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Evento realizado na Casa do Cooperativismo sobre ESG mostra representantes das cooperativas Coasa, Cooperlíquidos e Vinícola Aurora com a jornalista Giuliana Morrone. Ao fundo, um auditório lotado.
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Cooperativas apresentam cases de sustentabilidade na Expointer

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Bate-papo mediado pela jornalista Giuliana Morrone ocorreu nesta segunda-feira (1º) na Casa do Cooperativismo.

A Casa do Cooperativismo na Expointer 2025 recebeu, nesta segunda-feira (1º) o bate-papo “ESG que Transforma”, mediado pela jornalista e especialista em ESG, Giuliana Morrone, autora do livro Mitos e Verdades sobre ESG, que conta com um capítulo específico sobre cooperativismo. O evento destacou iniciativas inovadoras das cooperativas Aurora, Coasa e Cooperlíquidos, reforçando o papel do cooperativismo na economia circular e na sustentabilidade.

Além de destacar cases concretos, a discussão abordou o papel essencial do cooperativismo no cotidiano dos brasileiros. Desde a alimentação até serviços financeiros e de saúde, o painel trouxe à tona que o modelo cooperativista é referência no Rio Grande do Sul e inspira outras regiões do país.

 

Cooperativismo gaúcho une sustentabilidade e inovação

Durante o bate-papo, foram apresentados casos de cooperativas gaúchas que tem como foco sustentabilidade e economia circular. A gerente de Sustentabilidade da Aurora, Cassandra Giacomazzi, apresentou a experiência da empresa com o uso de embalagens TetraPak, que reduzem impactos ambientais e reforçam o compromisso da cooperativa com a economia circular, além de potencializar negócios. Em 2025, 60% do suco que é distribuído no mercado já é entregue em embalagens de vidro e este número deve ser ampliado até o final deste ano.

O engenheiro agrônomo da Coasa, Ronaldo Scariot,  expôs as iniciativas de cuidado com o solo que cultivam durante todo o ano, assegurando produtividade com preservação ambiental. Por meio do projeto Operação 365, que consiste na cobertura vegetal do solo durante os 365 dias do ano, a cooperativa trabalha evitando a erosão das terras, sequestrando carbono, diminuindo o uso de fertilizantes sintéticos e aumentando para três o número de safras ao ano.

Por fim,  a presidente da Cooperlíquidos, Etiane Clavijo, mostrou como as certificações de sustentabilidade da empresa se tornaram diferenciais competitivos e geradores de valor. Certificada por atender padrões globais de qualidade, incluindo gestão ambiental, a cooperativa realiza inventário de emissões de gases de efeito estufa com o objetivo de se tornar carbono neutro. Entre suas medidas com foco na preservação ambiental estão a renovação de 80% da frota em um ano – reduzindo os veículos mais velhos que emitem mais CO2 –, descarte correto de resíduos, descontaminação, tratamento de efluentes e monitoramento contínuo das emissões.

 

“Não existe modelo melhor que o cooperativismo”

Em sua apresentação, Giuliana enfatizou que o ESG é uma forma de olhar de fora para dentro, considerando mudanças climáticas, desigualdades sociais e impacto financeiro. “Não existe um modelo melhor que o cooperativismo e o Rio Grande do Sul é um dos berços no Brasil, pois as cooperativas gaúchas são um exemplo para os outros estados. O cooperativismo está em tudo quanto é lugar, mas eu entendo que grande parte dos brasileiros ainda não tem essa consciência da dimensão que ele promove nas nossas vidas”, destacou a palestrante.

Para o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, o cooperativismo gaúcho enfrenta desafios crescentes relacionados às mudanças climáticas, mas acredita na construção de um futuro por meio de iniciativas como esta. “O cooperativismo é feito de pessoas comprometidas com gestão profissional, respeito ao associado e desenvolvimento da comunidade, capazes de encontrar soluções para preservar o meio ambiente e melhorar a vida das próximas gerações. Eventos que apresentam cases de cooperativas, como o bate-papo que realizamos, mostram o potencial do setor em unir rentabilidade, inovação e responsabilidade ambiental no Rio Grande do Sul”, ressaltou.

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