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Representação de meio ambiente com a logo do Coop na COP30.
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Cooperativismo se destaca como solução ambiental rumo à COP30

  • Artigo Secundário 2

Movimento cooperativista brasileiro reforça papel estratégico no combate às mudanças climáticas e prepara ações para COP30 e Expointer 2025.

Cooperativismo e sustentabilidade são temas centrais das ações que o Sistema OCB e o cooperativismo brasileiro vêm articulando rumo à Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada de 10 a 21 de novembro de 2025, em Belém (PA). Com 12% da água doce do mundo e uma das maiores biodiversidades do planeta, o Brasil terá papel estratégico nas negociações ambientais e o cooperativismo quer ser reconhecido como parte da solução. 

Em preparação para o evento, o Sistema OCB elaborou o Manifesto do Movimento Cooperativista Brasileiro para a COP30, que reúne as principais contribuições e propostas do setor para a agenda climática. O documento destaca cinco eixos estratégicos: agricultura de baixo carbono, valorização de comunidades, transição energética, bioeconomia e adaptação às mudanças do clima. 

Ações coordenadas 

Com mais de 1 milhão de produtores rurais cooperados no Brasil, o modelo cooperativista permite o acesso facilitado a tecnologias sustentáveis, boas práticas de manejo e crédito. “Queremos mostrar na COP30 que as cooperativas são instrumentos de solução. Estamos prontos para ajudar o país a alcançar suas metas climáticas”, afirmou Fabiola Nader Motta, gerente-geral da OCB, em entrevista à Aliança Cooperativa Internacional (ACI)

No Rio Grande do Sul, o Sistema Ocergs também prepara uma importante contribuição: a Casa do Cooperativismo na Expointer 2025 será uma Casa Climática. O espaço terá como foco a consciência ambiental, a diversidade de biomas gaúchos e as soluções sustentáveis desenvolvidas pelas cooperativas nas diferentes regiões do estado. A proposta é valorizar o que se produz com respeito ao meio ambiente, da Serra ao Pampa, dos Campos de Cima da Serra ao Litoral. 

Conexão global com soluções locais 

Na entrevista à ACI, Fabiola destacou a importância da participação do cooperativismo nas negociações internacionais, como a própria COP30 e a Cúpula Social Mundial, que ocorre em Doha uma semana antes. “Se não estivermos presentes, não seremos lembrados. As cooperativas oferecem soluções para problemas ambientais, sociais e econômicos. Precisamos mostrar do que somos capazes”, afirmou. 

Outro ponto central do manifesto é o financiamento climático. O cooperativismo brasileiro defende a ampliação do acesso ao crédito verde, especialmente para cooperativas da Amazônia e de outras regiões com alto valor ambiental. “As cooperativas são caminho para conservar a floresta em pé e gerar renda às famílias que vivem dela”, reforçou. 

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