O Sescoop/RS, em parceria com a ComTexto, buscando entender melhor o contexto jovem no mundo cooperativista, reuniu mais de 400 jovens em uma pesquisa inédita. Através dela, buscamos entender os jovens trabalhadores ou associados do cooperativismo e sua relação com esse sistema.
O estudo reuniu 54 pessoas de Porto Alegre e região Metropolitana e 347 pessoas do interior do Estado. Todas trabalham ou são associadas em alguma cooperativa e têm entre 16 a 34 anos.
Se você também quer saber como essa galera pensa, confira aqui!
Lazer e Informação
Redes sociais, sites e blogs informativos são as principais fontes de lazer e informação. Logo em seguida veio a TV.
E os conteúdos preferidos dos entrevistados foram assuntos acadêmicos de suas áreas, tecnologia e inovação, e cultura e entretenimento.
Planos para o Futuro
Sobre planos para os próximos cinco anos, o pessoal respondeu que adoraria viajar e conhecer o mundo, ajudar os outros a mudarem suas realidades de vida e ver o Brasil como um país mais justo.
Além de quererem fazer a diferença, os jovens estão otimistas dentro do cooperativismo: mesmo em tempos de crise e alta do desemprego, 73,1% dos pesquisados acreditam que estarão em uma situação ou posição mais importante ou de maior responsabilidade nos próximos cinco anos em suas carreiras.
Carreira
A maioria se formou em ou está cursando cursos relacionados à administração e gestão – e a galera normalmente estuda e trabalha simultaneamente.
71,1% dos respondentes afirmaram que já realizaram cursos de capacitação, concentrados em três principais áreas de atuação: Agro, Saúde e Crédito.
Jovem + Cooperativismo
Quanto à relação dos jovens com o cooperativismo, essa geração é bastante engajada e indica apreciar o comprometimento que as cooperativas têm com os associados e com a sociedade, bem como o próprio modelo cooperativista.
Além disso, 86,3% dos respondentes acham que suas cooperativas incentivam o desenvolvimento pessoal e a capacitação. E 72,1% têm como ideia construir carreira em uma cooperativa. Isso explica por que 76% deles demonstram estar satisfeitos com seus salários.
Além disso, dedicação e lealdade são palavras que descrevem bem a relação dos jovens com o cooperativismo. Com cerca de 65% deles afirmando “vestir a camisa” de suas cooperativas e, ao mesmo tempo, dizendo que recomendam para amigos e/ou familiares que façam parte de uma cooperativa.
Visão: como comunicar?
Mesmo com um pensamento positivo a respeito do cooperativismo, muitos respondentes ainda percebem a forma de transmissão de informações a respeito do modelo como ineficaz quando se trata de atingir outros jovens. Para eles, o mercado tradicional se comunica de forma mais atrativa, o que faz com que menos pessoas conheçam o cooperativismo.
Satisfação
Em geral, os pesquisados se sentem acolhidos por suas cooperativas e acreditam que o ambiente em que estão agora é mais saudável do que outros espaços de trabalho em que já estiveram.
Por causa dessas considerações, 69,3% dos jovens indicaram que estão satisfeitos ou totalmente satisfeitos em termos profissionais. Dê uma olhada:
Nós ficamos muito satisfeitos em conseguir entender melhor essa geração, afinal, são eles que farão a diferença no cooperativismo! E você? Ficou curioso em saber mais sobre nossos jovens cooperativistas? Todo o conteúdo está disponível aqui.
#ficaadica de leitura!
Negócios
Trazer novos modelos de qualificação para quem deseja crescer com o cooperativismo. Esta é a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop, que está com as inscrições abertas para o Extra Vestibular 2020 até 3 de fevereiro. Os interessados devem se inscrever pelo site da instituição de ensino (clique aqui), e escolher a data da prova entre 11 e 15 de fevereiro.
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas une a formação cooperativista com a educação corporativa. Ele figura entre os cursos com melhor avaliação do País. Trata-se de uma graduação que qualifica profissionais para a gestão de cooperativas, estando inserido dentro de um dos setores que mais cresce no Brasil: o cooperativismo.
Além de gerar trabalho, emprego e renda, o cooperativismo transforma a realidade de milhares de brasileiros, todos os dias. Atualmente, o modelo de negócios conta com cerca de 7 mil cooperativas e 15 milhões de associados, e gera mais de 425 mil empregos diretos.
Escoop
A Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop é a primeira instituição de ensino superior do Brasil voltada exclusivamente ao ensino, pesquisa e extensão em Cooperativismo. A instituição é mantida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS), que integra o denominado “Sistema S” que tem entre seus objetivos organizar, administrar e executar o ensino de formação profissional para associados e empregados de cooperativas.
Sobre o Curso
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas tem a duração de cinco semestres, num total de 108 créditos e 1.620 horas. As aulas ocorrem na sede da Escoop, em Porto Alegre, de segunda a sexta-feira, das 19h às 22h30.
Bolsas de Estudos de 70%
Ainda está em dúvida, não sabe qual área pretende seguir? A Escoop também oferece a possibilidade do candidato ter acesso a uma bolsa de estudos do Sescoop/RS. Para isso, basta que você comprove, no ato da matrícula, o seu vínculo de associado e/ou empregado de cooperativa registrada e regular perante a entidade, conforme as normas do Sescoop/RS.
Os associados e empregados de cooperativas têm direito a bolsas de estudo para cursarem atividades na Escoop, em nível de graduação e pós-graduação, custeadas pelo Sescoop/RS, no valor de 70% das mensalidades.
Para acessar o edital completo CLIQUE AQUI.
Negócios
O maior evento do agronegócio da região Celeiro está chegando a sua 5ª edição. De 13 a 15 de fevereiro, o campo experimental da Cotricampo, localizado no município de Campo Novo, recebe a ExpoAgro Cotricampo. Diversas são as ações que estão sendo executadas na melhoria da infraestrutura do parque para receber os visitantes de toda a região do Noroeste Colonial do Estado.
A ExpoAgro Cotricampo conta com uma área com mais de 138 mil metros quadrados de infraestrutura, totalmente voltada para o conhecimento com desenvolvimento de pesquisa que acrescente produtividade em todos os segmentos da produção agrícola, especialmente soja e milho.
Durante esses três dias, teremos ampla programação que está sendo construída e a presença de conceituadas empresas do ramo, trazendo o que há de melhor e mais moderno em máquinas, equipamentos e veículos. E as últimas tecnologias e pesquisas em insumos, químicos, sementes e fertilizantes. Dias de campo e demonstrações. Uma das novidades para esta edição será o aumento de salas para o Departamento Técnico da Cooperativa melhor atender os produtores cooperados que tradicionalmente tem aproveitado as condições de negócios da feira para aquisição de insumos e sementes para o ano em curso.
A feira trará palestras técnicas com temas da atualidade e programas ao vivo com os melhores painelistas, apresentando as últimas tendências e novidades do setor. O Fórum Soja Brasil ocorre no primeiro dia da feira, com transmissão ao vivo do Canal Rural, às 9h30, direto do auditório do evento e com presença de especialistas que vão debater o cenário econômico, meteorologia, exportações e mercado global da safra de soja 2019/2020. A abertura oficial será no dia 14 de fevereiro, às 16 h, no auditório da feira.
A agroindústria familiar terá novamente um amplo espaço para divulgação e comercialização de produtos, com a organização das regionais sindicais e o apoio do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, através da Secretaria Estadual de Agricultura e Cooperativismo.
Um dos objetivos é também a integração institucional com sindicatos rurais, cooperativas, instituições financeiras, órgãos de pesquisa e assistência técnica, como Emater e Embrapa, setores públicos e universidades. E também a presença dos principais agentes financeiros oferecendo facilidade de créditos para investimento e oportunizando boas condições de negócios.
Este ano novamente haverá o “Trajeto da Sorte”. Os associados que fizerem um percurso pré-determinado junto à feira estarão concorrendo a uma camionete Saveiro zero quilômetro, que será sorteada no sábado, dia 15 de fevereiro, após a missa de encerramento e ação de graças pelas colheitas que ocorre já tradicionalmente como última programação do evento.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Cotricampo
Negócios
No dia 14 de janeiro de 2020, a Coprel Cooperativa de Energia completa 52 anos de fundação. Ao longo dos anos, inúmeros desafios, mudanças e evoluções marcaram a história da cooperativa, ampliando a experiência de todo o time de colaboradores e gestores, fortalecendo a importância do sistema cooperativo para levar energia de qualidade para o interior, resultando em desenvolvimento, conforto, qualidade de vida e mais renda para as famílias rurais.
Desde seu cinquentenário, celebrado no ano de 2018, a Coprel tem trabalhado fortemente com sua liderança os conceitos de propósito e missão da cooperativa. Ao avaliar como a cooperativa evoluiu e o quanto contribuiu com o desenvolvimento do meio rural, a presidência e gestores responsáveis pelo planejamento estratégico da Coprel começou a desafiar os conselheiros consultivos sobre como a cooperativa pode continuar fazendo a diferença na vida das pessoas durante as próximas décadas. Afinal, o primeiro grande desafio, que foi o de levar energia elétrica ao interior, está totalmente cumprido. As novas metas são melhorar cada vez mais o serviço e o atendimento, ampliar o acesso à internet para as famílias rurais, e contribuir para desenvolver o protagonismo da mulher e dos jovens na gestão e sucessão das propriedades.
Na última reunião da Coprel com os líderes do Conselho Consultivo, os depoimentos dos participantes demonstraram que a cooperativa está no caminho certo. “Esperamos que a Coprel continue sempre presente em nosso lar, em nossa família e nossa comunidade”, destacou o cooperante Elisandro de Lima Soares, de Ciríaco. Para a conselheira Andréia Caroline Klaesener, de Quinze de Novembro, “a Coprel é bem-estar, crescimento, a preocupação em ser cada dia melhor. A cooperativa valoriza a família do campo”. “Espero que a Coprel continue o que vem fazendo há tantos anos: fortalecer o meio rural, fortalecer os cooperantes e a agricultura, que precisam tanto ser valorizados. A cooperativa olha para as mulheres, para sucessão no campo. O propósito da Coprel é levar mais qualidade de vida, especialmente para as famílias do meio rural”, afirma a cooperante Eva Valéria Lorenzato, de Passo Fundo.
De acordo com o presidente da Coprel, Jânio Vital Stefanello, a cooperativa está ao lado das famílias rurais, apoiando nos investimentos em energia e internet.
“Queremos agradecer a todos que acompanham nosso trabalho e nos incentivam a fazer o nosso melhor. Nestes 52 anos, nos dedicamos para ser uma cooperativa cada vez mais inovadora, participativa e com o propósito de transformar a vida das pessoas. Vamos continuar a investir em projetos de geração de energia, em novas redes bifásicas e trifásicas, e a levar internet e tecnologia para mais famílias do meio rural”,
destaca.
Assessoria de Comunicação da Coprel
Negócios
O Vale do Taquari está sendo contemplado com mais uma fonte de energia elétrica para o abastecimento da região. Entrou em operação, no final de dezembro, uma linha de transmissão, na tensão de 230 kV, que interliga as subestações de Garibaldi à subestação localizada em Costão, no município de Estrela (subestação Lajeado 3), onde somente a Certel será conectada para suprir toda sua carga. Esta subestação será interligada com a subestação Lajeado 2, em funcionamento. No início da manhã do último domingo, dia 12, ocorreu a conexão parcial da Certel a esta nova subestação, e a conexão total se dará em fevereiro.
Em 11/08/2017, na Aneel, houve a assinatura de contratos de concessão do Leilão de Transmissão nº 05/2016. O estudo desse empreendimento teve início em 2010. Estas obras deveriam estar concluídas já em 2016 para atender a demanda da região do Vale do Taquari. Em função do vencedor do primeiro leilão não ter iniciado a implantação, foi necessário realizar outro, que foi vencido pela empresa Sterlite Power Grid Limited, empresa controladora da Vineyars, que executou as obras.
Conforme o coordenador de manutenção do sistema elétrico da Certel, Samuel Vanderlei Deifelt, desde domingo, já estão conectadas a esta nova subestação as subestações da Certel de São Pedro da Serra e de Teutônia, representando 55% da carga elétrica disponibilizada pela cooperativa. “Com isso, temos aumento da confiabilidade do sistema, possibilitando maior desenvolvimento da região. É uma medida essencial, visto que já ocorriam indícios de sobrecarga devido à elevada demanda de energia. As próximas subestações a serem interligadas serão as de Canudos do Vale e de Lajeado”, assinala.
Além de aumentar a demanda em 166 MVA (incremento de 60%) para a região do Vale do Taquari, a linha de 230 kV é mais um caminho para fornecer energia para a região. “No caso de faltar energia por uma das atuais linhas de 230 kV, provenientes das subestações do Passo Real ou Nova Santa Rita, haverá continuidade no suprimento de energia”, afirma o diretor operacional de energia da Certel, Ernani Aloísio Mallmann.
“É garantia de um fornecimento com qualidade e confiabilidade para os próximos 15 anos, fator fundamental para o crescimento e desenvolvimento socioeconômico do Vale. Somado aos constantes investimentos em melhorias e modernização do nosso sistema elétrico, esta conexão torna a área de atuação da Certel diferenciada, com condições ideais para receber novas empresas e moradias”, enfatiza o presidente da Certel, Erineo José Hennemann.
Crédito da foto e texto: Samuel Dickel Bünecker/Divulgação
Negócios
Dez meses após o anúncio da Agenda BC# - um pacote de medidas do Banco Central do Brasil para a democratização financeira no país -, o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, apresentou um balanço com os resultados alcançados em 2019. Entre as dezenas de ações realizadas ou ainda em fase de implementação, aquelas lideradas por cooperativas foram destaque nos eixo Inclusão e Educação.
O cooperativismo foi o primeiro ponto da apresentação do presidente. Campos Neto descreveu as medidas que já foram tomadas para garantir mais eficiência ao Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), como a melhoria na governança do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), criação de assembleias virtuais e expansão da área de atuação das cooperativas de crédito. Outro tópico colocado foi a captação de poupança por cooperativas singulares, que ainda está em curso.
Entre os objetivos do Banco Central com a Agenda BC#, também constava a garantia de maior competitividade para as cooperativas, que até então tinham muitas restrições. Por essa razão, foram abertas novas possibilidades de captação: via letra financeira, por poupança rural e habitacional e via letra imobiliária garantida. Segundo Campos Neto, essa é uma agenda de competição que basicamente insere as cooperativas numa condição de mais igualdade no sistema financeiro, para que elas possam crescer.
Na exposição das medidas implementadas no eixo Educação, foi destacada a parceria realizada entre o BC e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) para ampliação do Programa de Formação de facilitadores em Gestão de Finanças Pessoais. Essa ação foi apontada como fundamental para expansão da educação financeira para as regiões mais carentes do país.
Após apresentar os resultados, Campos Neto elencou quais serão os próximos passos para atingir as metas propostas pela Agenda. O BC quer ter a tecnologia como aliada para dar mais agilidade e reduzir os custos das transações. Além disso, pretende reduzir os custos de entrada no sistema financeiro, para garantir mais inclusão e participação; bem como assegurar juro longo mais baixo, para permitir financiamento privado para os grandes agentes; oferecer mais fomento público aos pequenos e médios; e modernizar para liberar mais valor à sociedade. E tudo isso será viabilizado por meio de “pequenos círculos” geradores de riqueza, dentre os quais consta o cooperativismo.
Confira abaixo os pontos da Agenda BC# que tem como foco fortalecer o cooperativismo e utilizá-lo como um dos canais para a democratização financeira no país.
Novos instrumentos: • Letra financeira • Poupança rural e imobiliária • Letra imobiliária garantida
Melhoria da governança: • Governança do FGCoop • Empréstimo sindicalizado • Depósito Interfinanceiro Cooperativo • Captação de poupança por singulares • Fundos constitucionais (funding) • Área de atuação • Área de admissão • Assembleias virtuais • Intervenção: centrais e confederações
Melhor distribuição dos recursos até 2022: • Aumento na participação de cooperados no SNCC para 40% • Aumento na quantidade de cooperativas de crédito para pelo menos 20% do Sistema Financeiro • Aumento na quantidade de cooperados de baixa renda para 50%
Confira os trechos da fala de Roberto Campos Neto, sobre o impacto das cooperativas no Sistema Financeiro Nacional:
Para ver a íntegra da apresentação do presidente do BC, clique aqui. Para acessar o documento da apresentação completa, em pdf, clique aqui.Fonte: Sistema OCB
Negócios
A educação tem sido um princípio cooperativo desde os dias dos pioneiros de Rochdale até os tempos modernos, diz Bruno Roelants, diretor geral da Aliança Cooperativa Internacional.
Como palestrante na Conferência Centenária da Faculdade Cooperativa (em Manchester, no Reino Unido), Roelants disse que a educação apareceu na primeira lista de práticas dos pioneiros de Rochdale, que mais tarde se tornaram os sete princípios cooperativos. Os princípios foram revisados ao longo dos anos, mas a educação permaneceu um princípio constante.
A importância da educação cooperativa também é mencionada na Recomendação 193 da Organização Internacional do Trabalho - OIT sobre a Promoção de Cooperativas, que argumenta que medidas devem ser adotadas para promover o potencial das cooperativas em todos os países, independentemente de seu nível de desenvolvimento, “a fim de ajudá-las e seus membros a desenvolver capacidades de recursos humanos e conhecimento dos valores, vantagens e benefícios do movimento cooperativo por meio de educação e treinamento”.
Adotada no início deste ano, a Declaração da OIT sobre o Futuro do Trabalho também enfatiza a importância da educação e garante que os sistemas de educação e treinamento respondam às necessidades do mercado de trabalho. A OIT compromete-se a apoiar o papel das cooperativas e da economia social e solidária, a fim de gerar trabalho decente, emprego produtivo e melhores padrões de vida para todos.
Roelants disse que são necessários mais dados sobre as cooperativas em todo o mundo e incentivou o setor a explorar sua contribuição para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
O plano estratégico da ACI, aprovado em sua Assembléia Geral em Kigali em outubro deste ano, inclui medidas para abordar a exclusão de cooperativas e a identidade cooperativa dos sistemas de ensino em todos os níveis do mundo, do ponto de vista multidisciplinar.
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"As cooperativas são uma questão fundamental para ensinar em escolas e universidades", disse Roelants.
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Em países como o Canadá, as cooperativas já estão na agenda das instituições de ensino. Sonja Novkovic, professora de economia e diretora acadêmica do Centro Internacional de Gerenciamento Cooperativo da Universidade Saint Mary, em Halifax, Nova Escócia, falou sobre as principais instituições acadêmicas do país, que administram vários cursos e diplomas em cooperativas.
Estes incluem graduação, pós-graduação e pesquisa, incluindo um MBA com especialização em cooperativas. A Sobey Business School, em Saint Mary, oferece cursos em tempo parcial presenciais e breves, bem como programas de pós-graduação on-line.
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"O impacto está mudando a vida", disse o professor Novkovic. "Essa exposição dá às pessoas a confiança de que o modelo cooperativo é a melhor maneira de fazer negócios".
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Ela acredita que o desafio para os educadores é "pegar a tocha e fugir com ela" em vez de esperar que o mundo mude. "As universidades são financiadas por empresas e as cooperativas precisam chegar lá com fundos ... é a única maneira que as universidades nos ouvirão", acrescentou.
A Dra. Cilla Ross, vice-diretora do Colégio Cooperativo, que assumiu o cargo de diretora este mês, destacou algumas das principais iniciativas da organização em torno do desenvolvimento de cooperadores, do desenvolvimento de capacidade cooperativa, avanço da política cooperativa e progresso da cooperação global.
Ela disse que o Colégio tem uma abordagem diferente para o ensino e a aprendizagem, para combater um foco cada vez mais restrito em todo o mundo sobre o que significa educação.
A mudança na legislação permitiu à faculdade começar a desenvolver uma universidade cooperativa, disse ela.
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"Estou empolgada com o futuro do trabalho, embora seja precário", disse Ross, acrescentando que serão criadas oportunidades para cooperativas.
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Uma ex-aluna do Colégio, Professora Esther Gicheru, disse que sua organização atual, a Educação Cooperativa do Quênia, oferece certificados, diplomas e cursos de pós-graduação para 6.000 estudantes. A universidade remonta a 1952, quando foi criada como escola de cooperação. Ela trabalha em estreita colaboração com cooperativas e cooperativas de crédito locais para traduzir idéias em ação e fornecer programas de curto prazo para o movimento.
A professora Gicheru disse que a universidade agora está desenvolvendo uma plataforma conjunta para que as cooperativas compartilhem pesquisas e conduzam projetos de pesquisa colaborativa entre instituições educacionais e o movimento cooperativo.
Outro parceiro da Faculdade, a federação de seguros Climbs, fornece treinamento para 4.000 cooperativas membros nas Filipinas - um país com 14.000 cooperativas. Desde 2011, eles treinaram 3.000 líderes de cooperativas.
Os delegados também ouviram do professor Mohamed Maie, fundador e CEO do Instituto Técnico Cooperativo Malaq Laye na Somália, que descreveu alguns dos desafios enfrentados pelo movimento cooperativo em seu país.
Em fevereiro, uma equipe da Faculdade entregou um programa de educação executiva em parceria com o Instituto de Ensino Financeiro da Climbs. Uma delegação da Climbs participou da Conferência Centenária da Faculdade como parte de um pacote, incluindo uma masterclass executiva certificada de um dia.
A guerra civil da Somália, que continua desde 1991, afeta a indústria do país e, por muitos anos, o país carecia de um governo central permanente. As cooperativas de pesca, transporte e agricultura sobreviveram ao conflito, mas todas as outras indústrias haviam desaparecido, explicou Maie, cujo instituto ajuda essas cooperativas a acessar o treinamento. Ele diz que a primeira universidade cooperativa da Somália está sendo montada.
Questionado sobre como as cooperativas podem mudar a economia, o professor Novkovic disse aos delegados para "fazerem o que puderem onde estão". "Temos exemplos que funcionam, mesmo que o modo como funcionam talvez não funcione. Você precisa dizer - não é assim que fazemos as coisas ", acrescentou.
Ross acrescentou que o sistema educacional na Inglaterra está "enraizado no século 19" e "não é adequado ao objetivo".
“Devemos pensar constantemente em como incorporamos o aprendizado em nossa vida cotidiana. Precisamos nos lembrar de que novas formas de aprender são formas de avançar”, disse ela.
Fonte: CoopNews/Anca Voinea
Negócios
A ComTexto é uma empresa especializada em pesquisa de mercado de Porto Alegre e nos ajudou a desenvolver essa pesquisa incrível. Através dela, buscamos entender os jovens trabalhadores ou associados do cooperativismo e sua relação com esse sistema.
O estudo reuniu, entre homens e mulheres, 54 pessoas de Porto Alegre e região Metropolitana e 347 pessoas do interior do Estado. Todas elas trabalham ou são associadas em alguma cooperativa e têm de 16 a 34 anos.
Venha ver os principais resultados e conhecer um pouquinho mais desse perfil!
Lazer e Informação
Não precisa nem dizer, né? Os meios preferidos dos jovens foram, disparados, as redes sociais e os sites e blogs informativos. Logo em seguida veio a TV.
Já os conteúdos preferidos dos entrevistados foram assuntos acadêmicos de suas áreas, tecnologia e inovação, e cultura e entretenimento. Nada novo sob o sol das Gerações Y e Z, não acha?
Planos para o Futuro
Pelo visto, o que vem por aí no cooperativismo é uma galera empolgada por fazer acontecer e que cada vez mais se preocupa com como mudar esse mundo pra melhor.
Questionados sobre seus planos para os próximos cinco anos, os respondentes indicaram que adorariam viajar e conhecer o mundo, ajudar os outros a mudarem suas realidades de vida e ver o Brasil um país mais justo.
Além de quererem fazer a diferença, os jovens estão otimistas dentro do cooperativismo: mesmo em tempos de crise e alta do desemprego, 73,1% dos pesquisados acreditam que estarão “em uma situação ou posição mais importante ou de maior responsabilidade” nos próximos cinco anos em suas carreiras. Por aqui, sentimos firmeza!
Carreira
No âmbito profissional, os pesquisados – dos quais a maioria se formou em ou está cursando cursos relacionados à administração e gestão – normalmente estudam e trabalham simultaneamente.
E não para por aí o investimento na carreira: esmagadores 71,1% dos respondentes afirmaram que já realizaram cursos de capacitação, demonstrando um grande envolvimento e dedicação! Hoje, eles estão centrados em três principais áreas de atuação: Agro, Saúde e Crédito.
Jovem + Cooperativismo
Quanto à relação dos jovens com o cooperativismo, parece que essa é uma união estável. Com tendências à comunhão de propósitos, essa geração é bastante engajada e indica apreciar principalmente o comprometimento que as cooperativas têm com os associados e com a sociedade, bem como o próprio modelo cooperativista.
Além disso, 86,3% dos respondentes acham que suas cooperativas incentivam o desenvolvimento pessoal e a capacitação. E 72,1% têm como ideia construir carreira em uma cooperativa. Não é por nada, afinal, 76% deles demonstram estar satisfeitos com seus salários.
É… dedicação e lealdade são palavras que descrevem bem a relação dos jovens com o cooperativismo. Com cerca de 65% deles afirmando “vestir a camisa” de suas cooperativas e, ao mesmo tempo, dizendo que recomendam para amigos e/ou familiares que façam parte de uma cooperativa. E aí, você é pilhado assim também?
Visão: como comunicar?
Mesmo com um pensamento positivo a respeito do cooperativismo, muitos respondentes ainda percebem a forma de transmissão de informações a respeito do modelo como ineficaz quando se trata de atingir outros jovens. Para eles, o mercado tradicional se comunica de forma mais atrativa, o que faz com que menos pessoas conheçam o cooperativismo.
Satisfação
Em geral, os pesquisados se sentem acolhidos por suas cooperativas e acreditam que o ambiente em que estão agora é mais saudável do que outros espaços de trabalho em que já estiveram.
Por causa dessas considerações, 69,3% dos jovens indicaram que estão satisfeitos ou totalmente satisfeitos em termos profissionais. Dê uma olhada:
Com tantos resultados que revelam pessoas empolgadas, felizes e cheias de vontade, fica difícil não ser otimista, né?
Vamos juntos em busca de novas possibilidades de crescimento! Essa pesquisa pode ser uma ótima forma de começar!
Negócios
Fala sério, achou que ia ter que esperar até semana que vem pra assistir o novo episódio, diz aí? Temos uma surpresa pra você, a 4ª temporada de Histórias Reais do Cooperativismo reservou para hoje o lançamento do último episódio, que vale muito a pena conferir. Convidamos você conhecer a história de Tiago Moroni de Souza! Pra fechar com chave de ouro e em grande estilo a 4ª temporada!
Antes disso, você já assistiu os três primeiros episódios? Samara, Nikolas e Dona Conceição, personagens com histórias incríveis de vida, que compartilham o seu amor e a sua identificação com os valores do cooperativismo. Se já conferiu, compartilha com os amigos e familiares, deixe o seu comentário, interaja conosco e não esqueça de deixar o seu like.
Mestre em Cooperar
Tiago é diretor de negócios da Cooperconcórdia. Além de ser um baita profissional, ele mostra como é possível unir o foco no resultado com a transformação do futuro de jovens. É inspiração pura, que traz a essência do personagem, uma liderança positiva que contagia as novas gerações em relação aos valores e princípios do cooperativismo. E como é bom saber que temos pessoas dispostas a melhorar o futuro, ensinando e contribuindo para a formação de cidadãos responsáveis e conscientes!
Confira a história do Tiago clicando aqui! E não esquece de deixar nos comentários a sua opinião. Ela é muito importante pra nós!
Temporadas #1, 2 e 3
Histórias Reais do Cooperativismo já está na sua quarta temporada. Confira as pessoas conhecidas nas temporadas anteriores nos links abaixo:
TEMPORADA #1: http://bit.ly/HistóriasReaisTemporada1
TEMPORADA #2: http://bit.ly/HistóriasReaisTemporada2
TEMPORADA #3: http://bit.ly/HistoriasReaisTemporada3
Negócios
As cooperativas agropecuárias gaúchas devem fechar 2019 com um faturamento próximo a R$ 25 bilhões, dando continuidade ao crescimento registrado entre 2016 e 2018. Apesar do momento tímido que a economia brasileira vive, o setor cooperativo continuou avançando em patamares superiores a outros segmentos do País e do Estado, e a expectativa é de que esse crescimento continue. O plano safra tem contribuído na estratégia de investimentos com juros e condições mais atrativas. As sucessivas safras boas desde 2013/2014, assim como preços favoráveis de alguns produtos, também têm ajudado a melhorar os níveis de faturamento do cooperativismo a cada ano.
A Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS) aponta para este final de ano um cenário de estabilidade para o setor agrícola. A perspectiva é de uma safra normal com sustentabilidade de preços, mas ainda com a preocupação das constantes elevações dos custos de produção que o setor produtivo vem enfrentando nos últimos anos. Conforme o presidente da entidade, Paulo Pires, enquanto o PIB não der sinais de crescimento mais robusto, o setor cooperativo e seus associados buscam o aumento médio da produtividade no campo e nos empreendimentos que possam dar melhores respostas em resultados no final do exercício ou safra.
No Brasil, o crescimento da economia está sinalizando fechar 2019 com PIB de 1%, pouco acima do estimado de 0,9%. As projeções para 2020, por sua vez, indicam um crescimento de 2,24% no PIB. De acordo com Pires, o ideal para a retomada dos investimentos é um crescimento da ordem de 3% ao ano. Para o Rio Grande do Sul, deve se confirmar um aumento superior ao PIB nacional, podendo ficar acima de 2%. “O que se percebe é que o Estado ainda enfrenta problemas com as suas finanças e continua buscando saídas para a crise financeira. De outra parte, os setores econômicos estão realizando investimentos, como é o caso das cooperativas agropecuárias, aproveitando as oportunidades que se apresentam no mercado”, afirma.
Expectativa positiva para 2020
Para 2020, a FecoAgro/RS acredita que a produção agrícola será maior, caso as condições climáticas sejam favoráveis como nas últimas sete safras. Na opinião de Pires, o principal desafio para o setor cooperativo e para o agronegócio gaúcho e brasileiro será acompanhar as inovações no campo, principalmente no meio digital. “O momento é de expectativa por dias melhores para o ano que vem com a retomada econômica, aumento na busca por investimentos e maior demanda no mercado internacional por alimentos, principalmente a proteína animal”, observa.
As cooperativas agropecuárias acreditam na continuidade das reformas e sua implementação por serem importantes para a retomada do crescimento econômico do País e enfrentamento das deficiências em infraestrutura como estradas, portos, ferrovias, energia, logística, pesquisa, entre outras. A solução para estas questões melhora a competitividade. Segundo o dirigente, o setor cooperativo agropecuário trabalha com diversidade de produtos, o que exige grande demanda por financiamento, devido à baixa rentabilidade e o elevado risco enfrentado. “Na média, o setor trabalha com margens estreitas que ficam entre 2% e 4% sobre o movimento econômico. Isso exige gestão eficiente para atender mais de 50% da produção agropecuária que passa pelas cooperativas gaúchas”.
O crescimento da atual safra de verão, comparando o volume de produção, foi de 2,4%, segundo dados do IBGE. A área plantada avançou em 1,81%, refletindo em maior ganho de produtividade. Por outro lado, o Valor Bruto de Produção (VBP) das principais culturas de verão foi de R$ 31,3 bilhões, significando um avanço de 4,1% em relação ao ciclo anterior. Já pelo lado das culturas de inverno, houve uma evolução na área plantada em 5,21%, em relação ao ano anterior. Os números de safra apontam para um volume de produção de 3,1 milhões de toneladas ante às 2,5 milhões de toneladas na temporada passada, o que representou um crescimento de 26% no volume de produção e de 31,9% no VBP.
Os custos da formação das lavouras, por sua vez, foram superiores a 5% em relação à safra passada. Alguns produtos com preços menores têm pressionado os resultados de culturas como o arroz e o trigo. Na pecuária, ao contrário, são observados crescimento para todos os segmentos de proteínas, dada a forte demanda da China por proteína animal, o que vem gerando um movimento de alta nos preços nos últimos meses. As cooperativas com plantas frigoríficas estão aproveitando esta oportunidade.
Fonte: Assessoria de Comunicação da FecoAgro/RS
Crédito da foto: Divulgação Cotricampo
Negócios
No dia 10 de dezembro a Ceriluz completou 20 anos de Geração de Energia e para comemorar optou por valorizar a origem desse trabalho, ou seja, a CGH Nilo Bonfanti, usina aniversariante, que entrou em operação em 1999, no município de Chiapetta. “Apesar de pequena em porte (0,68 Megawatts) ela é grande em termos de importância para o desenvolvimento da Ceriluz e da região. A CGH Nilo Bonfanti é o embrião de todas as demais usinas que vieram depois e ainda estão por vir. Acostumados a trabalhar com distribuição de energia, a geração de energia foi um mundo novo que proporcionou grandes conquistas para a Cooperativa e seus associados”, avalia o presidente da Ceriluz Iloir de Pauli.
O ato que marcou a passagem dos 20 Anos de Geração da Ceriluz aconteceu no dia 13 de dezembro, quando diretores e conselheiros da Cooperativa estiveram em Chiapetta, onde apresentaram um pouco dessa história de desafios em evento que aconteceu às 11 horas, na Câmara de Vereadores, e contou com a presença de lideranças regionais. “É um orgulho para Chiapetta ser a sede da primeira usina de geração de energia da Ceriluz e que foi o grande laboratório da Ceriluz na questão da geração de energia, que é, sem dúvida nenhuma, um dos principais insumos necessários para que se possa promover o desenvolvimento econômico, tanto na agricultura, quanto na zona urbana”, afirmou o prefeito Eder Luís Both.
Na oportunidade foi realizado ato de assinatura de um protocolo de intenções, onde a Ceriluz se propõe a doar ao município uma área de aproximadamente 10 mil metros quadrados, relativa à cascata do rio Buricá, paralela a CGH Nilo Bonfanti, de modo que este possa fazer uso dela como atração turística e lazer. “Estaremos juntamente com a Câmara de vereadores e a comunidade, debatendo melhor esses aspectos, para que possamos, num futuro breve, concretizar essa doação e aperfeiçoar e investir ainda mais no nosso balneário, conciliando de maneira sustentável o lazer, o turismo, o entretenimento, com a geração de energia e o desenvolvimento econômico da comunidade”, finalizou o prefeito.
A atividade de comemoração dos 20 Anos de Geração de Energia da Ceriluz integrou a programação da 20ª Mateada e Folclore de Chiapetta – Feira Comercial, Industrial e Agropecuária.
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“A educação tem sido um princípio cooperativo desde os dias dos pioneiros de Rochdale até os tempos modernos”, diz Bruno Roelantes, diretor geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI). Como palestrante na Conferência Centenária do Colégio Cooperativo, Roelants disse que a educação apareceu na primeira lista de práticas dos pioneiros de Rochdale, que mais tarde se tornaram os sete princípios cooperativos. Os princípios foram revisados ao longo dos anos, mas a educação permaneceu um princípio constante.
A importância da educação cooperativa também é mencionada na Recomendação 193 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre a Promoção de Cooperativas, que argumenta medidas que devem ser adotadas para promover o potencial das cooperativas em todos os países, independentemente de seu nível de desenvolvimento. “A fim de ajuda-los e seus membros a desenvolver capacidades de recursos humanos e conhecimento dos valores, vantagens e benefícios do movimento cooperativo por meio de educação e treinamento”.
Adotada no início deste ano, a Declaração da OIT sobre o Futuro do Trabalho também enfatiza fortemente a importância da educação e garante que os sistemas de educação e treinamento respondam às necessidades do mercado de trabalho. A OIT compromete-se a apoiar o papel das cooperativas e da economia social e solidária, a fim de gerar trabalho decente, emprego produtivo e melhores padrões de vida para todos.
O plano estratégico da ACI, aprovado em sua Assembleia Geral em Kigali em outubro, inclui medidas para abordar do ponto de vista multidisciplinar a inclusão de cooperativas e a identidade cooperativa dos sistemas de ensino em todos os níveis do mundo. "As cooperativas são uma questão fundamental para ensinar em escolas e universidades", disse Roelants.
Em países como o Canadá, as cooperativas já estão na agenda das instituições de ensino. Sonja Novkovic, professora de economia e diretora acadêmica do Centro Internacional de Gerenciamento Cooperativo da Saint Marys University, em Halifax, Nova Escócia, falou sobre as principais instituições acadêmicas do país, que administram vários cursos e diplomas em cooperativas.
Estes incluem graduação, pós-graduação e pesquisa, incluindo um MBA com especialização em cooperativas. A Sobey Business School, em Saint Marys, oferece cursos presenciais e breves, bem como programas de pós-graduação on-line em tempo parcial. "O impacto está mudando a vida", disse o professor Novkovic. "Essa exposição dá às pessoas a confiança de que o modelo cooperativo é a melhor maneira de fazer negócios".
Ela acredita que o desafio para os educadores é "pegar a tocha e fugir com ela" em vez de esperar que o mundo mude. "As universidades são financiadas por empresas e as cooperativas precisam chegar lá com fundos ... é a única maneira que as universidades ouvirão", acrescentou. A Dra. Cilla Ross, vice-diretora do Colégio Cooperativo, que subiu ao cargo de diretora este mês, destacou algumas das principais iniciativas da organização em torno do desenvolvimento de cooperadores, desenvolvimento de capacidade cooperativa, avanço da política cooperativa e progresso da cooperação global.
Ela disse que o Colégio tem uma abordagem diferente para o ensino e a aprendizagem, para combater um foco cada vez mais restrito em todo o mundo sobre o que significa educação.
A mudança na legislação permitiu à faculdade começar a desenvolver uma universidade cooperativa, disse ela.
"Estou empolgado com o futuro do trabalho, embora seja precário", disse Cilla, acrescentando que são oportunidades para cooperativas.
Um ex-aluno do Colégio, Professora Esther Gicheru, disse que sua organização atual, a Educação Cooperativa do Quênia oferece certificados, diplomas e cursos de pós-graduação para 6.000 estudantes. A universidade remonta a 1952, quando foi criada como escola de cooperação, e mais tarde se tornou. Ele trabalha em estreita colaboração com cooperativas e cooperativas de crédito locais para traduzir ideias em ação e fornecer programas de curto prazo para o movimento.
A professora Gicheru disse que a universidade está agora desenvolvendo uma plataforma conjunta para que as cooperativas compartilhem pesquisas e conduzam projetos de pesquisa colaborativa entre instituições educacionais e o movimento cooperativo.
Outro parceiro, a federação de seguros Climbs, fornece treinamento para 4.000 cooperativas membros nas Filipinas - um país com 14.000 cooperativas. Desde 2011, eles treinaram 3.000 líderes de cooperativas.
Os delegados também ouviram do professor Mohamed Maie, fundador e CEO do Instituto Técnico Cooperativo Malaq Laye na Somália, que descreveu alguns dos desafios enfrentados pelo movimento cooperativo em seu país.
Em fevereiro, uma equipe entregou um programa de educação executiva em parceria com o Instituto de Alfabetização Financeira de Climbs. Uma delegação da Climbs participou da Conferência Centenária da Faculdade como parte de um pacote, incluindo uma masterclass executiva certificada de um dia.
A guerra civil da Somália, que continua desde 1991, afeta a indústria do país e, por muitos anos, o país carecia de um governo central permanente. As cooperativas de pesca, transporte e agricultura sobreviveram ao conflito, mas todas as outras indústrias haviam desaparecido, explicou Maie, cujo instituto ajuda essas cooperativas a acessar o treinamento. Ele diz que a primeira universidade cooperativa da Somália está sendo montada.
Questionado sobre como as cooperativas podem mudar a economia, o professor Novkovic disse aos delegados para "fazerem o que puderem onde estão". "Temos exemplos que funcionam, mesmo que eles não funcionem. Você precisa dizer - não é assim que fazemos as coisas ", acrescentou.
Ross acrescentou que o sistema educacional na Inglaterra está "enraizado no século 19" e "não é adequado ao objetivo".
“Devemos pensar constantemente em como incorporamos o aprendizado em nossa vida cotidiana. Precisamos nos lembrar de que novas formas de aprender são formas de avançar”, disse ela.
Fonte: Coopnews
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A Unicred Missões Noroeste marca a chegada dos seus 27 anos com uma grande novidade. A partir de agora, a instituição financeira cooperativa passa a se chamar Unicred Eleva. “Eleva tem um significado tão poderoso que escolhemos para dar sentido a tudo que fazemos: a prestação de um serviço exclusivo e que preza por um relacionamento cada vez mais próximo do nosso cooperado e da comunidade onde estamos inseridos”, explica Dr. Pedro Paulo Moro, Presidente da Unicred Eleva.
A restruturação chega como um novo desafio, para levar o crescimento da cooperativa ainda mais longe. “Queremos reforçar nossa história, calcada nos princípios do cooperativismo para criar um mundo com cada vez mais prosperidade, pois acreditamos que, juntos, vamos vencer e elevar ainda mais estes valores”, acrescenta Dr. Pedro Paulo. A Unicred Eleva conta com gestão atuante na comunidade, participando de feiras e eventos, nos quais apresenta seus produtos e serviços. Também é destaque pela atuação em projetos de sustentabilidade e meio ambiente, utilizando, inclusive, em suas agências placas solares de energia renovável.
A mudança é uma evolução natural do negócio da cooperativa, uma das mais antigas do Rio Grande do Sul, abrangendo 55 municípios e mais de 4 mil associados. A perspectiva é de expansão para 2020, com a abertura de novas unidades. A Unicred Eleva oferece uma assessoria financeira premium, com soluções customizadas para cada um de seus cooperados, com relacionamento próximo e exclusivo e atuando no desenvolvimento das comunidades onde está inserida. As informações sobre a mudança podem ser conferidas nas novas redes sociais (Facebook, Instagram e Twitter) da cooperativa, através do endereço @unicred.eleva.
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A Cooperativa Santa Clara recebeu na tarde de ontem (9/12), o IX Prêmio Folha Verde, na categoria Cooperativas Agrícolas. Concedida pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul a pessoas, instituições e empresas que trabalham para garantir o crescimento do setor agropecuário e da economia gaúcha, a homenagem foi entregue durante solenidade realizada no Teatro Dante Barone, em Porto Alegre. Diversos convidados, imprensa e autoridades ligadas ao setor primário prestigiaram o ato.
O presidente da Cooperativa Santa Clara, Rogerio Bruno Sauthier, acompanhado do diretor Administrativo e Financeiro, Alexandre Guerra, e do diretor Industrial do Setor Lácteos, João Seibel, agradeceu a indicação, salientou a importância do prêmio e lembrou a história centenária da Cooperativa. “A Cooperativa Santa Clara se sente muito privilegiada, porque existem muitas outras cooperativas que merecem, que são ótimas e que trabalham muito pelo Rio Grande do Sul. A Santa Clara, em sua história de 107 anos, sempre trabalhou plantando o bem, procurando ser honesta e construindo a paz. Só tenho a agradecer em nome da Cooperativa, que ao longo da sua história, passou por muitas dificuldades. Mas para ficarmos fortes temos que passar por adversidades. Por isso o Prêmio Folha Verde significa muita coisa”, frisou.
A escolha dos vencedores foi realizada no mês de outubro, pela Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa gaúcha. Os vitoriosos foram selecionados entre os nomes apresentados pelos parlamentares.
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Em um ambiente decorado, com música tema e beca dentro da proposta estipulada, os 26 alunos que concluíram o Programa de Gestão e Liderança da Propriedade Rural da Dália Alimentos tiveram uma formatura similar à de graduação. O jeito simples da cooperativa em organizar seus eventos, miscigenando emoção ao espírito cooperativista e familiar, deu o tom da solenidade com a entrega de certificados aos alunos que frequentaram as aulas realizadas entre abril e novembro deste ano, intercalando encontros quinzenais, totalizando carga horária de 80 horas.
A formatura reuniu os 26 jovens e familiares que se encontraram na sede da SCREC, em Encantado, na manhã do dia 5 de dezembro. O momento solene e especial marcou a trajetória destes jovens que, por muitas vezes, acordaram cedo e percorreram diversos quilômetros para participar das aulas promovidas pela Cooperativa Dália Alimentos em parceria com a Univates e apoio do Sescoop/RS.
Cada formando recebeu um certificado, uma caneta personalizada da Dália Alimentos, além de um mimo da Univates, entregues pelo presidente do Conselho de Administração da Dália Alimentos, Gilberto Antônio Piccinini, pelo vice-reitor da Univates, professor Carlos Cyrne e pela professora e diretora de Desenvolvimento de Pessoas da Univates, Evania Schneider, respectivamente.
Ao se pronunciar, Cyrne relatou que a Dália Alimentos é a manifestação do apreço às pessoas. “Uma cooperativa que estrutura um programa como este, que dá emoção a ele e traz o jovem e sua família para próxima dela, é algo elogiável. Nós, da Univates, só temos a agradecer à Dália por nos convidar a ser parceiros deste programa, a nos emprestarem estes jovens, a quem ensinamos e, principalmente, com quem aprendemos muito. O convívio com cada um de vocês foi enriquecedor através da criação de laços de amizade, da identificação de cada dificuldade e da solução de cada problema. A vocês, o nosso muito obrigado”, expressou Cyrne.
Piccinini parabenizou os formandos e as famílias e falou em nome do Conselho de Administração, com seus integrantes presentes no evento. “A formatura é o ápice do quanto vocês se empenharam durante as aulas, buscaram pela qualificação, pelo aprendizado e pelo conhecimento. O objetivo do Programa Gestão e Liderança da Propriedade Rural foi o de fortalecer o espírito cooperativista, estimulando os jovens a desenvolverem habilidades de liderança e gestão da propriedade com foco na sucessão rural”.
Durante a cerimônia alguns alunos apresentaram, de forma resumida, seus trabalhos de conclusão de curso e o aluno Renato Baratto falou em nome da turma, agradecendo a oportunidade de aprendizado e recordando os momentos felizes vividos e a amizade cultivada ao longo de cada aula.
Entre ida e volta, 260 quilômetros
Acordar às 3h da manhã para ordenhar as vacas leiteiras, organizar a propriedade para depois percorrer 130 quilômetros até a cidade de Encantado não foi empecilho para o casal Carlos (31) e Alcione Becker (30), de Vale do Sol. Pelo contrário, os pais do pequeno Vicente (7) mantiveram essa rotina de abril até novembro, período das aulas. O casal empreendedor, que ingressou na atividade leiteira há seis anos e começou do marco zero, trabalha com a produção de 150 litros de leite diários, no interior da localidade de Fontes do Vale. Alcione conta que logo se interessam pelo programa depois de ler a uma reportagem no Jornal Dália em Notícias. “Participamos da Escola do Leite e aprendemos muito e este curso foi algo surpreendente para nós, que somos tão novos e amadores no leite, mas que agora temos muita vontade de crescer, e vamos crescer”, projetou a formanda.
Conhecimento
Filho único, Renato Baratto (26) também trabalha com leite na propriedade do pai em Linha Miguelzinho Baixo, no interior de Putinga. Ele pretende melhorar geneticamente o rebanho, hoje responsável pela produção de 160 litros de leite por dia, e aprimorar o manejo na granja terminação de suínos. “Também soube do curso pelo jornal e como meu pai (Edegir) me incentivou, decidi me inscrever. Às vezes é muita informação para pouco tempo de aula. Todo conteúdo repassado foi muito importante e o coleguismo com a turma, as conversas nos proporcionaram muito conhecimento”, avalia o jovem.
Mais formação
Graduada em Administração de Empresas, Andreza Balerini (24) foi outra integrante da turma e visa melhorar a gestão da propriedade em Linha Alto Alegre, zona rural de Vespasiano Corrêa. A família atua com leite e grãos, sendo a pecuária leiteira a principal atividade com 2,6 mil litros produzidos por dia. “A formação na faculdade contribui bastante, mas participar de um curso especifico em que o tema central é a sucessão familiar é muito diferente. A gestão é complexa e por isso precisamos sempre estar em busca de aperfeiçoamento”.
Formandos
Formaram-se os seguintes jovens: Adnan Jean Cagliari (Relvado), Alcione Becker (Vale do Sol), Alice Deviti (Vespasiano Corrêa), Anderson Buffon (Guaporé), Anderson Malaggi (Anta Gorda), Andreza Balerini (Vespasiano Corrêa), Carlos Becker (Vale do Sol), Eduarda Agostini (Relvado), Everton Gerhardt (Arroio do Meio), Fabiano Oestreich (Paraíso do Sul), Gabriel Felini (Montauri), Hériqui Martini (Relvado), Josué Gonzatti (Encantado), Kátia Lansing (Arroio do Meio), Leonardo Marques (Vespasiano Corrêa), Leonardo Schmidt (Canudos do Vale), Maicon Spies (Roca Sales), Maicon Zanuzzo (União da Serra), Maiquel Pappen (Boqueirão do Leão), Marcelo Zampeze (Guaporé), Mateus Sachett (Marques de Souza), Matias Pappen (Boqueirão do Leão), Micaela Hister (General Câmara), Renato Baratto (Putinga), Tiago Brock (Marques de Souza) e Tiago Marqueze (Pouso Novo).
Com informações e fotos de Carina Marques, assessoria de imprensa Cooperativa Dália
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Chegar aos 21 anos de existência com um grande legado e uma perspectiva ainda melhor para o futuro é motivo de orgulho para qualquer empresa. Com este pensamento e visando a evolução do seu negócio, a Unicred Centro-Oeste RS a partir de agora passa a se chamar Unicred Ponto Capital, nome aprovado em assembleia junto com seus cooperados.
“A mudança representa um momento especial e um novo posicionamento com denominações mais contemporâneas. E vamos além. Ponto Capital traduz um pouco de Santa Maria, cidade que nos acolhe com muito carinho e que pulsa no coração do Rio Grande do Sul como um marco histórico que irá nos conduzir para um futuro de ainda mais prosperidade”, comenta o Dr. Flávio Jobim, presidente do Conselho de Administração da Unicred Centro-Oeste RS.
A nova Unicred Ponto Capital é uma das maiores do Rio Grande do Sul, atendendo 49 municípios no RS e mais de 6 mil cooperados. Conta com mais de R$ 320 milhões de ativos totais e administra uma carteira de crédito de R$ 224 milhões. Tem dois pilares principais em sua atuação: o econômico e o social. Com forte participação no desenvolvimento regional, a singular registra trajetória ascendente desde a fundação e crescimento acima da média.
E este crescimento continua forte neste momento. Junto com o novo nome, a instituição financeira cooperativa anuncia sua expansão e se prepara para inaugurar sua primeira agência fora do Estado. E o local escolhido foi Recife, em Pernambuco. “A cidade conta com um polo de tecnologia e saúde muito forte, que se encaixam muito bem com o serviço exclusivo e de excelência que oferecemos há mais de 20 anos para nossos cooperados”, acrescenta Dr. Jobim. “Então, o Ponto Capital também está ligando de forma muito forte dois municípios com significados muito especiais – Santa Maria e Recife – considerados ‘cidades coração’ de seus estados”, finaliza.
A Unicred Ponto Capital continuará a oferecer soluções personalizadas de acordo com o perfil de cada um de seus cooperados, com relacionamento próximo e exclusivo e atuando no desenvolvimento da região.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Unicred RS
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Na manhã desta quarta-feira 4 de dezembro, foram reinauguradas as novas instalações do Supermercado Cotriel de Arroio do Tigre. Localizado na Rua 25 de julho, centro da cidade, tem uma área total de 500 metros quadrados, contando com amplo depósito de mercadorias e cinco caixas. A solenidade, realizada em frente ao local, contou com um grande número de clientes, autoridades, lideranças, conselheiros, diretores e assessores da Cotriel.
Compromisso da Cotriel com a comunidade é ressaltado pela administração municipal
Ao falar em nome do prefeito Marciano Ravanello, o vice-prefeito, Vanderlei Hermes enfatizou que os 12 anos de história da Cotriel no município mostram o quanto ela abraçou a comunidade: Temos a satisfação de dizer que a Cotriel é a primeira em retorno de impostos, gerando 70 empregos na cidade e movimentando a nossa economia. Sou sócio da cooperativa e sei o quanto ela é importante para o nosso município que é composto em sua maioria de pequenos produtores ”, afirmou. “Estamos aqui porque essa região cresce junto conosco”, destaca presidente da Cotriel.
Leocezar Nicolini ressaltou que desde que chegou em Arroio do Tigre, a Cotriel sempre foi apoiada pela sociedade, o que é demonstrado com o crescimento no número de associados: “Este novo supermercado que reinauguramos é mais um pedido da comunidade. Desde 2007, a Cooperativa investiu no recebimento de grãos, venda de insumos e Loja de Ferragens e agora temos este supermercado, que é amplo e conta com ainda mais opções de compra para a comunidade.
Nelson Júnior Sebben, lembrou que nos últimos 60 dias mais de 70 pessoas trabalharam de forma intensa para que esta estrutura fosse reinaugurada: “Ressaltamos o trabalho incessante da equipe da filial de Arroio do Tigre, aos setores de apoio como obras e manutenção, informática, TI e contabilidade pelo empenho em fazer este supermercado funcionar. Agradecemos a família Schuster, que disponibilizou esta estrutura muito bem localizada e à sociedade de Arroio do Tigre, pelo apoio que tem nos dado, fazendo compras na nossa estrutura e fortalecendo o que é dela, pois este é o princípio da Cotriel”, salientou. "A comunidade nos pediu e tem nos apoiado e este mercado é resultado disso", ressalta administrador da filial.
Sebastião Valdeci Mendes, disse que este supermercado é uma reivindicação antiga da comunidade: “A credibilidade que a Cotriel tem, perante o associado e cliente desta região, mais uma vez proporcionou que um grande investimento viesse para a nossa filial. Nós, a nossa equipe, temos muita satisfação e estamos sempre procurando fazer um pouco mais. Valorizamos o empenho da diretoria e conselhos pela atenção dada à Arroio do Tigre. Este momento que estamos vivendo é muito bom, pois agora temos um supermercado ainda mais completo e esperamos o associado e cliente da nossa cidade e da região para fazer suas compras”, salientou.
A exemplo dos demais supermercados da Rede, na filial de Arroio do Tigre serão oferecidos mais de 12 mil itens em gêneros alimentícios, hortifruti, padaria com tortas doces e salgados e açougue, em um local amplo e moderno. Devido à reinauguração, serão sorteados 18 prêmios e todos os dias vales compras de R$ 150,00 entre os clientes que fizerem compras.
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A Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS) divulgou uma avaliação da safra de trigo 2019, que está no final da colheita no Rio Grande do Sul. Os dados da safra são positivos em relação a temporada passada quanto ao volume de produção. Em termos de área plantada, em 2018 o Estado cultivou 710 mil hectares, com produtividade média de 2.469 quilos por hectare, enquanto na safra 2019 a previsão é de 3.069 quilos por hectare segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já em relação ao volume de produção é de 2,2 milhões de toneladas superando a safra anterior em 25,4% que foi de 1,7 milhões de toneladas.
Levantamento realizado pela entidade junto às cooperativas filiadas na área de ação que abrange mais de 80% das regiões com produção de trigo no Rio Grande do Sul, a produtividade média obtida foi de 3.267 quilos por hectare 6,45% superior à previsão do IBGE. A avaliação da FecoAgro/RS é que, em uma visão geral, a safra é considerada boa, sendo que algumas regiões que colheram mais tarde sofreram na colheita com as chuvas ocorridas. Mesmo assim, de acordo com a entidade, é apenas uma parcela pequena do volume produzido.
As cooperativas agropecuárias gaúchas associadas da FecoAgro/RS originam mais de 50% da safra de trigo no Rio Grande do Sul. Em relação aos preços ofertado ao produtor, neste ano está 10,15% superior a médio do preço de 2018. A entidade indica que o produtor que colher 58 sacas por hectare cobre o desembolso ao preço atual na faixa de R$ 40,00 a saca. A informação é que em algumas lavouras a produtividade superou a 70 sacas por hectare.
A projeção da FecoAgro/RS indica que a lavoura no Estado vai gerar um volume financeiro superior a R$ 3 bilhões considerando o Valor Bruto da Produção gerada de R$ 1,45 bilhões que, somado ao aos gastos na formação da lavoura (custos) da ordem de R$ 1,7 bilhões perfaz esta cifra. A entidade conclui o comunicado afirmando que, considerando a cadeia como um todo, a circulação de recursos é bem superior a esse valor.
Com informações de Nestor Tipa Júnior/AgroEffective
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O presidente do Conselho de Administração da Unimed Porto Alegre, Flávio da Costa Vieira, anunciou no dia 29 de novembro, em coletiva de imprensa, a maior operação da história da Unimed Porto Alegre: a criação da holding Laçador Participações, já com suas primeiras aquisições, um investimento de mais de R$ 30 milhões. “A acelerada transformação no segmento da saúde exige mudanças e adequações para nos mantermos sólidos no mercado. Nesse contexto, a gestão atual da Unimed Porto Alegre identificou a necessidade de criar uma estrutura dedicada a conduzir a modernização, implementação de novos negócios para fortalecer a cooperativa médica, trazendo novos elementos alinhados ao propósito de fazer a diferença no cuidar das pessoas”, explica.
Segundo o presidente, o principal objetivo é estabelecer uma plataforma de investimentos e diversificação de negócios da Unimed Porto Alegre. O administrador da Laçador, Glauco Chagas, destacou as movimentações iniciais da organização, que prevê mais novidades em breve. A Laçador Participações passa a ser sócia com 20% da Unio Tecnologia, uma empresa especializada na criação, implantação e operação de soluções de sistemas para o segmento de saúde suplementar.
Dentre os serviços oferecidos pela Unio, há soluções para a comercialização de produtos, faturamento e pagamento, manutenção cadastral, autorização e regulação e contas médicas. Além disso, uma forte atuação em plataformas mobile com foco em serviços, canais de comunicação e analitycs e métricas. Por fim, o produto Unio SDK, que consiste em um conjunto de ferramentas, processos e tecnologias que permitem obter os melhores resultados na construção e sustentação dos softwares. Conforme Glauco Chagas, o sistema de gestão de planos pela Unio está em fase de desenvolvimento e será lançado em breve. “No futuro, poderá ser comercializado com demais interessados. É uma parceria que visa ao desenvolvimento de soluções tecnológicas que agreguem valor à cooperativa e a comercialização futura, para também gerar rentabilidade”, acrescenta.
A iniciativa assegura à Unimed Porto Alegre e suas operações mais inovação, desenvolvimento tecnológico, agilidade e eficiência para a entrega de soluções aos clientes e cooperados e toda a cadeia de stakeholders. Esta operação tem como sócios, além da Unimed Porto Alegre, a Unimed Vitória, Unimed Belo Horizonte, Central Nacional Unimed e Unimed Seguradora.
A segunda movimentação da Laçador é a aquisição da Sulmed* , operadora de assistência médica e odontológica que atua no segmento empresarial na capital gaúcha e região metropolitana há mais de 40 anos. A empresa adquiriu ao longo da sua história índices de satisfação de mais de 95% dos segurados e o reconhecimento da Agência Nacional de Saúde (ANS) em seu ranking de avaliação nacional. Com sede localizada na Av. Independência, em Porto Alegre, oferece atendimento aos seus clientes por meio de consultórios de especialidades e pronto-atendimento adulto e infantil, além de sua rede credenciada de
hospitais, serviços e clínicas. “A aquisição faz parte da estratégia da Unimed Porto Alegre. Permite nos fortalecer em um segmento de mercado e nos posiciona como um agente consolidador no mercado de planos de saúde brasileiro com a oferta de uma nova marca”, informa Flávio Vieira. Conforme ele, a marca Sulmed será mantida como uma empresa independente, o que significa que não haverá mudanças para os beneficiários e colaboradores das duas empresas.
Posicionamento Full Line
Com as aquisições da Sulmed e da Unio pela Laçador Participações, a Unimed Porto Alegre reforça seu posicionamento de player generalista full line , isto é, de oferecer ampla gama de produtos e serviços a todos os segmentos do mercado, com o objetivo de sustentar sua posição de liderança na sua área de atuação. Atualmente, a cooperativa está entre as operadoras de planos de saúde mais qualificadas do país, segundo a ANS, ocupando o quarto lugar entre as maiores operadoras médico-hospitalares com maior número de beneficiários do setor.
De acordo com Glauco Chagas, a Laçador Participações continuará investindo em novas aquisições, considerando a sua elevada capacidade financeira de investimento. "Contribuir para a liderança da Unimed Porto Alegre é um desafio constante, já que o mercado de planos de saúde é altamente competitivo e complexo. Por isso estamos atentos a todos os movimentos e seguiremos investindo em infraestrutura, inovação e melhoria de processos", destaca.
Sobre a Laçador Participações
É a holding de investimentos e diversificação de negócios da Unimed Porto Alegre com estrutura dedicada a conduzir a modernização e implementação de novos negócios, para fortalecer o modelo cooperativo, trazendo novos elementos alinhados ao propósito de fazer a diferença no cuidar das pessoas.
Sobre a Unimed Porto Alegre
Fundada em 1971, a Unimed Porto Alegre é uma cooperativa de médicos líder no mercado de assistência à saúde na Capital, Região Metropolitana, Centro-Sul e Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Conta com mais de 680 mil beneficiários e 347 pontos de atendimento entre serviços credenciados e próprios, o que constitui a maior estrutura em prestação de serviços à saúde dentro de sua área de atuação. A cooperativa conta com aproximadamente 6.800 médicos e tem estrutura própria para atendimento ao cliente, que inclui hospital em Guaíba, laboratório, Centros de Diagnóstico por Imagem, Centro de Oncologia e Infusão, prontos-atendimentos, Clínicas de Vacinas, Espaços Viver Bem, Unidade de Atendimento Pediátrico e SOS Emergências Médicas.
*Transação sujeita à aprovação da ANS
Com informações da Enfato Multicomunicação - (51) 3026-1261
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As cooperativas de Crédito poderão captar depósitos da caderneta de poupança para financiar a venda de imóveis, decidiu nessa quarta-feira (27/11) o Conselho Monetário Nacional (CMN). Em abril, o Conselho Monetário havia permitido a captação de depósitos da poupança rural pelas cooperativas.
A medida pretende aumentar a concorrência no crédito imobiliário. Para atuar nesse ramo, no entanto, as cooperativas precisarão estar enquadradas em critérios mínimos de porte e categoria. Para as cooperativas singulares que integram sistemas cooperativos de três níveis (cooperativas singulares, cooperativas centrais e confederações), será necessário patrimônio líquido ajustado combinado de pelo menos R$ 900 milhões.
O patrimônio mínimo cai para R$ 600 milhões para as cooperativas em sistemas de dois níveis (singulares e centrais, mas sem confederação). A exigência cai para R$ 300 milhões para cooperativas não integrantes de sistema cooperativo, desde que estejam classificadas na categoria de cooperativa plena.
Letras imobiliárias
Para facilitar a captação de recursos pelas cooperativas de Crédito, o CMN também autorizou essas instituições a emitir letras imobiliárias garantidas (LIG). Criadas em 2014, mas regulamentadas apenas em maio do ano passado, as LIG, em geral, são títulos de renda fixa destinados a fomentar o mercado imobiliário com prazo mínimo de dois anos.
As LIG têm garantia reforçada. Caso a instituição financeira que emitiu o título vá à falência, a bolsa de valores terá acesso aos imóveis e aos empreendimentos que as LIG financiaram e que servem como lastro do título. Assim, o investidor passará a ser detentor desses ativos no lugar do banco.
Além de liberar a emissão de LIG pelas cooperativas de Crédito, o CMN autorizou investidores estrangeiros a adquirir esses títulos a partir de março do próximo ano. Segundo o Banco Central, a medida amplia as fontes de recursos para o financiamento da construção civil.
O não residente só poderá comprar LIG por meio de depository receipts (recibos de depósito, em inglês). Certificados negociáveis emitidos em um país, os depository receipts representam ativos de empresa ou de banco de outro país. Até agora, a emissão desses recibos exigia autorização prévia do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários. Apenas a alteração de controle, criação de participação qualificada, participação estrangeira e conversão de dívidas subordinadas em ações continuarão a ser supervisionadas pelo BC.
Crédito agrícola
O CMN aprovou ainda uma linha de crédito de R$ 200 milhões para cerealistas com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Com juros de 7% ao ano e 15 anos de pagamento, a linha financiará obras e aquisição de máquinas e equipamentos necessários à construção de armazéns e à expansão da capacidade de armazenagem de grãos.
As primeiras parcelas só começarão a ser pagas depois de três anos. A criação da linha estava prevista pela Medida Provisória 897, que autorizou a União a conceder subsídios às empresas cerealistas.
Fonte: Easy Coop / Agência Brasil
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