weber, que também preside a Frente Parlamentar do Cooperativismo, lembrou a trajetória de Hartmann. "O currículo do Darci fala por si. Não apenas pela sua trajetória política, mas pela sua história como produtor e cooperativista. Hoje, ele tem a tarefa fundamental de liderar as cooperativas gaúchas e seus diferentes ramos no caminho do crescimento", destacou.
Uma vida dedicada ao cooperativismo
Advogado por formação, Darci Hartmann sempre foi um homem do campo. Como produtor rural, dedicou sua vida ao trabalho nas cooperativas. Foi assim que chegou à presidência da Cotrisoja, ainda em 1990. Também foi presidente da Cooperjacuí e vice-presidente da Fecoagro. Na política, governou sua cidade natal, Selbach, em duas ocasiões, entre 1988 e 1992 e entre 2000 e 2004. "A vida é feita de cooperação. Da vida em comunidade, principalmente nos nossos pequenos municípios. No trabalho, seja no campo ou na cidade. Ninguém faz nada sozinho, precisamos sempre estar de mãos dadas com outras pessoas para alcançar nossos objetivos", disse, ao receber a medalha.
Atualmente, além da presidência do Sistema Ocergs, Hartmann ocupa a presidência da Fundacep Fecotrigo, as vice-presidências da Cooperativa Central Gaúcha (CCGL) e da Sintemar. Também é vice-presidente da Terminais Marítimos em Rio Grande TERMASA – TERGRASA.
Representação
No dia 13 de dezembro, membros do Comitê de Jovens – Geração C do Rio Grande do Sul, utilizando a plataforma Microsoft Teams, realizaram uma reunião para debater compromissos, capacitação e planejamento para o futuro.
Visão histórica e a importância da participação dos jovens
A secretária-executiva do Comitê Nacional de Jovens do Sistema OCB e membra do Conselho, Larissa Zambiasi, apresentou uma contextualização sobre o movimento jovem no cooperativismo em âmbito nacional.
Segundo ela, a representação jovem dentro das coops é “uma oxigenação ao movimento, não para tirar espaço das presentes gerações e sim para aprender com as experiências, dar continuidade ao trabalho das gerações anteriores e levar a cooperativa adiante e além”.
Alinhamento e próximos passos
A coordenadora de Ensino, Pesquisa e Extensão da Escola Superior do Cooperativismo – Escoop e membra do Conselho, Paola Londero, apresentou o regimento interno do Comitê Jovem. Paola destacou a importância da colaboração na construção do novo regimento, que será elaborado em conjunto com os membros através de um formulário online com prazo até 16 de janeiro. (Os membros do Comitê podem acessar o formulário neste link: https://forms.office.com/r/HACuaeN4ge ).
Além disso, Paola provocou a participação ativa dos integrantes, informando sobre as posições disponíveis para candidatura no Comitê: Coordenação, Vice-coordenação e Secretaria Executiva.
Capacitação e Planejamento para o Futuro
A coordenadora de Desenvolvimento Cooperativista e também membra do Conselho, Rafaela Comerlato, apresentou os cursos recomendados para a capacitação dos integrantes do Comitê Jovem, disponíveis na plataforma CapacitaCoop. Ela ainda destacou a importância de todos os membros ativos concluírem a trilha de cursos até 31 de dezembro de 2023.

Comerlato também compartilhou planos para uma reunião presencial do Comitê, que terá como pauta o planejamento de 2024. A data e o local serão decididos democraticamente pelos membros, por meio de um formulário online.
Conheça os jovens integrantes do Comitê de jovens - Geração C RS
Integrante | Cooperativa |
Cristian Andrade Schmohel | Cotrisel |
Adrielly Leal de Oliveira | Unimed Central de Serviços - RS |
Alana Kremer | Rede Transporte |
Alana Teresa Dill | Certel Energia |
Angela Maria Brancher | Sicredi Sul Minas RS/MG |
Camila Bersch | Vale Log |
Claiton de Vargas Daros | CAAF |
Cristian Fernando Correa Zuchetto | Sicredi Botucaraí RS/MG |
Damaris Rodrigues Da Silva | Cotripal |
Douglas Nattan Ribas Machado | Certhil |
Edra Marques De Paula | Cootravipa |
Eduarda Lopes Steil | Sicredi Caminho das Águas |
Emília de Pariz Rodrigues | Sicredi Botucaraí RS/MG |
Gabriela Alves Taschetto | AGROPAN |
Igor Flores Schwingel | Sicredi Conexão |
Jean Messias Halberstadt | Sicredi Região Centro RS/MG |
Joel menegat | Nova Aliança |
Juliana dos Santos Graebner | Cotrisel |
Leonardo Maurício Koglin | Cooperconcórdia |
Luciano Ferreira de vargas | Sicredi Essência |
Luysi da Luz Rodrigues | Unimed Região da Campanha - RS |
Mariana Moura Cherubini | UNITEC |
Matheus de Souza de Freitas | Sicredi Cooperação |
Matheus Leonhardt | Certel |
Melkisedeke Soares Sales | Cootricampo |
Nataly Lutz | Sicredi Rota das Terras RS/MG |
Patrick de Quadros | Cotrijal |
Paula Rodrigues Scholant | Sicredi Liberdade |
Rodrigo Scottá | Santa Clara |
Ruan Abrelino de Souza | Cotrisel |
Stefani de Oliveira Palagi | Certaja Energia |
Thais Christ | Sicredi Ouro Branco RS/MG |
Vanessa Garlet Pelegrin | Camnpal |
Wania Elizabeth Wagner | Cotrisoja |
Wellinton Hernique Azambuja Martins | Unicred Ponto Capital |
Thalyta Neumann | ViaCredi Alto Vale |
Francielen Caramão Rodrigues | Cootravipa |
Stella de Freitas Strauss | Cootravipa |
Guilherme Oliveira Weber | COOPTESPE |
Camila Rodrigues da Silva | Unimed Fronteira Noroeste/RS |
Jessyca Bolzan | Vinícola Aurora e Comitê Nacional da OCB |
Larissa Zambiasi | Cooperconcórdia e Comitê Nacional da OCB |
Keila Koehler | Sicredi Pioneira e Comitê Nacional da OCB |
Diessica Schmitz Sagave | Sicredi das Culturas RS/MG |
Representação
Em cerimônia no Teatro Dante Barone, na tarde desta segunda-feira (11), foram entregues troféus aos vencedores das 15 categorias da 10ª edição do Prêmio Folha Verde, na presença de parlamentares, autoridades e convidados. A distinção é promovida pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca e Cooperativismo da Assembleia gaúcha.
Ao saudar a todos, o presidente da comissão, deputado Luciano Silveira, manifestou satisfação por conduzir a premiação, em nome do Parlamento, para um setor que se renova a cada ano. "Vocês são vencedores e promovem o desenvolvimento do nosso estado". Integrante da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, o deputado federal Alceu Moreira destacou a inovação e a tecnologia presentes na atividade rural. "Tudo que tem de novo, de tecnológico, está vindo da roça", comemorou, ao lembrar a pujança do setor nas últimas décadas e a garantia de segurança alimentar no futuro.
Com o objetivo de representar e apoiar as cooperativas gaúchas, o gerente de Relações Institucionais e Sindicais do Sistema Ocergs, Tarcisio Minetto, marcou presença na premiação.
Premiação
Concedida a pessoas, instituições públicas e empresas que trabalham para garantir o crescimento do setor agropecuário e o desenvolvimento da economia gaúcha, a premiação inicia com as indicações dos parlamentares. Em seguida, essas indicações são submetidas à comissão julgadora formada por representantes do setor nas áreas pública e privada, e de representações da imprensa. A cooperativa Cotribá foi premiada no Setor de Cooperativas Agrícolas
O prêmio destaca o compromisso contínuo da cooperativa com o fortalecimento do setor agrícola e seu papel fundamental no desenvolvimento econômico regional. Na ocasião, o vice-presidente da Cotribá, Ênio Cezar Moura do Nascimento, expressou gratidão pelo reconhecimento e reafirmou o empenho da cooperativa em contribuir para o progresso do agronegócio, visando o bem-estar da comunidade. "Estamos honrados com este reconhecimento que reforça nossa dedicação em impulsionar o setor agropecuário e seguir contribuindo para o crescimento econômico de nosso estado”, declarou.
Setor/Vencedores
1. Setor Agrícola - Simers
2. Setor Pecuário - Rogério Kerber
3. Setor Florestal - Escola Estadual Ildefonso Simões Lopes
4. Setor Cooperativas Agrícolas - Cotribá
5. Setor Trabalhadores Rurais - Fetraf/RS
6. Setor Rural -Domingos Antônio Velho Lopes
7. Setor Propriedade Agropecuária Modelo - Clarice Rohr
8. Setor Mídia Agrícola - Escola Técnica Desidério Finamor (EETA)
9. Setor Desenvolvimento Agrário - Embrapa Clima Temperado
10. Setor Público Agropecuário - Escola Técnica Agrícola Guaporé
11. Setor Agricultura Ecológica - Econativa
12. Setor Agricultura Familiar - Emater
13. Setor Pesca - Mulheres Redeiras da Pesca
14. Setor Mulheres do Agro - Confraria do Arroz
15. Setor Jovem Produtor - Fernanda Gehling
Fonte: Comunicação ALRS
Representação
A definição do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo e a criação de um regime específico de tributação para as cooperativas será incorporado ao texto da Constituição Federal. A maior conquista do cooperativismo na última década foi consolidada com a aprovação final, nesta sexta-feira (15), do texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2019, pelo Plenário da Câmara dos Deputados, em nova deliberação após as mudanças realizadas na tramitação da medida no Senado Federal. A promulgação deve acontecer ainda este ano.
A mobilização do Sistema OCB, Organizações Estaduais e das cooperativas de todo o Brasil, em conjunto com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), foi fundamental para a inclusão das previsões no texto aprovado. “É o encerramento de um ano desafiador com o melhor dos presentes que poderíamos receber. O cooperativismo muda vidas, cidades, muda todo um país. Ele representa um modelo de negócios que gera mais prosperidade, índice de desenvolvimento humano, felicidade e renda. Essa conquista é a garantia que faltava para dar mais segurança jurídica às atividades das cooperativas e aprimorar ainda mais os resultados que buscam um mundo mais justo, equilibrado e sustentável”, exaltou o presidente Márcio Lopes de Freitas.
O texto aprovado prevê um regime específico para as cooperativas, que será optativo, com vistas a assegurar sua competitividade, observados os princípios de livre concorrência e de isonomia tributária (Art. 156-A, § 5º, inciso V, alínea d). Lei Complementar definirá ainda as hipóteses de não incidência de tributação ao ato cooperativo, para assegurar a justiça tributária ao modelo de negócio. Também serão detalhadas na norma infraconstitucional o regime de aproveitamento de crédito das etapas anteriores da cadeia produtiva em que a cooperativa fizer parte.
Outro ponto de destaque é a inclusão, também na Constituição Federal, da autorização a concessão de crédito ao contribuinte adquirente de resíduos e demais materiais destinados à reciclagem, reutilização ou logística reversa, de pessoa física, cooperativa ou outra forma de organização popular.
Para a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, a aprovação dos dispositivos favoráveis ao cooperativismo oferecem um novo e promissor cenário para o seu fortalecimento. “Acompanhar de perto essa conquista é muito gratificante. Faz valer a pena todos os esforços e mobilização que vivenciamos nos últimos anos. Não há dúvidas de que ela representa um divisor de águas e que o movimento ganhará um novo fôlego a partir de agora, com possibilidades genuínas de crescimento e maior contribuição ao desenvolvimento econômico e social do país”.
Apoio
A atuação de diversos parlamentares foi fundamental para garantir a vitória do cooperativismo nas votações da Reforma Tributária. Na Câmara, os deputados Arnaldo Jardim (SP), presidente da Frencoop), Pedro Lupion (PR), Sérgio Souza (PR), Vitor Lippi (SP), Aguinaldo Ribeiro (PB), Geovânia de Sá (SC), Alceu Moreira (RS), Dagoberto Nogueira (MS), Dilceu Sperafico (PR) e Reginaldo Lopes (MG) também membros do colegiado, não mediram esforços na defesa do movimento.
“Vibro pelo que o cooperativismo faz pelo desenvolvimento do nosso país. O movimento é muito importante, porque produz, combinando justiça social e desenvolvimento. Essa importância foi reconhecida com a inclusão desse dispositivo na reforma”, declarou Arnaldo Jardim. Para Sérgio Souza, os avanços que conquistamos darão garantia de subsistência para as cooperativas. “Mais que isso, vão dar a garantia de que o produtor rural cooperado terá albergado dentro da Constituição o seu direito, não gerando duplicidade da carga tributária. Fizemos um trabalho diferenciado que vem apoiar substancialmente esse grande setor da nossa economia”.
Pedro Lupion destacou o expressivo trabalho técnico realizado e força de vontade para transformar a realidade tributária do país. "O respeito ao ato cooperativo é uma vitória extremamente importante porque contribui para que o modelo de negócios se mantenha competitivo e continue gerando crescimento econômico e social para o país".
Já Vitor Lippi salientou o desafio que a construção dos dispositivos representou. “Foi um grande desafio contemplar as adequações necessárias para que as cooperativas continuem crescendo e gerando mais renda, mais riquezas para o país. Lutamos muito nesses últimos meses e essa foi uma grande vitória. As cooperativas vão continuar fazendo uma bonita história para todos os brasileiros”, disse.
O relator Aguinaldo Ribeiro (PB) também foi decisivo no processo. “Preservando o ato cooperativo, damos segurança para todas as cooperativas. “Esta foi uma demanda do nosso grupo de trabalho e de muitos outros parlamentares. Por isso, consignamos esse dispositivo no texto. Ainda haverá regulamentações e vamos nos empenhar nisso também”.
No Senado, a mobilização foi feita principalmente por Efraim Filho (PB), Vanderlan Cardoso (GO) e Eduardo Braga (AM). Efraim coordenou o Grupo de Trabalho (GT) da Reforma Tributária na Casa e é também coordenador da região Nordeste da Frencoop, e defendeu que as especificidades do modelo de negócios fossem respeitadas. “Sou um apoiador nato do cooperativismo. Com a aprovação da reforma, alcançamos a cidadania fiscal. Com ela, será possível saber quanto foi pago de imposto, com mais transparência. Conquistamos um modelo menos complexo, sem muita burocracia e que atende da melhor forma possível, as demandas dos principais setores produtivos do país”, afirmou.
Para Vanderlan Cardoso, a conquista é motivo de festa. “Houve uma discussão muito positiva quando nos foi passada as questões que contemplariam as cooperativas. Procuramos atuar e garantir todos aqueles direitos que o cooperado tem hoje no nosso país”, afirmou.
Eduardo Braga (AM), relator da proposta no Senado Federal, demonstrou, desde o início dos trabalhos, disposição em compreender as demandas do movimento e atendê-las da melhor forma possível. Ele reconheceu a relevância das especificidades do modelo cooperativista e incluiu em seu plano de trabalho a realização de audiência pública para discutir os impactos da reforma para o movimento. “A imensa maioria do povo brasileiro sairá ganhando com a aprovação da Reforma”, enfatizou.
Articulações
As discussões sobre a reforma do Sistema Tributário Nacional são acompanhadas pelo Sistema OCB desde 2019. A entidade criou um Grupo de Trabalho, contratou consultoria especializada e encomendou estudo econômico para analisar os impactos das mudanças no cooperativismo. O material serviu de base e foi apresentado aos relatores e em inúmeras reuniões com parlamentares e representantes de ministérios.
São mais de quatro anos de negociação para garantir a compreensão das especificidades do modelo de negócios cooperativista e a importância do ato cooperativo para a viabilidade desse setor que congrega, atualmente, mais de 20 milhões de cooperados e gera mais de R$ 996 bilhões em movimentação financeira para o país. Ao considerar as famílias dos cooperados e dos seus mais de 524 mil empregados, estamos falando de, no mínimo, 100 milhões de pessoas envolvidas.
O Sistema OCB criou, ainda, site especial com todas as informações para livre utilização dos cooperativistas em suas mobilizações. Foram elaborados materiais de divulgação maciça (online e off-line) e realizados ciclos de debates (disponíveis no canal //www.youtube.com/@SistemaOCB - Youtube do Sistema OCB). Esse conjunto de ações ganhou olhares do governo e dos parlamentares.
Fonte: Sistema OCB
Representação
O presidente do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais - TARF, Carlos Tocchetto, realizou a cerimônia e deu posse aos representantes dos contribuintes indicados pelo Sistema Ocergs para o TARF.
A Ocergs, que integra a comissão de juízes desde 1988, agora tem como juiz o advogado da Cotripal, Arno Malheiros dos Santos e juízes suplentes a gerente jurídica do Sistema, Micheli Mayumi Iwasaki e o assessor jurídico da Certel, Dauri Marcos Soares, que tomaram posse na última sexta-feira, dia 15 de dezembro, em ato que contou também com a presença do secretário geral, Agostinho Toniolo, e demais juízes que compõem o órgão.
Sobre o TARF
O Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais – TARF é Órgão Colegiado de Segunda Instância Administrativa, com competência para o julgamento dos litígios suscitados entre a Fazenda Pública Estadual e os contribuintes, decorrentes da aplicação da legislação tributária estadual (ICMS, IPVA, ITCD e Taxas).
O TARF tem por finalidade a distribuição da justiça na esfera administrativa, no âmbito de sua competência legal e na forma de seu Regimento Interno.
Foi criado através da Lei nº 973, de 16 de janeiro de 1950, com o nome de Conselho Estadual de Contribuintes. Em 06 de janeiro de 1959, a Lei nº 3.694, alterou a denominação do Órgão para Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais – TARF e regulou o processo fiscal na esfera administrativa.
O Processo Administrativo Tributário atualmente está regulamentado pela Lei nº 6.537/73 e alterações. O TARF é composto por duas Câmaras e o Tribunal Pleno, sendo que todos os seus integrantes, por força de Lei são Bacharéis em Ciências Jurídicas e Sociais.
Sobre os juízes
Aos juízes compete, segundo o artigo 7º, relatar os processos que lhes forem distribuídos; proferir voto, que deverá ser deduzido por escrito sempre que for o primeiro divergente da decisão majoritária; redigir os acórdãos de processos em que for relator ou cuja redação lhe for cometida; substituir, na presidência das sessões, o Presidente do Pleno ou da Câmara, quando ausentes seus substitutos legais; propor, em sessão, diligências que entender necessárias à instrução processual; solicitar vista de processo; declarar-se impedido de participar de decisão, nos casos previstos neste Regimento; apresentar sugestões de interesse do Tribunal; submeter ao Pleno qualquer irregularidade de que tenha conhecimento relativamente aos serviços do Tribunal; deliberar sobre matéria administrativa. E ainda, comunicar por escrito, antecipadamente, à Secretaria do Pleno ou à Secretaria da Câmara, a impossibilidade de comparecimento a qualquer reunião ou sessão.
Ocergs no TARF
A nomeação dos representantes das cooperativas no TARF reforça a postura e o compromisso do Sistema Ocergs em participar dos debates da vida fiscal-tributária do Estado, não apenas no que tange aos interesses das cooperativas, mas também na deliberação de temas que possam afetá-las.
Foto: Robson Nunes/Ascom Sefaz
Representação
Na terça-feira (12/12), no Palácio Piratini, foram realizados o lançamento do programa Reconstrói no Campo e a assinatura dos convênios da primeira fase do Programa de Recuperação da Fertilidade do Solo. As iniciativas do governo do Estado devem injetar R$ 69 milhões na agricultura familiar de municípios atingidos por eventos climáticos adversos neste ano. O governador do Estado, Eduardo Leite, o secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini e o gerente de Relações Institucionais e Sindicais do Sistema Ocergs, Tarcísio Minetto, participaram da cerimônia.
O governador destacou que o apoio à agricultura familiar resulta em mais produção de alimento com sustentabilidade, geração de renda e permanência das novas gerações no campo. Leite também reforçou que o Estado está ao lado dos produtores que sofreram com os eventos climáticos.
“As medidas que estamos anunciando hoje se somam às ações de reconstrução e apoio aos municípios que já vínhamos realizando. Para todos aqueles que foram afetados, quero dizer que saibam que não estão sozinhos. Tudo o que for possível será feito. Juntos vamos superar esse momento difícil”, disse.
Nesta primeira etapa do Programa de Recuperação da Fertilidade do Solo foram contemplados 22 municípios. A iniciativa tem o propósito de disponibilizar recursos para a recuperação de áreas cultiváveis em cidades que tiveram perdas decorrentes do ciclone extratropical que atingiu o Estado entre 15 e 16 de junho de 2023, buscando restabelecer plenamente sua capacidade produtiva. O objeto do convênio é a aquisição, distribuição e aplicação de insumos, tais como corretivos, condicionadores de solo, adubos, bioinsumos e sementes de cobertura. O investimento do Estado nesta etapa é de R$ 10 milhões.
Assinaram o convênio para início do projeto os municípios de Maquiné, Caraá, Morro Reuter, Venâncio Aires, Riozinho, Itati, Ivoti, Três Forquilhas, Osório, Rolante, Bom Princípio, Dois Irmãos, Lindolfo Color, Presidente Lucena, Santo Antônio da Patrulha, Igrejinha, Taquara, Gravataí, Nova Hartz, Araricá, Morrinhos do Sul e Parobé.
A etapa II do Programa de Recuperação da Fertilidade do Solo será voltada para a recuperação de áreas cultiváveis de municípios do Vale do Taquari, da Serra e do Norte do Estado, que tiveram perdas decorrentes de chuvas intensas e alagamentos. Poderão participar do programa as cidades afetadas pelos eventos climáticos adversos que ocorreram entre 2 e 6 de setembro e entre 2 e 3 de novembro. Farão parte os municípios que se encontram em estado de calamidade pública ou em situação de emergência legalmente homologado por decreto estadual até a data de celebração do convênio e que apresentem perda de solo de áreas cultiváveis, conforme dados dos levantamentos realizados pela Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS).
Os municípios aptos podem enviar projetos até 18 de dezembro. Para a segunda fase do programa, o Executivo estadual disponibilizará R$ 15 milhões. O titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), Ronaldo Santini, garantiu que as ações buscam minimizar as perdas dos agricultores familiares.
“Nossos esforços são no sentido de auxiliar o produtor a retomar a produção, facilitando o seu acesso ao crédito para reestruturação da propriedade”, afirmou Santini.
Leia a matéria completa no link: Programas do Estado devem injetar R$ 69 milhões na agricultura familiar de municípios atingidos por eventos climáticos - Portal do Estado do Rio Grande do Sul
Fonte: Secom/RS
Representação
O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs) realizou no dia 13 de dezembro, em formato digital, a Assembleia Geral Extraordinária (AGE). Essa forma de realizar Assembleia Geral está prevista no art. 43-A da Lei 5.764/71 e seus procedimentos estão descritos na Instrução Normativa DREI 79/2020.
Na abertura do evento, o presidente da entidade, Darci Hartmann, destacou o esforço do Sistema Ocergs durante o ano de 2023 em dar celeridade e representar as cooperativas no âmbito sindical cada vez mais com profissionalismo. "A AGE é uma importante oportunidade que temos de destacar as ações realizadas no ano de 2023 e de oportunizar a todos a manifestação acerca dos assuntos a serem debatidos", completou.
No evento, os presentes aprovaram com unanimidade as seguintes pautas:
1) Aprovação do Plano de Trabalho da Representação Sindical da Ocergs para o exercício de 2024;
2) Deliberação a respeito da validade e da vinculação da tabela de contribuição sindical definida pela Confederação Nacional das Cooperativas para o ano de 2024, para posterior publicação, e pagamento optativo dessa pelos integrantes da categoria econômica;
3) Deliberação quanto à validação e vinculação da contribuição 2024 definida em tabela pela Confederação Nacional das Cooperativas, para posterior publicação, para a manutenção da estrutura sindical-confederativa de representação para todos os integrantes da categoria econômica, na forma da Resolução CNCOOP 001/2018, a ser quitada até 31 de janeiro de 2024.
As pautas foram aprovadas com unanimidade pelo quórum de 27 cooperativas, que representaram 127 votos.
Para assistir a AGE na íntegra, acesse: https://youtu.be/PyykcsQNgHo
Representação
O podcast PodCooperar é a mais nova iniciativa do Sistema OCB para promover o movimento SomosCoop. O projeto tem como objetivo difundir os princípios e benefícios do cooperativismo por meio de histórias reais de pessoas que tiveram suas vidas transformadas pelo coop.
Composto por oito episódios, o PodCooperar se dedica a apresentar casos de prosperidade em diferentes ramos do cooperativismo e demonstra a importância desses setores no desenvolvimento das comunidades. Agropecuário, consumo, crédito, infraestrutura, saúde, trabalho, produção de bens e serviços, e transporte são explorados para mostrar a experiência de pessoas que encontraram oportunidades de negócios e uma rede de apoio mútuo nas cooperativas.
As histórias destacam como o cooperativismo transcende o aspecto econômico, impacta vidas e constrói relações sólidas. O episódio inaugural apresenta a narrativa de Maria Eneide Pereira Costa, uma mulher que enfrentou condições desafiadoras de vida no maior depósito de lixo da América Latina, localizado no Distrito Federal, e transformou sua realidade ao se tornar uma cooperada.
O segundo episódio apresenta a trajetória de Maria Luiza Prestes, ex-empregada doméstica que se tornou sócia da coop de infraestrutura Coprel e pôde concretizar seus sonhos após a chegada da energia elétrica, fornecida pela coop. Garibaldi Murtosa Júnior, por sua vez, é protagonista do terceiro episódio, que conta a história de um menino mineiro que realizou o sonho de ser médico e teve no cooperativismo o apoio que precisava para construir a sua carreira.
Os episódios seguintes revelam depoimentos inspiradores e oferecem uma perspectiva singular sobre os benefícios e a relevância das cooperativas em diversos contextos. Durante a temporada, os episódios contam histórias de outras regiões do país com personagens únicos e inspiradores. O primeiro episódio já está no ar e você pode acessá-lo no Spotify, no canal SomosCoop e também no site SomosCoop. A cada duas semanas, dois novos episódios serão publicados.
Fonte: Sistema OCB
Representação
O presidente da Coprel, Jânio Vital Stefanello, recebeu na noite da última quinta-feira (30/11) o troféu Padre Theodor Amstad durante a programação do Fórum dos Presidentes, em Gramado. O prêmio, entregue pelo presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, é um reconhecimento pela dedicação e pelos relevantes serviços prestados por Stefanello ao cooperativismo. O presidente da Coprel destacou os benefícios do trabalho da cooperativa que leva fibra óptica e internet para a região do Alto Jacuí.
“Eu estou muito feliz com o reconhecimento. Melhorar a vida das comunidades rurais, levando fibra óptica e internet para os moradores do interior é a realização de um sonho que tem como missão estimular o desenvolvimento e qualidade de vida dos moradores do interior”, afirmou Stefanello.
A cerimônia também contou com a presença do secretário estadual de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Giovani Feltes, e do deputado estadual Elton Weber. O troféu Padre Theodor Amstad é a maior distinção do Sistema Ocergs e valoriza as pessoas que prestam serviços relevantes ao cooperativismo e à comunidade, impulsionando o progresso econômico e social.
“O prêmio representa o lado humano do cooperativismo, a valorização das pessoas que fazem desse segmento uma missão, estimulando o crescimento sustentável dos cooperados. Hoje é dia de homenagear essas pessoas”, afirmou Darci Hartmann.
Coprel Energia
Fundada há 55 anos em Ibirubá, na região do Alto Jacuí, a Coprel apoia o desenvolvimento regional, oferecendo serviços diferenciados e sustentáveis que aproximam o campo da cidade, levando redes de energia e fibra óptica, beneficiando mais de 56 mil famílias das áreas rurais.
Representação
O IV Seminário Jurídico do Sistema OCB foi promovido pelo Sistema OCB na segunda-feira (13/11) em Brasília. O evento se dedicou ao debate das principais novidades e desafios do Direito Cooperativo na atualidade em discussão nos Três Poderes e contou com a participação de juristas renomados, entre eles, Luiz Fux, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), e Rafael Horn, vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Nacional e também representante do Conselho da Justiça Federal (CJF).
Advogados e assessores jurídicos das OCEs e cooperativas de todos os ramos se encontram para explorar temas de relevância e trocar experiências e atualizações sobre as últimas discussões jurídicas que impactam o cooperativismo. Foram tratados assuntos como Preceitos e valores constitucionais, Perspectivas e Importâncias atuais e futuras do ato cooperativo.
A gerente jurídica do Sistema Ocergs, Micheli Mayumi Iwasaki, moderou o segundo painel do evento, onde foi abordado o tema "Alterações legislativas e cooperativismo: cooperativas de seguros e a recuperação judicial de cooperativas". Para abrir o tema, Gustavo Diniz, professor de Direito Comercial da USP, tratou sobre a reorganização cooperativa. Para ele, quando há uma crise no negócio, o Sistema de Recuperação Judicial existente não assegura o modelo cooperativista. "Não atende ao ato cooperativo e a intercooperação imanente dos negócios feitos. Como é possível aplicar uma recuperação judicial de cooperativa no cooperado com deságio de 80%? Isso traz um prejuízo para a comunidade, para o cooperado, para a essência do modelo", ponderou.
De acordo com Gustavo, há uma grande questão na omissão constitucional que não permite a saída da crise de forma estruturada, sem atender as peculiaridades do cooperativismo. "A legislação não é adequada a uma recuperação de cooperativa ou processo de dissolução. É preciso que existam, por exemplo, compensações tributárias, com liberação dos créditos de forma rápida para que a cooperativa saia da crise", concluiu.
Assista a transmissão do IV Seminário Jurídico do Sistema OCB no youtube: IV Seminário Jurídico (youtube.com)
Fonte: Comunicação Sistema Ocepar
Representação
A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou a resolução Cooperativas no desenvolvimento social, que denomina 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas. Com a decisão, a Assembleia reconheceu a importância das cooperativas na promoção do desenvolvimento econômico e social das comunidades onde estão localizadas, incluindo mulheres, pessoas com deficiência e povos indígenas, além da contribuição do movimento para a erradicação da fome e da pobreza.
“Incentivamos todos os Estados-Membros a aproveitarem o ano como forma de aumentar a sensibilização para a contribuição das cooperativas na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e para o desenvolvimento social e econômico global”, descreve a resolução. O texto também reconhece que as cooperativas são fundamentais para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e lembra que existem cerca de 3 milhões de cooperativas no mundo que agregam 10% dos trabalhadores do globo.
“Ficamos muito felizes com essa decisão. Ela mostra força do nosso modelo de negócios e sua importância cada vez maior para a garantia do trabalho, renda e prosperidade da sociedade. O mundo mudou e os propósitos do cooperativismo, que se concentram no bem-estar das pessoas e na busca por um mundo mais justo e sustentável, são exemplos que merecem ser reconhecidos e adotados de forma ainda mais efetiva”, afirma o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Ainda segundo ele, “ter um ano totalmente dedicado ao movimento, com certeza, contribuirá ainda mais para alcançarmos nossos objetivos, especialmente o do desafio BRC 1 Tri, que prevê 30 milhões de cooperados brasileiros e movimentação financeira de R$ 1 trilhão até 2027, e o de ampliar a presença das nossas cooperativas no mercado internacional”.
O que significa, na prática um Ano Internacional das Cooperativas? A ONU incentivará e apoiará os 195 países membros a adotarem medidas de fortalecimento e promoção das cooperativas em suas realidades locais. Serão promovidas ações de cooperação técnica e transferência de conhecimento e uma forte inserção dos representantes das cooperativas em instâncias de tomada de decisão em contextos nacionais, regionais e internacionais.
O Sistema OCB tem expandido sua atuação internacional em defesa dos interesses das cooperativas brasileiras. Além de apoiar as cooperativas nas suas estratégias de acesso ao mercado exterior, por meio de programas de capacitação e participação em feiras e missões, a entidade representa o movimento em 15 organizações internacionais. Nos últimos anos, foram organizadas iniciativas de cooperação internacional em parceria com o Departamento de Relações Econômicas e Sociais da ONU.
“Trabalhamos em parceria com a Aliança Cooperativa Internacional e com organizações representativas de todo o planeta para a aprovação desta grande decisão em prol do desenvolvimento do cooperativismo. Agradecemos especialmente o apoio do Sistema OCB, que tem sido um parceirao das Nações Unidas na implementação de ações de capacitação para dirigentes cooperativistas de todo o mundo. Teremos um ano de muito trabalho e cooperação, e esperamos avançar em fomento a políticas públicas para o cooperativismo em todo o mundo”, declarou Andrew Allimadi, ponto focal da ONU para Cooperativas.
Esta é a segunda vez que a ONU proclama um ano especialmente dedicado às cooperativas. A primeira foi em 2012, quando a data foi comemorada com o slogan As cooperativas fazem um mundo melhor e destacou o fato de o movimento ter sido responsável pela criação de 100 milhões de vagas de emprego em todo o mundo, logo após a crise financeira global de 2008. Estudos apontaram que as cooperativas ajudaram, não apenas na retomada econômica das cidades onde estava inserida, como para o cumprimento expressivo dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, atuais ODS, presentes na Agenda 2030 da organização.
A proclamação da data em 2012 foi responsável por um crescimento significativo do cooperativismo em todo o mundo. Segundo a Aliança Cooperativa Internacional (ACI), organização não-governamental independente que reúne, representa e atende organizações cooperativas em todo o mundo, há 1 bilhão de cooperados, o que representa uma em cada seis pessoas no mundo. O movimento gera 280 milhões de empregos e as s 300 maiores cooperativas são responsáveis por pelo menos US$ 2 trilhões de faturamento ao ano.
Fonte: Sistema OCB
Representação