Seminário reforça avanços em governança e sustentabilidade
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Encontro mostrou como a Cooperativa Vinícola Aurora vem consolidando práticas trabalhistas e de ESG no cooperativismo.
O cooperativismo vive um momento de fortalecimento na Cooperativa Vinícola Aurora, que vem ampliando sua atuação nas áreas trabalhista, de sustentabilidade e de ESG. Em mais uma safra, a Aurora mostra que é possível unir competitividade, responsabilidade social e valorização das pessoas que fazem parte da cadeia produtiva do vinho.
Na última quarta-feira (19), a cooperativa realizou a terceira edição do seminário trabalhista “Boas Práticas Aurora: direitos e sustentabilidade em foco”, na unidade Matriz, em Bento Gonçalves. O encontro reuniu o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4), Ricardo Hofmeister de Almeida Martins Costa, o vice-presidente, Alexandre Corrêa da Cruz, integrantes do Conselho de Administração da cooperativa, funcionários, associados e autoridades regionais, entre elas o prefeito de Bento Gonçalves, Diogo Siqueira.
Sustentabilidade como eixo estratégico
O primeiro painel tratou das iniciativas de sustentabilidade da Aurora com a participação do presidente do Badesul, Cláudio Gasta, e da gerente de Sustentabilidade da cooperativa, Cassandra Marcon Giacomazzi, com mediação do sócio da Cabanellos Advocacia, Luiz Henrique Cabanellos Schuh. Cassandra apresentou o Relatório de Sustentabilidade da Aurora, documento desenvolvido ao longo dos últimos dois anos e que chega à sua primeira edição publicada.
O material organiza os compromissos e indicadores da cooperativa em governança, meio ambiente, boas práticas trabalhistas e impacto social junto a mais de 1,1 mil cooperados. Segundo a gerente, o relatório marca um novo capítulo para a cooperativa, ao dar visibilidade aos projetos construídos na última década, fortalecer a transparência e reafirmar a responsabilidade com toda a cadeia da uva e do vinho. “Mais do que um documento técnico, o relatório simboliza a evolução institucional da Aurora e o horizonte que a cooperativa quer construir para o futuro”, enfatizou.
Foco nas relações de trabalho e nas safras
O segundo painel trouxe reflexões sobre direitos e relações de trabalho, com a participação do vice-presidente do TRT4, Alexandre Corrêa da Cruz, e do desembargador Fabiano Holz Beserra, diretor da Escola Judicial do TRT4. A mediação ficou a cargo do sócio da Cabanellos Advocacia, Camilo Gomes de Macedo.
Macedo destacou que a Aurora realiza, em média, 30 encontros anuais com associados para tratar de boas práticas trabalhistas, envolvendo 576 grupos familiares. Em 2025, os associados contrataram cerca de 1,6 mil safristas em um processo que contribuiu para a formalização de 10,2 mil trabalhadores safristas em toda a região. Essas ações vêm se refletindo em melhorias nos alojamentos, refeitórios e frentes de trabalho, fazendo da experiência da cooperativa uma referência para outras empresas pela transparência e efetividade das iniciativas implementadas nos últimos três anos.
Reconhecimento da Justiça do Trabalho
No encerramento do seminário, o presidente do TRT4, Ricardo Hofmeister de Almeida Martins Costa, ressaltou os avanços da Aurora como indutora de boas práticas em todo o setor, especialmente na promoção do trabalho digno e no cumprimento da legislação. Ele reforçou pontos da Constituição Brasileira que tratam do valor social do trabalho, lembrando que a livre iniciativa deve caminhar junto com o respeito aos direitos trabalhistas, sem precarização. Para o desembargador, a trajetória da cooperativa mostra que responsabilidade, compromisso com a lei e transparência geram resultados concretos para trabalhadores, associados e para a comunidade.
DNA cooperativista em movimento
O presidente do Conselho de Administração da Cooperativa Vinícola Aurora, Renê Tonello, destacou o processo de transformação vivido pela organização nos últimos anos. Segundo ele, a missão da Aurora é aprimorar continuamente suas boas práticas trabalhistas, a governança e toda a estratégia de ESG, em um trabalho construído de forma madura desde as primeiras agendas com o TRT4. “Chegar à terceira safra após a consolidação dessas ações traz mais segurança e orgulho para o quadro social. Trata-se de uma evolução coletiva, construída pela cooperativa, pelas entidades do setor, pelas autoridades do Judiciário e por todos que contribuem para fortalecer as melhorias”, pontuou.
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