fbpx
Quatro homens sentados em cadeiras em um auditório durante um painel de discussão, com um telão ao fundo exibindo participantes conectados virtualmente.
Sistema Ocergs
Featured

Assembleias Gerais Extraordinárias traçam caminho do cooperativismo para 2025

  • Nenhum

Estratégias para fortalecimento político, de cultura, capacitação, representação e inovação são apresentadas

O presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, participou nesta terça-feira (03/12), em Brasília, das Assembleias Gerais Extraordinárias da CNCoop e da OCB.
Durante as reuniões foram apresentadas e aprovadas as ações prioritárias, assim como os orçamentos para o ano de 2025.

A AGE do Sistema OCB foi aberta por Tania Zanella, superintendente, que leu o Ato de Convocação e, em seguida, o presidente, Márcio Lopes de Freitas, destacou a importância de 2025 como um ano de oportunidades. Ele reforçou que o programa de educação política será um foco prioritário, com a missão de preparar estratégias robustas para defesa dos interesses das cooperativas. Outro ponto reforçado foi oferecer espaço para que os jovens possam participar mais do movimento. “Onde o cooperativismo está, existe mudança. Precisamos mostrar nossa força, nossa capacidade de organização e encarar os desafios que estão por vir”, afirmou. 

A superintendente explicou que o planejamento para 2025 foi cuidadosamente construído com base em uma série de insumos, que incluem a Pesquisa Nacional do Cooperativismo, workshops estaduais realizados antes do 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC) e diretrizes estratégicas do movimento. Esses elementos resultaram no Mapa Estratégico 2025, que irá dar orientação às ações voltadas ao fortalecimento da defesa e da representação política, com ênfase na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), e na continuidade do programa de educação política, desenvolvido em parceria com as Organizações Estaduais (OCEs).

Entre as iniciativas destacadas, estão o fortalecimento do time de Relações Institucionais, a ampliação das ações dos comitês nacionais de jovens e mulheres, e a gestão dos conselhos consultivos de ramos e de fóruns públicos, tanto nacionais quanto internacionais, em que o Sistema OCB possui assento. Também estão previstas ações em cooperação internacional, como o acordo firmado com a ApexBrasil, além de projetos voltados para o aperfeiçoamento do marco regulatório do cooperativismo e das políticas públicas. Os temas prioritários incluem ato cooperativo, reorganização de cooperativas, conectividade rural e participação em licitações.

Na esfera de negócios, um dos destaques será o lançamento do MarketCoop, um marketplace do cooperativismo brasileiro que, no segundo semestre de 2025, estará disponível para o consumidor final. Além disso, o planejamento contempla a promoção de feiras e rodadas de negócios, sempre em parceria com entidades como ApexBrasil, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), e Ministério das Relações Exteriores (MRE).

O foco em inovação também ganhará força, com novas ferramentas e conteúdos sendo disponibilizados no InovaCoop, como cursos, e-books e um banco de cases. Um programa de oficinas de cultura da inovação será oferecido às OCEs, com o objetivo de incentivar práticas inovadoras entre as cooperativas. Tania Zanella ressaltou que 2025, reconhecido pela ONU como Ano Internacional das Cooperativas, será um ano de expansão e destacou que o movimento precisa continuar fortalecendo sua imagem e reputação. “Entre as ações previstas, estão a produção de um documentário sobre o cooperativismo e um livro, além de uma exposição cultural. Nossa meta é obter o reconhecimento do cooperativismo como Patrimônio Imaterial do Brasil”, afirmou. 

Luiz Alberto Pereira, presidente do Sistema OCB/GO, trouxe uma perspectiva categórica sobre o papel transformador do cooperativismo, e enfatizou a contribuição do movimento para o desenvolvimento sustentável e a promoção da paz global. Para ele, o cooperativismo opera de forma única ao convergir com os três pilares fundamentais da Organização das Nações Unidas (ONU): o desenvolvimento social, econômico e ambiental.

Ele acredita que essa sinergia é um dos motivos pelos quais o cooperativismo foi escolhido, pela segunda vez, como foco do Ano Internacional. Luiz destacou que essa escolha reforça a responsabilidade do movimento em liderar mudanças significativas e em ser um exemplo global de práticas sustentáveis e inclusivas. “O cooperativismo não é apenas uma forma de organização econômica; é uma força global de transformação que promove a paz, o desenvolvimento e a justiça social e ambiental. Precisamos aproveitar esse momento de reconhecimento internacional para consolidar a nossa atuação e mostrar ao mundo que, onde há cooperativismo, há progresso”.

O presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, destacou a importância de abrir as portas do cooperativismo para as novas gerações, que estão no caminho para o futuro do movimento, que depende da inclusão e do protagonismo jovem. Para ele, oferecer oportunidades e espaços de liderança para os jovens é um imperativo estratégico, que fortalece a capacidade de resposta das cooperativas em um mundo cada vez mais dinâmico. “Precisamos construir um cooperativismo inclusivo, onde os jovens tenham voz e vez. São eles que trazem inovação e energia, e é nosso dever garantir que suas ideias encontrem terreno fértil para crescer. O desafio do cooperativismo brasileiro é ser ágil e adaptável, e isso só será possível se formarmos times diversos e inclusivos, prontos para enfrentar as mudanças com rapidez e eficácia”, pontuou.

Ricardo Khouri, presidente do Sistema OCB/TO, destacou o potencial transformador dos projetos vinculados ao Ramo Agro, e enfatizou os benefícios que essas iniciativas podem trazer para o fortalecimento do cooperativismo como um todo. Ele ressaltou a importância da intercooperação entre os diferentes ramos, com foco especial nas sinergias entre o Ramo Agro e o Ramo Crédito. “O cooperativismo é uma força motriz do desenvolvimento regional, e nossos projetos no Ramo Agro são um exemplo claro disso. Quando unimos o potencial produtivo das cooperativas agropecuárias com a solidez das cooperativas de crédito, criamos um ecossistema que gera renda, emprego e inovação. Essa integração é essencial para maximizar os benefícios para os cooperados e para toda a sociedade”, declarou.

Leia mais em: https://www.somoscooperativismo.coop.br/

Conteúdos Relacionados